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terça-feira, 20 de março de 2018

Comunidades reféns do crime


O Sistema de Segurança Pública do Rio é rejeitado pelos líderes das comunidades das favelas. 
Há constantes protestos dos militantes dos direitos humanos expondo indignação contra as polícias no combate aos criminosos.

As Polícias Militar e Civil são consideradas hostis à população. Adentram as favelas em missão e depois se retiram, enquanto os criminosos permanecem aterrorizando a população. 
Sem o apoio efetivo dos órgãos de segurança, as pessoas silenciam ante os crimes das facções. Não têm em quem confiar para fazerem denúncias.

Insegura e dependente a população vê-se obrigada a tomar partido dos bandidos e criminalizar as polícias, que ainda lutam contra grupos de policiais coniventes e participantes de crimes. 

Essa prática vem desde os conchavos de políticos e autoridades com os contraventores do bicho e outros ilícitos, com incentivo oficial à malandragem. Resumo da ópera: aos bandidos todos os direitos, à polícia somente deveres.  

Há décadas, cidadãos que não aceitavam essa situação foram expulsos ou mortos. 
À população restou acatar as ordens dos bandidos e os 147 mil moradores das favelas do Rio tornaram-se reféns das facções criminosas que os utilizam como escudos, nos confrontos com as forças policiais.

O PSOL tem no STF pedido de inconstitucionalidade para a Intervenção Militar iniciada há um mês. Os militantes partidários de esquerda desqualificam as polícias como defensores dos moradores das favelas.

Como esclarecer a execução de Marielle sem a participação das Polícias Civil, Militar, Federal e do Exército?

Qual investigação independente teria condições de esclarecer os crimes sem contar com esses órgãos de Estado?  

Na batalha midiática o foco está sobre a investigação dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. 

Com isso, o combate permanente das forças de segurança contra o domínio das facções criminosas parece que deixou de ser o principal motivo e razão de tanto sofrimento e morte nas favelas da cidade do Rio de Janeiro.



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