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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Pelo fim das 'espertezas'

TABELA DO IMPOSTO DE RENDA

O ano vai chegando ao fim sem o esperado anúncio de ajuste das Tabelas do Imposto de Renda de 2017, de acordo com o índice da inflação. Para 2016 também não houve correção. 
A Câmara aprovou lei para que a correção fosse feita. Dilma vetou, mas os deputados não votaram o veto. 
Faz sentido, em um Legislativo hábil em chantagens junto ao Executivo.
Entre 1996 e 2015, a inflação alcançou 260,9%, patamar muito superior à correção na tabela realizada pelos governos no mesmo período: 109,6%, aponta Sindifisco, acumula defasagem de 72% e aumenta perda do trabalhador, principalmente os de menor salário, que eram isentos e passam a pagar IR mesmo sem ter aumento de salário. 
E agora, será que o governo Temer vai cometer a desfaçatez de usar a mesma omissão "esperta" de governos anteriores para aumentar o IR dos assalariados? Será?!

Para que o Brasil assimile os tão desejados valores éticos e morais - princípios de Justiça - se firmem na administração pública, após a exposição da realidade feita pelas investigações da Lava Jato e passe a ser copiado pelos demais cidadãos, é necessário que a prática seja exercida principalmente pela cúpula da governança. 
Toda a administração pública deveria adotar os mesmos compromissos assumidos pela empresa Odebrecht. Ou não?


JUROS DO CARTÃO DE CRÉDITO 

A partir da década de 90 do século passado, os gerentes dos cartões de crédito passaram a oferecer seus cards aos mais humildes e vulneráveis. Sabiam que pobre faz de tudo para pagar suas dívidas. É uma questão de honra. 
Como não têm maiores conhecimentos eles pagam os juros absurdos, sem questionar sua ilegalidade nos Procons ou nos Juizado de Pequenas Causas, como fazem as pessoas mais esclarecidas para se livrar da escorcha. 
A proposta de limitar em 30 dias a cobrança dos juros extorsivos, que chegou em novembro a 459,53%, é um basta nessa esperteza criminosa que infelicitou muitas famílias nas últimas décadas.

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