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terça-feira, 7 de julho de 2015

Até que enfim!


Finalmente, o governo Dilma implementou uma ação - proposta há três anos por estudiosos do desemprego - a favor dos trabalhadores.

Ufa, já era tempo! 

Porque, até agora, para fazer o ataque ao bolso do cidadão - apelidado de ajuste fiscal - só fez massacrar os trabalhadores, principalmente os de menores salários, tirando os direitos dos que estão empregados, dos desempregados, dos aposentados e de seus familiares, que acumulam uma garfada de R$ 19 bilhões por ano, sobre eles. 

Além do aumento safado do Imposto de Renda, através da correção da Tabela de Valores abaixo do índice de correção monetária, há o imposto da inflação de 8,7%, que penaliza ainda mais os trabalhadores, principalmente os de menor renda. 

Neste mês, em outra perversidade, adiou para o próximo ano o pagamento do abono salarial dos trabalhadores que fazem aniversário de janeiro a julho. 

Mais uma pedalada às custas do já sofrido assalariado de baixa renda. 
Pergunto: Será que no ano que vem, pelo menos pagará com base no novo salário mínimo ou com acréscimo de juros e atualização monetária? Ou dará mais uma garfada?

E ainda tem a recomposição do imposto sobre a folha de pagamento, que reduzia o custo das empresas que tem uso intenso de mão de obra. Esse aumento de cerca de 50% vai gravar ainda mais o custo das contratações de pessoal e provocar mais desemprego.. 

E taca-lhe pau nos trabalhadores e nos aposentados!

A aprovação da MP-672 pelo Senado em 08.07.15, ampliando a sistemática de reajuste do salário mínimo para as aposentadorias até 2019, impedirá o governo de afanar R$ 4,7 bilhões de reais dos aposentados, que veem seus rendimentos achatados a cada ano. Para dar maior impacto aos menos atentos, os governistas preferem informar que haverá uma perda de R$ 19 bilhões nas contras da Previdência Social, nos próximos quatro anos. 

O correto é informar que os aposentados não serão garfados em mais R$ 9 bilhões. Já  há anuncio do governo que a governanta Dilma vetará esse item, agravando ainda mais as sistemáticas perdas aos aposentados!

Todo ano, a atualização monetária das aposentadorias acima de um salário mínimo é feita abaixo da inflação. Com isso, após 5 anos, quem se aposentou com 3 SM tem o valor do seu sustento reduzido a apenas 1,5 SM. Em 10 anos recebe apenas um salário mínimo!!! 

Por outro lado, como demonstrou na pregação que fez ao lado de Jô Soares, ela tem de cor simplórias justificativas para manter 39 ministérios de coisa nenhuma, criados só para acomodar uma parcela dos milhares de cupinchas e extorquidores.

Para piorar o que já está péssimo, põe os dois banco estatais - Caixa e Banco do Brasil - a propagandear as "maravilhas" da caderneta de poupança. 
É muita sacanagem com os pobres que não percebem a cilada! 

Além de perder em tudo, o trabalhador vai se privar para perder mais um pouco para o ávido governo, visto que os ganhos da caderneta não alcançam nem a correção monetária pela inflação. É muito rentável aos bancos, pois o pobres retiram antes da data do aniversário, para comprar comida, remédio, pagar a luz...

Mas a MP contra o desemprego dá um alívio aos que ainda estão empregados e, claro, aos cofres do governo, que usará o FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, que aplica 40% de seus recursos no BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que doou bilhões à países pouco confiáveis, com juros abaixo do usualmente dado aos empréstimos no Brasil. É o trabalhador ferrado de novo.

Pelo menos a MP emitida hoje (07.07.15) - a depender da regulamentação - tenta estancar por ora a crueldade do governo Dilma contra os trabalhadores. 

Na apresentação da MP aos meios de comunicação, com a presença de representantes da Força Sindical e CUT - Central Única dos Trabalhadores, os governantes foram questionados quanto a demora: "Por que só agora foi considerada uma proposta feita pelos sindicalistas desde 2012?" Mistéeerio!

Apesar de toda essa prática contra os trabalhadores, o governo do PT ainda tem o descaramento de se dizer defensor dos trabalhadores. 

Acreditar, quem há de? 

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