A polícia disse que a pedra pesava cerca de um quilo |
As forças de segurança prenderam o homem que jogou uma pedra no para-brisa do caminhão que saía de um posto de combustível em Vilhena, estado de Roraima.
Willians Maciel Dias (32) fazia parte do grupo que bloqueava a passagem de caminhões, mesmo após o governo ter cedido em todas a revindicações dos grevistas. A pedra varou o para brisa, acertou e matou o motorista na cabine.
O que chamou-me atenção nesse crime foi a polícia prender logo em seguida o chefe da gangue que intimidava os motoristas, pois o que temos visto ocorrer há anos era a prisão dos paus-mandados mercenários por qualquer cem mil réis, mas havia uma estranha dificuldade de chegar aos chefes organizadores-pagadores... E tudo continuava como dantes no país da impunidade sistêmica.
Vejo agora os órgãos fiscalizadores atuando, acionando a Justiça. Uma das sentenças judiciais desta semana reforçava que as multas serão cobradas por não têm anistia. (No Carf, órgão ligado à Receita Federal, os conselheiros "perdoaram" multa de R$ 24 bilhões aplicada ao Banco Itaú, já na gestão Temer.)
A PUF desistiu de comandar a greve nas refinarias quando a Justiça aumentou a multa de R$ 500 mil para R$ 2 milhões por dia de paralisação.
Como se vê não haverá nas eleições de outubro a possibilidade de mudança dos parlamentares, governadores e presidente da República a serem eleitos.
A maioria dos pré-candidatos pleiteia reeleição.
Mas para vivermos em um Brasil Novo sem corrupção e impunidade, mesmo com esses mesmos políticos filiados às organizações criminosas partidárias, basta que os órgãos fiscalização atuem e cumpram suas atividades constitucionais.
Só com a vigilância de jornalistas e meios de comunicação não comprometidos esses órgãos passarão a fiscalizar.
Em passado recente, o principal fiscal do Executivo, o Legislativo, passou 20 anos sem analisar e aprovar as contas apresentadas pelo governo federal: desde 1996 até 2016!!!
Em todos esses anos o Legislativo vem atuando como chantagista a extorquir benesses do Executivo em todas as ocasiões.
Hora da mudança!
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