Mesmo com os R$ 5 bilhões prometidos para custear as emendas parlamentares do orçamento de 2015 e os R$ 870 milhões, já triplicados e liberados para o fundo partidário, é necessário uma vigilância efetiva nos diversos meios disponíveis, que servem para alimentar o Caixa 2.
Uma das fontes de dinheiro vivo, muito utilizada, mas que passa despercebida aos menos atentos, foi esquecida desde o escândalo dos anões do orçamento e do sortudo deputado João Alves, que em entrevista disse ter ganho 200 vezes na loteria.
Com esse dinheiro é que compram, no balcão de negócios do Congresso, o número necessário de Vo$$a$ Excelência$, para aprovar medidas do desgoverno, a fim de obter mais e mais recursos, às custas do sacrifício dos trabalhadores, de suas famílias, dos assalariados contribuintes que pagam impostos na fonte e da população em geral.
Na verdade, João Alves comprava bilhetes e comprovantes premiados da loteria, para justificar o dinheiro ilegal que recebia, ao tempo que presidiu (1993) a Comissão de Orçamento da União.
Com esse dinheiro é que compram, no balcão de negócios do Congresso, o número necessário de Vo$$a$ Excelência$, para aprovar medidas do desgoverno, a fim de obter mais e mais recursos, às custas do sacrifício dos trabalhadores, de suas famílias, dos assalariados contribuintes que pagam impostos na fonte e da população em geral.
Dep. João Alves - o principal anão do orçamento |
São os sorteios milionários das loterias, os quais são facilmente fraudados, e o recebimento dos prêmios manipulados com a compra do comprovante para lavagem de dinheiro sujo.
Os sorteios são acompanhados e sua lisura garantida por auditores independentes, contratados pela própria Caixa. Considerando que os diretores e gerentes da Caixa, são escolhidos pelos companheiros petistas, e os auditores contratados não estão acima de qualquer suspeita, podemos considerar que nos sorteios dos números da megassena e as outras inúmeras modalidades, pode ocorrer com muita facilidade corrupção semelhante.
Os sorteios são acompanhados e sua lisura garantida por auditores independentes, contratados pela própria Caixa. Considerando que os diretores e gerentes da Caixa, são escolhidos pelos companheiros petistas, e os auditores contratados não estão acima de qualquer suspeita, podemos considerar que nos sorteios dos números da megassena e as outras inúmeras modalidades, pode ocorrer com muita facilidade corrupção semelhante.
Os Ministérios Públicos, a Polícia Federal, os Tribunais de Contas, Controladoria Geral da República, Tribunais Eleitorais, Banco Central, Coaf, Receita Federal, Carf e os cidadãos de bem, devem ficar de olho nos quadrilheiros de enorme criatividade, quando o assunto é corrupção.
Essa atenção especial pode resultar no que ocorreu no Texas - USA, em 18/08/2005, onde o mexicano Jose Betancourt ganhou uma bolada na loteria. Pelo bilhete premiado recebeu US$2,75 milhões que foi pago no mesmo dia do sorteio. Que agilidade!!!
Mas poucas horas depois, a polícia lhe tirou o prêmio, utilizando uma ordem judicial. Essa atenção especial pode resultar no que ocorreu no Texas - USA, em 18/08/2005, onde o mexicano Jose Betancourt ganhou uma bolada na loteria. Pelo bilhete premiado recebeu US$2,75 milhões que foi pago no mesmo dia do sorteio. Que agilidade!!!
Não se tratava de caso de bilhete falso, tanto que no dia 20/08/2005 houve um outro sorteio para premiar os mesmos US$2,75 milhões, em substituição ao sorteio anterior.
O motivo para a apreensão do prêmio e do novo sorteio, deve-se ao fato de Betancourt ser um traficante internacional de drogas. E como a única atividade de Betancourt era traficar drogas ilícitas, a Justiça concluiu ter ele comprado o bilhete de loteria com dinheiro da venda de cocaína. Bravo!
Não tivemos conhecimento de algum recurso liminar contra esse ato da polícia, por parte dos defensores dos endinheirados e instituições de classes associadas nesses negócios.
Estar alerta para isso pode evitar que daqui a doze anos venha se constatar que a Controladoria da República não tem condições de fiscalizar e auditar, de maneira eficaz, as contas e contratos das empresas estatais e órgãos públicos.
Infelizmente, foi isso que ouvimos o ministro chefe demissionário da CGU, Jorge Hage, declarar no final do ano passado (2014). Levou 12 anos para denunciar que a Controladoria não tem as condições necessárias para apurar as contas das estatais. Demorou!
O mais grave é que, apesar dessa constatação e denúncia, aos quatro ventos, nada foi feito para dar instrumentos legais que permita a CGU fiscalizar de fato as estatais e demais órgãos do governo.
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