Há constantes protestos dos militantes dos
direitos humanos expondo indignação contra as polícias no combate aos
criminosos.
As Polícias Militar e Civil são consideradas hostis à
população. Adentram as favelas em missão e depois se retiram, enquanto os
criminosos permanecem aterrorizando a população.
Sem o apoio efetivo dos órgãos
de segurança, as pessoas silenciam ante os crimes das facções. Não têm em quem
confiar para fazerem denúncias.
Insegura e dependente
a população vê-se obrigada a tomar partido dos bandidos e criminalizar as polícias,
que ainda lutam contra grupos de policiais coniventes e participantes de crimes.
Essa prática vem desde
os conchavos de políticos e autoridades com os contraventores do bicho e outros
ilícitos, com incentivo oficial à malandragem. Resumo da ópera: aos bandidos
todos os direitos, à polícia somente deveres.
Há décadas, cidadãos que não aceitavam essa situação foram
expulsos ou mortos.
À população restou acatar as ordens dos bandidos e os 147
mil moradores das favelas do Rio tornaram-se reféns das facções criminosas que
os utilizam como escudos, nos confrontos com as forças policiais.
O PSOL tem no STF pedido de inconstitucionalidade para a
Intervenção Militar iniciada há um mês. Os militantes partidários de esquerda desqualificam
as polícias como defensores dos moradores das favelas.
Como esclarecer a execução de Marielle sem a
participação das Polícias Civil, Militar, Federal e do Exército?
Qual investigação independente teria condições de esclarecer
os crimes sem contar com esses órgãos de Estado?
Na batalha midiática o foco está sobre a investigação dos
assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Com isso, o combate permanente das forças de
segurança contra o domínio das facções criminosas parece que deixou de ser o principal motivo e razão de
tanto sofrimento e morte nas favelas da cidade do Rio de Janeiro.
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