Os brasileiros assistiram esta semana na comissão mista que analisa a Medida Provisória da reforma administrativa do governo Bolsonaro, a "bancada dos investigados" inserir mudanças no texto visando manter o Brasil como país da impunidade: tirou o Conselho de Controle de Atividade Financeira (COAF) do ministério da Justiça, comandado por Moro, e proibiu os auditores fiscais da Receita Federal de enviarem ao Ministério Público (MP) indícios de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Faz tempo que os membros das organizações criminosas travestidas de partidos políticos deixaram os disfarces de lado e, acintosamente, propõem leis para impedir que gangsteres de colarinho branco sejam investigados e punidos por seus crimes.
A maioria dos brasileiros não aceita mais voltar à cleptocracia existente antes da Operação Lava Jato.
Se não houver um posicionamento forte por parte da sociedade contra a ação desses criminosos poderá haver grave retrocesso que continuará impedindo o desenvolvimento do País.
A retirada de bandidos no Congresso nas últimas eleições não foi suficiente. Ainda há muitos ocupando lugar de político.
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