Gramsci falou o seguinte: não tomem quartéis, tomem escolas.
Antoni Gramsci, filósofo teórico dos comunistas italianos, entendeu que Marx estava errado. Que ele propõe uma revolução armada, que não dá certo, porque os capitalistas geralmente têm mais armas que os comunistas.
Então o que que ele fez? Vamos à Cultura!
E na Cultura, o principal portador de voz da Cultura é o professor, porque ele vai formar um médico, jornalista, vai formar o padre, vai formar o pastor, vai formar todos. É o professor dos professores! Se você pega a classe dos professores, você pega toda a sociedade, e foi isso que a esquerda fez na década de 1960.
Pegou todos os professores, doutrinou, fez com que eles se tornassem visíveis, aplaudidos pela mídia. Então você pega os professores aí: Karnal, Costela, todos os professores que têm bestsellers, tem vídeos, livros lançados em todo mundo. Todo mundo quer ser um bestseller na esquerda.
Assim, todos os professores têm prestígio, porque é uma estratégia gramsciana, fazer com que os porta-vozes se tornem conhecidos, aplaudidos.
É a tal da beautiful people, em que você pega pessoas bonitas da sociedade, eleva elas para que a massa a sigam. E os professores se tornaram isso.
Então o professor é um militante, é há uma estratégia por trás. Não é porque ele é mal ou bom. Não! É que ele faz parte de um contexto em que, se ele quiser ter acesso a carreira, ele tem que se corromper. Ele tem que fazer com que a cabeça dele pare de funcionar da forma correta e vai passar a pensar de forma marxista.
O professor foi utilizado como uma ferramenta. E aí entra aquelas tais idiotas úteis: que usa e que descarta. Então, o que professor começa a observar hoje, é a libertação da classe dos professores, da classe educacional, é isso: que eles foram usados durante o processo do governo do PT, no de Fernando Henrique, até antes, porque ele é um baita gramscista, o Fernando Henrique Cardoso.
E hoje eles percebem que, toda aquela teoria não valeu a pena.
Nós temos índice educacional péssimo nas crianças.
Pessoas com diploma, trabalhando em posições que não deveriam. O cara é advogado, mas trabalha de Uber,! O cara é mestre de não sei o quê, mas trabalha no carrinho de cachorro-quente!
Então, isso é o quê? É fruto da educação pífia do método Paulo Freire.
Então, os professores são pessoas do bem, são pessoas importantíssimas na sociedade. Agora, como toda ferramenta social na cabeça de um revolucionário, o professor foi usado.
Um revolucionário esquerdista vê todo mundo como ferramenta. Ele vê um jogador de futebol como ferramenta, vê um médico como ferramenta, ele vê todos como ferramenta. Vou usar e vou descartar! E os professores fizeram isso.
Aconteceu que os professores foram usados pelos marxistas, e hoje eles não querem voltar a isso. Alguns não querem voltar atrás por vergonha. Venderam muito livro, ganharam muito dinheiro, tornaram-se phds em tudo... mas estão do lado da mentira. E aí, se você abrir mão da mentira você perde cargo, prestigio, dinheiro, vendas de livros, tudo isso...
- P. Mas a bandeira religiosa também, quanto ganha, você imagina... (repórter)
- R. Mas se ele virar religioso e continuar marxista, além dele garantir um lugar no inferno, ele continua sem público, porque o povo não acredita, se não estiver condizente com a palavra de Deus.
(Transcrição de entrevista)
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