Pesquisar este blog

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Parem de mentir, pô!

O governo Dilma se debate para sanar o rombo orçamentário construído há anos, mas só discutido de fato em 2015. Antes disso, todos os alertas e indicativos dados por especialistas e pela oposição ao governo eram reduzidos a marolinhas, "abafa o caso", notas de repúdio a acusações levianas, arrogância e muita, mas muita mentira. 
O anúncio do tamanho do buraco para 2016 de R$ 110 bilhões é um bom exercício de realidade. Outra mudança significativa foi a introdução do vocábulo "tolerância" ao discurso petista. 
Até o ministro da Defesa, Jaques Wagner, pede aos opositores tolerância pelos erros cometidos pelos governos petistas! E a propaganda eleitoral do PCdoB lembra que o brasileiro é um povo tolerante.
Joaquim Levy teve seus planos e idéias reconhecidos, conseguiu se impor e fazer com que retornassem aos cofres do Tesouro Nacional os R$ 50 bilhões transferidos ao BNDES no final de 2014, mesmo sob o parecer uníssono dos técnicos do Ministério da Fazenda contra essa operação. 
Está mais do que claro - especialistas econômicos e o programa do PMDB confirmam isso - que só ficar propondo o aumento de impostos não vai fazer o Brasil sair dessa crise. Crise de desconfiança do povo aos planos e propostas apresentados pelo governo: contra o trabalhador, o cidadão mais humilde.
Só Rui Falcão, presidente do PT, ainda persiste em dizer que a crise atual é devida a recessão econômica mundial. Para de mentir, cara!
Assumindo a máxima de que é preferível ceder os anéis para não perder dos dedos, Lulaláu finalmente reconhece que o discurso eleitoral do PT era só para enganar os dependentes e os menos atentos.
Igualzinho ao discurso de Collor - outro bandido - que dizia que Lula ia fazer o que ele fez ao assumir: sequestrar a poupança! 
Tudo isso é estratégia para reduzir a revolta do povo ante tanto descaramento e desfaçatez, demonstrada na maior rejeição de um político e de um governo: 57% de rejeição a Lula e 69% que consideram ruim ou péssimo o governo Dilma!
Entretanto, devido ao quase total aparelhamento dos órgãos e instituições governamentais, significativos 23% dos entrevistados dão a Lula voto cativo. São os petistas-dependentes. 
Nesse embalo de mudanças, volto a questionar com alguma esperança: por que não promover o Refis nas dívidas de grandes empresas, pendentes de pareceres dos conselheiros do Carf? 
Afinal, são R$ 500 bilhões devidos à Receita Federal que - com um bom programa - pode render um alívio de pelo menos R$ 100 bilhões. Nada mal! 
O que será que impede esse tipo de programa? Desconfiança das negociatas que podem sair disso? Eu falei em um bom programa que deve ter regras bem definidas e fiscalização competente.
Ou será que estão estocando toda essa grana para quando voltarem a operar com os ptchulecos? Vade retro! 



Nenhum comentário:

Postar um comentário