A cúpula das Organizações Criminosas que sequestraram as governanças do País está investindo pesado para que o STF mude a decisão de 2016, sobre a prisão do réu após condenação em segunda instância.
Todo o esquema de impunidade dos criminosos de colarinho-branco depende dessa mudança para que o processo acusatório se estenda por anos de recursos, ao esquecimento ou decurso de prazo.
É muito dinheiro obtido nos esquemas de corrupção institucionalizados em todos os níveis de governo, que dependem das autorizações dos chefes instalados em cargos estratégicos para beneficiar grupos econômico-financeiros.
Se houver um retrocesso no atual entendimento, a impunidade voltará ainda mais forte impedindo a aplicação das leis que punem os que cometem crimes contra o erário por roubo, fraude, corrupção...
Os corruptos sabem que foi a prisão após condenação em segunda instância que permitiu pôr na cadeia bandidos que tinham certeza da impunidade, pela primeira vez no país.
A presidente do STF ministra Cármen Lúcia e os demais ministros que batalham por um Brasil melhor têm nas mãos a decisão de remover das governanças os chefes de esquemas criminosos... Ou então, permitir que as Organizações Criminosas continuem a saquear os recursos públicos, empurrando a população à desesperança e ao crime.
O governo Temer rotula a intervenção militar no Rio como forma de combater o crime organizado instalado nas favelas.
A Lava Jato, que combate o crime organizado em áreas mais luxuosas, terá todo seu trabalho perdido caso o STF vote contra a prisão após condenação em segunda instância. Os bandidos hoje presos voltarão às ruas para continuar com os esquemas de saques à Nação.
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