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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Feliz Brasil Novo

Palácio do Planalto

Para que o novo Brasil se torne realidade, muito do que já foi feito precisa continuar a ser feito. 

Para dar certo é necessário que os criminosos instalados na governança sejam punidos exemplarmente, devolvam os valores roubado, paguem multa e cumpram as penas estipuladas. Manter o foco nas investigações em andamento, nos seus desenvolvimentos e nas suas consequências. 

Os jovens procuradores do Ministério Público estão na linha de frente na luta por esse novo Brasil. 

Procurador Deltan Dallagnol do MPF

Os cidadãos brasileiros já sabem que os políticos, em sua maioria, são uma farsa. Só cuidam de seus interesses e estão nem aí com as necessidades do País. 

Tempo de economizar? Nem pensar! Aumentos de salários, mordomias, verbas de gabinete são propostos acintosamente, sem qualquer receio da população indignada e revoltada. 

Mas a população já sabe que só é percebida quando protesta contra essas atitudes tomadas em acordo interpartidário. O que demonstra a necessidade de maior atenção por parte do cidadão e dos meios de comunicação ao que se passa nos bastidores da política.

Algumas providências se fazem necessárias para que seja implantado um sistema político que atenda as necessidade da população e tenha compromissos com o País... Acima de qualquer outro: pessoal ou partidário.

1. Voto Impresso - A implantação do voto impresso nas eleições informatizadas é fundamental para uma apuração efetiva da vontade popular. Sem ele, estaremos sujeitos aos interesses dos que podem comprar favores dos responsáveis pelos programas do sistema eleitoral.

2. Fiscalização efetiva - Sobre as campanhas eleitorais e ao abuso do poder econômico sobre os eleitores mais desprovidos. A compra de voto, feita de maneira surreal, é reconhecida por 10 entre 10 pessoas consultadas. Os já eleitos usam seus assessores de gabinete - pagos com recursos públicos - para seus interesses pessoais: cadastrar eleitores e força-los a votar no candidato sob diversas ameaças, inclusive de que eles têm acesso ao voto dado nas urnas eletrônicas.


Equipe do MPF na força-tarefa da Lava Jato

3. Controle de Gastos para o Equilíbrio Fiscal - Está patente que os políticos não são a favor de reduzir gastos. Em 2016, muito se falou em controlar gastos, mas o que se viu foi um aumento de verbas, salários e mordomias aos já abastados senadores, deputados, vereadores, governadores... Exceto raríssimas exceções! 
Os proventos acima do teto constitucional é para ser contestado em qualquer situação. Mas o que se vê é uma condescendência interessada por parte dos juízes e ministros das mais altas cortes de Justiça. E as mazelas passadas são incorporadas como sob o dispositivo de "direito adquirido". 
Instituições como o STF têm de dar um basta nessas aberrações.

4. Sistema Preventivo Contra Corrupção - Implantação de sistemáticas de prevenção à corrupção. Canal de denúncias. Auditorias independentes. Teste de integridade funcional, que foi retirada do projeto das 10 medidas contra a corrupção proposta pelo Ministério Público Federal (MPF). 

Renan e Moro


A  quantidade de informações já obtidas e o desdobramento que elas podem ter, já são suficientes para pelo menos mais um ano de trabalho, por parte dos grupos-tarefas já existentes e mais outros que poderão ser criados para agilizar as providências.

Tudo isso com o cidadão de bem mantendo atenção redobrada sobre os governantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, que farão de tudo para voltar aos esquemas de fraude e corrupção anteriores que afundaram o País.

Ainda há muitos poderosos dispostos a tudo para barrar a instalação de um sistema político que tenha compromisso com o País, seja fiscalizado por órgãos competentes e preste contas à população. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Pelo fim das 'espertezas'

TABELA DO IMPOSTO DE RENDA

O ano vai chegando ao fim sem o esperado anúncio de ajuste das Tabelas do Imposto de Renda de 2017, de acordo com o índice da inflação. Para 2016 também não houve correção. 
A Câmara aprovou lei para que a correção fosse feita. Dilma vetou, mas os deputados não votaram o veto. 
Faz sentido, em um Legislativo hábil em chantagens junto ao Executivo.
Entre 1996 e 2015, a inflação alcançou 260,9%, patamar muito superior à correção na tabela realizada pelos governos no mesmo período: 109,6%, aponta Sindifisco, acumula defasagem de 72% e aumenta perda do trabalhador, principalmente os de menor salário, que eram isentos e passam a pagar IR mesmo sem ter aumento de salário. 
E agora, será que o governo Temer vai cometer a desfaçatez de usar a mesma omissão "esperta" de governos anteriores para aumentar o IR dos assalariados? Será?!

Para que o Brasil assimile os tão desejados valores éticos e morais - princípios de Justiça - se firmem na administração pública, após a exposição da realidade feita pelas investigações da Lava Jato e passe a ser copiado pelos demais cidadãos, é necessário que a prática seja exercida principalmente pela cúpula da governança. 
Toda a administração pública deveria adotar os mesmos compromissos assumidos pela empresa Odebrecht. Ou não?


JUROS DO CARTÃO DE CRÉDITO 

A partir da década de 90 do século passado, os gerentes dos cartões de crédito passaram a oferecer seus cards aos mais humildes e vulneráveis. Sabiam que pobre faz de tudo para pagar suas dívidas. É uma questão de honra. 
Como não têm maiores conhecimentos eles pagam os juros absurdos, sem questionar sua ilegalidade nos Procons ou nos Juizado de Pequenas Causas, como fazem as pessoas mais esclarecidas para se livrar da escorcha. 
A proposta de limitar em 30 dias a cobrança dos juros extorsivos, que chegou em novembro a 459,53%, é um basta nessa esperteza criminosa que infelicitou muitas famílias nas últimas décadas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mal acostumados

Muitos políticos não estão acreditando que a força-tarefa da Lava Jato está mudando o Brasil para melhor. 

Deltan Dellagnol, procurador do MPF na Lava Jato

Estavam acostumados a descumprir as leis e ficar por isso mesmo. 

A impunidade fazia parte do sistema. Tinha sido institucionalizada.

No máximo uma renúncia, cassação e perda de direitos políticos, que não impediam de continuar cometendo crimes até o retorno ao posto anterior. 

A maioria dos processos era arquivada por falta de indícios relevantes. 
É claro, só podia ser. Não havia investigação! 

Os Tribunais de Contas, o Ministério Público e a Polícia Federal eram desestimulados e dissuadidos - de diversas formas - a fiscalizar e investigar, de modo que o STF não tinha dificuldade de rejeitar ou arquivar denúncias. 

Com o Mensalão as coisas começaram a mudar. A Lava Jato veio confirmar que as leis devem ser cumpridas. 

Para quem estava acostumado a descumpri-las, estranha quando há empenho nas investigações, processo, prisão, multa, devolução do roubo... 

São esses os motivos que levam as organizações criminosas, instaladas nas mais nobres instituições da República, a tentar deter a Lava Jato. De qualquer maneira! 

Com o apoio dos cidadãos de bem, a Lava Jato continuará investigando os que não cumprem as leis. 
Trabalho esse que não era feito com competência e destemor há muito tempo. 

Juiz Sérgio Moro na força-tarefa da Lava Jato
Estamos vivendo um tempo histórico muito especial. 

A decisão do ministro Teori Zavascki, de trabalhar durante o recesso do Judiciário, e o apoio dado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para organizar a documentação da delação premiada da Odebrecht, nos dá muitas esperanças de um 2017 digno de ser celebrado com justiça, ética, competência, lucidez, honestidade...

Comunicado público da Odebrecht: confissão de culpa e compromissos de correção.

* Texto veiculado no site Migalhas: < http://www.migalhas.com.br/Leitores/250817 >

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cúpula ameaçada

Como a força-tarefa da Operação Lava Jato pretende agir para processar tantos políticos da cúpula do Executivo e do Legislativo denunciados na delação da Odebrecht? 

Michel Temer, Rodrigo Maia e Renan Calheiros

As informações e provas obtidas nas delações dos 77 executivos da Odebrecht envolvem cerca de 200 políticos da governança do país, incluindo o presidente Temer do Executivo, Renan Calheiros do Senado, Rodrigo Maia da Câmara, ministros de Estado, líderes partidários, parlamentares da base do governo, governadores, prefeitos... 

A quantidade de envolvidos atuando no governo Temer, na Câmara e no Senado é tão significativa que pode haver reações em grupo, com chantagens, obstruções e ameaças à governabilidade, visando emperrar e até anular as investigações. 
Esses farão de tudo para barrar as investigações, os processos e impedir o andamento dos trabalhos no Congresso. 

A estratégia da paciência e firmeza, utilizada até agora pela força-tarefa da Lava Jato, é a maior garantia de que o trabalho da Lava Jato será levado a cabo com sabedoria, competência e coragem. 

O pedido de apoio feito à sociedade pelo juiz Sérgio Moro e procuradores do MPF, faz todo sentido. 

Sem o apoio da opinião pública, instituições republicanas, sociedade organizada, redes sociais e dos  meios de comunicação, o trabalho da força-tarefa será muito mais difícil do que desde já reconhecemos ser. 

Fundamental o apoio dos ministros do STF nessa hora.

Nossas atenção e participação podem evitar manobras traiçoeiras contra a apuração das responsabilidades e punições. 

A carta do presidente Temer pedindo ao procurador geral da República, Rodrigo Janot, agilidade nas apurações dos crimes denunciados, aponta para uma evolução menos traumática da crise e para o aprimoramento do atual sistema político de governança, baseado na corrupção, chantagem, impunidade, tráfico de influência, desfaçatez, canalhice e deboche.

O compromisso sacramentado pela Odebrecht, em publicações nacional e internacional, precisa ser lido e assimilado pelos agentes públicos e privados do nosso País, com o maior empenho. 

As mudanças, nisso que aí está, são muito bem vindas!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Dimensão da Lava Jato

Se alguém ainda não tinha percebido a dimensão do trabalho desenvolvido pela força-tarefa da Lava Jato, agora percebeu o alcance.

As informações e provas obtidas nas delações dos 77 executivos da Odebrecht começam a ocupar a mídia.


Juiz Moro no Senado

Políticos da cúpula dos poderes Legislativo e Executivo fazem parte dos 200 denunciados por crimes de corrupção, caixa 2, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha...

Mas, calma! Nada de pânico! Agora, não adianta fugir da realidade, nem do Brasil.

Aos envolvidos, melhor mesmo e seguir roteiro já conhecido: aguarde a PF, responda o interrogatório inicial, exame de corpo de delito, registros, etc...


E, sem mais delongas, proponha logo sua delação premiada, devolva os valores recebidos, pague a multa, passe uns dias na prisão, ponha a tornozeleira e vá pra casa descansar.

Pronto, acabaram-se as angústias!


Força-tarefa da Operação Lava Jato


Com o apoio dos cidadãos de bem à Lava Jato, dentro em breve poderemos estar vivendo em um país bem mais limpo, justo e rico.
Isso depende de nós.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Fechado para balanço

Aparentemente, o Supremo conseguiu uma solução para a crise criada a partir da decisão voluntariosa do ministro Marco Aurélio de Mello. 
Só aparentemente. 

Na solução, tipo acordão, Renan ganhou por 6 x 3 o direito de desafiar a mais alta corte do país e ficar impune. 

Agora, qualquer um também vai querer peitar ou desrespeitar as decisões do STF. 

Ou alguém, de sã consciência, acha que depois de comprovadas as denúncias feitas na delação da Odebrecht, o STF vai obter da Câmara ou do Senado autorização para julgar algum dos 200 parlamentares envolvidos, como ocorreu com o senador Delcídio do Amaral ou do deputado Eduardo Cunha? 

Talvez seja preciso afixar na fachada do STF placa de "FECHADO PARA BALANÇO".


STF ao anoitecer

sábado, 3 de dezembro de 2016

Compromisso Odebrecht

O reconhecimento de culpa e o compromisso público da Odebrecht, maior empresa de engenharia e construção do Brasil, mostra um resultado - inimaginável até então - do trabalho competente do juiz Sérgio Moro na coordenação da força-tarefa da Operação Lava Jato.


Só os membros e cúmplices da Organização Criminosa, que saqueia o país há décadas, são contrários ao seus trabalhos. Isso, lá entre eles! 

Em frente às câmeras louvam  a Operação Lava Jato como sagrada, que alcançou inúmeros benefícios civilizatórios ao Brasil. 

Moro é um herói reconhecido nacional e internacionalmente. 

O resultado desse trabalho já é considerado como sendo a maior delação premiada do mundo.

Vida longa à Lava Jato!










quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Combate à impunidade

Os das trevas são mais espertos que os da luz. Os da luz aprendem a combater o bom combate, sem medo nem ingenuidade.


A Organização Criminosa que se apoderou das instituições da República está fazendo de tudo para escapar da Justiça. 


As armadilhas e ardis estão se multiplicando para sabotar o combate aos corruptos e corruptores, ora em andamento. 


Os quadrilheiros instalados em altos escalões se revelam defensores da impunidade, sem qualquer escrúpulo. 


A batalha decisiva se inicia. E todas as forças morais da sociedade deverão se engajar no combate aos criminosos que atuam no legislativo, no judiciário e no executivo. 


Os bravos componentes da força-tarefa da Operação Lava Jato  e similares, sentem-se desestimulados quando maioria da Câmara e o presidente do Senado insistem em aprovar leis que oficializam a impunidade. 

Desestimula também, quando ministros das altas cortes desqualificam e criticam os esforços feitos por eles – procuradores do MPF, delegados da PF, desembargadores e juízes do Judiciário - para combater a corrupção e a impunidade sistêmica. 

O embate, entre os defensores de criminosos e os defensores de um Brasil sem corrupção e sem impunidade - fica cada vez mais visível. 


As tentativas de ameaçar e intimidar os componentes das forças-tarefa da Operação Lava Jato e outras similares, não amedrontam os bravos do MPF, da PF e da Justiça. 


Processos por abuso de autoridade, abertos por qualquer um, contra os investigadores, delegados, juízes, etc. só atrapalharão o combate aos corruptos criminosos se - e somente se - forem aceitos pelos ministros do STJ e do STF. 


Apesar das idiossincrasias personalistas de alguns, eles pensarão duas vezes antes de usarem desse expediente para emperrar investigações, pois estarão sendo observados por seus pares, pelos meios de comunicação, pela sociedade organizada e pelos cidadãos esclarecidos. 


Sofrer por esse tipo de perseguição, faz parte do combate aos que coabitam nas trevas. 

Mas, será que isso seria motivo para arrefecer ou desistir da luta? Jamais! 


Todos esses canalhas, que ora se opõem às expectativas dos brasileiro de passar o Brasil a limpo, serão punidos. 

E o um novo Brasil será construído sob as diretrizes e atitudes dos homens e mulheres de bem. 


Vida longa à Lava Jato! 

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* Este comentário foi veiculado parcialmente no Espaço do Leitor do jornal A TARDE de 04.12.16, com chamada de primeira página e destaque na coluna.



Destaque no Espaço do Leitor de A TARDE

sábado, 26 de novembro de 2016

Manobras espúrias

Câmara e o Senado estão a um passo de se firmarem como poderes que zelam pelo que de melhor existe no Brasil e na alma dos brasileiros. 

Depende da ação de repúdio - por parte do deputados e senadores que honram seus mandatos - contra as manobras espúrias em andamento, visando deixar impunes os que cometeram crime de lavagem de dinheiro e corrupção em suas campanhas eleitorais. 

O descaramento dos líderes partidários mostra que se faz necessário um esforço especial para derrotar essas tentativas em plenário. 

Esperamos que os deputados e senadores honrados façam valer suas posições contra os crimes de lesa-pátria que os membros da Organização Criminosa insistem em cometer. 

Contamos com a integridade pessoal dos parlamentares e o seu respeito à população, que hoje sofre devido aos crimes cometidos por gangsteres travestidos de políticos. 

Os bilhões desviados, a serem devolvidos à Petrobras e ao erário, mitigarão esse sofrimento.

Já não dá mais para disfarçar que os parlamentares trabalham pelo progresso do País e pelo bem estar do povo. Estão empenhados em legislar em causa própria e dos membros da organização criminosa que comandam os maiores partidos políticos.


As manobras que os líderes partidários que formam a base de apoio do governo Temer estão fazendo para deixar impunes os que cometeram crimes eleitorais, corrupção, lavagem de dinheiros, sonegação fiscal e evasão de divisas são, por si mesmo, crime de lesa-pátria a ser vetado pelos ministro do STF que cumprem sua missão de defender a Constituição Nacional, a integridade do País e as suas instituições governamentais.

O parlamentares não podem por capricho elaborar leis que estabeleça a impunidade para criminosos eleitos através de transgressões à legislação eleitoral e ao Código Civil. Isso é um abuso, um desvio de função constitucional que agride a ética, a moral e aos bons costumes.
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* Texto resumido veiculado no site jurídico, histórico, literário Migalhas < http://www.migalhas.com.br/Leitores/249644 >

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Lula no tabuleiro

Há uma visível impaciência por parte de muitos cidadãos com o fato de a Justiça, mesmo em posse de informações consistentes, ainda não ter expedido mandado de prisão contra o ex-presidente Lula. 


No tabuleiro de xadrez brasileiro Lulaláu é o rei da corrupção a ser vencida em todas as áreas.¹ Mas o rei só capitula e se considera vencido quando não tem mais saída. E só então o jogo acaba.


Nenhum texto alternativo automático disponível.

A força-tarefa da Operação Lava Jato parece usar de paciente estratégia na empreitada de vencer a Organização Criminosa que vem frustrando o sonho dos brasileiros por um Brasil melhor, por um Brasil mais justo.



As investidas contra os cardeais, cavalos, rainha e peões vem sendo feita com sucesso. Entretanto, ainda há torres de alto risco no caminho, que resistem ao desenvolvimento dessa missão.


Em contrapartida a essa reação dos que nas altas cúpulas se sabem ameaçados, faz-se necessário guarnecer as torres do bem, com a resistência consciente da sociedade livre, como vêm alertando o juiz Sérgio Moro e os procuradores do MPF.


É fundamental fazer movimentos precisos,  por parte da força-tarefa da Lava Jato, para deixar o Rei sem chance de fuga. 


Dar o xeque-mate e ganhar de vez a batalha contra os criminosos corruptos que vêm destruindo o país e os sonhos dos brasileiros.


Vida longa a Lava Jato!

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Nota: 

1. Aos que ainda devaneiam e não se convenceram de que Lula é o chefe da Organização Criminosa, o livro Anatomia de um desastre - escrito por João Borges, editor de economia da GloboNews, junto com dois jornalistas do jornal Valor Econômico Cláudia Safatle e Ribamar Oliveira - pode ajudar a esclarecer.



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Padrão Lava Jato

Há três anos, era impensável a prisão de poderosos endinheirados no Brasil. O exemplo da força-tarefa da Operação Lava Jato está se espalhando no Judiciário, na Polícia Federal e no Ministério Público. 

Fotos do fichamento vazaram

A cooperação entre o juiz Marcelo Bredas do Rio e o juiz Sérgio Moro do Paraná, resultou na denúncia de mais um grupo de corruptos que ajudaram na falência do Estado do Rio de Janeiro.
Quanta diferença em relação às denúncias feitas pela equipe do delegado da PF Protógenes Queiroz ao juiz Fausto Di Sanctis, na Operação Satiagraha, contra Daniel Dantas, Pita, Nagi Nahas... 

Naquela época foram trucidados pela Organização Criminosa instalada nos poderes da República. Mas agora, os corruptos sabem que podem ser presos e pagar por seus crimes... E suas mulheres também!

Adriana, esposa de Sérgio Cabral

Só esses fatos já estão permitindo que, silenciosamente, milhões de reais permaneçam nos cofres públicos. Recursos que não serão mais desviados dos verdadeiros destinos.
Aí então, as pessoas de bem vão começar a reconhecer os males que a corrupção provoca ao País e à população.

A sistemática aprimorada pela força-tarefa da Lava Jato, está conseguindo devolver à Petrobras. Desde maio de 2015, cerca de R$ 500 milhões desviados pela corrupção, voltaram aos cofres da empresa.

Vida longa ao padrão Lava Jato, visto que há estimativa de que R$ 60 bilhões foram desviados durante a gestão petista.

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* Post veiculado parcialmente na coluna Espaço do Leitor do jornal A TARDE, edição de 22.11.16.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Greve de servidor público

Comentário que fiz em contraponto ao artigo de Milton Gomes, sobre decisão do STF em relação a greve de servidor público, e a opinião de Vanderlino Barbosa, no Espaço do Leitor de A TARDE.











Fotocópia completa do artigo repartido acima para facilitar leitura.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Déficit na Previdência

A Reforma da Previdência é considerada pelo governo Temer como a mais importante a ser feita. 

Os dados disponíveis indicam que o governo gastou em 2015 R$ 85,8 bilhões para cobrir o déficit que ocorreu na Previdência Social do Setor Privado (INSS), em pagamento de aposentadorias e pensões de 33,3 milhões de beneficiários, o que dá R$ 2.576,00 por ano/pessoa ou R$ 214,00 por mês/pessoa! O atual benefício médio pago aos aposentados e pensionistas do INSS é de R$ 1.200,00. O teto é de R$ 5.189,82. 

Já para cobrir o déficit na Previdência dos Servidores Públicos (RPPS), em pagamento dos 980 mil aposentados e pensionistas, o governo desembolsou R$ 72,5 bilhões em 2015. Isso dá R$ 73.979,00 por ano/pessoa ou R$ 6.165,00 por mês/pessoa. Esse é o valor médio pago pelo Tesouro a cada servidor, visto que as receitas obtidas com as contribuições não são suficientes para cobrir os valores a pagar. 


Roberto de Carvalho do Ieprev

Essas informações são do presidente do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev), Roberto de Carvalho. Apesar da secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, defender que a reforma deve ser feita nas previdências do setor privado e do setor público, esses números, por si só, apontam onde o governo precisa priorizar e atuar com maior ênfase na Reforma, no ajuste das contribuições previdenciárias, que permitam cobrir os benefícios concedidos, obtendo o equilíbrio atuarial do plano e reduzindo o déficit, até eliminá-lo por completo. 

Não estão sendo considerados nesses números os déficits das Previdências dos Militares e dos Regimes Especiais. A dos militares o governo já disse que vai deixar fora dessa reforma. Quanto a Previdência dos Regimes Especiais, nada foi dito. 

Resumo da ópera: a empreitada governamental é extensa e complexa. A conta a pagar é antiga, que agora – mesmo com as desinformações expostas na mídia – se apresenta com mais força e visibilidade. Isso é o resultado de anos de desleixo, populismo, corrupção e incompetência por parte dos gerentes públicos. Não é aceitável que isso ocorra ainda hoje.

sábado, 12 de novembro de 2016

Estado capturado

Em palestra no III Fórum Bahia Econômica dia 10 em Salvador-BA, ocorreu um confronto de ideias entre a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paulo Vescovi, que defendeu a aprovação da PEC-241 que pretende limitar os gastos do governo e o economista Raul Veloso que considera a PEC uma proposta anti-investimento.

Entre inúmeros argumentos a favor da PEC, a secretária que é a segunda pessoa na hierarquia do Ministério da Fazenda, resumiu em uma frase o que dificulta a governança do país: "As corporações capturaram o Estado".

O economista Raul Veloso, apresentou em sua palestra números significativos do déficit das Previdências que endossam a frase da secretária do Tesouro.

Segundo ele, os gastos do Estado para cobrir o déficit do pagamento a 980 mil aposentados e pensionistas da Previdência dos Servidores Públicos é de R$ 104 bilhões por ano. O que dá R$ 8.843,00 por mês/pessoa. Esse é o valor médio pago pelo Tesouro a cada servidor, visto que as receitas obtidas com as contribuições não são suficientes para cobrir todo o valor dos pagamentos. (1) 

Já para cobrir o déficit que ocorre na Previdência do Setor Privado, o governo gasta R$ 380 bilhões por ano, com pagamento de aposentadorias e pensões de 28,3 milhões de beneficiários, o que resulta R$ 1.330,00 por mês/pessoa. 

Esse é o valor médio mensal pago pelo Tesouro a cada trabalhador do setor privado, devido as receitas não serem suficientes para pagar a totalidade dos benefícios. (2)

Esses números, por si mesmos, apontam onde o governo precisa priorizar e atuar com maior ênfase no ajuste das contribuições previdenciárias, que permita cobrir os benefícios, obter o equilíbrio atuarial do plano, reduzindo, até eliminar, o déficit público.

O economista Raul Veloso não considerou os números das Previdências dos Militares nem dos Regimes Especiais. A dos militares o governo já disse que vai deixar de lado nessa reforma. Quanto a dos Regimes Especiais nada foi dito.

Veloso propõe que o governo faça o ajuste somente na Previdência dos Servidores Públicos enquanto a secretária Ana Paulo Vescovi defende o ajuste nas duas Previdências acima mencionadas. 

Resumo da ópera: a empreitada governamental é extensa e complexa. A conta a pagar é antiga, mas agora se apresenta com mais visibilidade e intensidade. É o resultado de anos de desleixo, populismo, corrupção e incompetência por parte da governança e dos políticos. 

Os ajustes precisam ser feitos com justiça.

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NOTAS:

1.  Cálculo do valor médio por pessoa/mês pago pelo governo para cobrir o déficit da Previdência dos Servidores Públicos:
R$ 104 bilhões por ano dividido por 980 mil pessoas é igual a R$ 106.122,00 por ano por pessoa; dividindo pelos 12 meses do ano teremos R$ 8.843,00 por mês/pessoa. 

2. Cálculo do valor médio por pessoa/mês pago pelo governo para cobrir o déficit da Previdência dos Trabalhadores do Setor Privado:
R$ 380 bilhões por ano dividido por 28,3 milhões de beneficiários dá R$ 13.427,00 por mês por pessoa, que dividido pelos 12 meses do ano resulta em R$ 1.330,00 por mês/pessoa. 

O gasto do Tesouro com cada servidor público é 6 vezes maior do que com cada trabalhador do setor privado.