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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Pontas soltas

Cúpula dos governos petistas sob investigação
As investigações da Operação Lava Jato e Zelotes acumulam depoimentos e informações há mais de um ano, quando começaram a ser utilizadas para pender e condenar os participantes do maior esquema de corrupção no Brasil. Por excesso de medidas a tomar, esquecimento ou estratégia, muitas questões vão ficando sem as ações necessárias para o devido esclarecimento, apuração e punição aos bandidos. 
A seguir lembramos de algumas delas:



1. A Polícia Federal obteve nos arquivos do senador Delcídio do Amaral o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. Como ele o obteve?

Bumlai, mui amigo do rei




2. O pecuarista Bumlai, amigo de Lula, detalha o empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin em 2004 para o caixa 2 o PT e para calar o chantagista Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver Lula, Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato do prefeito Celso Daniel. 
Por que o chantagista não foi chamado a depor?


Ministro Luís Barroso


3. Ainda no ambiente surreal do STF, o ministro Luís Roberto Barroso omitiu texto do Regimento Interno da Câmara que invalidava toda sua argumentação.
Quem aplicará sanção ao ministro por esse desvio de caráter e de função? ¹


4. No STF, em bate-boca entre o ministro Gilmar Mendes e seu presidente Ricardo Lewandowski, ficou sem esclarecimentos a suspeita lançada por Gilmar: "Não sou de São Bernado (do Campo) e não fraudei eleição". Qual eleição fraudou Lewandowski?



5. As empreiteiras, seus presidentes, diretores e executivos foram condenados à prisão e multas. Por que até hoje apenas os executivos do PT foram condenados, enquanto o partido como pessoa jurídica permanece intocado, mesmo com  os ministros do STF e o procurador-geral da República dizendo em diversas ocasiões que o PT é uma organização criminosa? E o TSE permanece em silêncio ensurdecedor. Até quando?
Semelhanças no desfrute

Para obter apoio parlamentar, os governos de Lula e Dilma usaram e continuam a usar o esquema do mensalão, agora de forma "oficial" com concessões de ministério, secretarias e estatais. 
O esquema de corrupção se aproveita do sistema político em vigor no país, onde o poder Executivo tem chave do cofre e os órgãos de fiscalização são coniventes por medo e/ou interesses particulares. 
O Congresso Nacional, principal órgão fiscalizador, se tornou um balcão de negócios do mais descarado toma-lá-dá-cá. O interesse maior é pelas áreas que detém orçamentos elevados. Agora ficou exposto o leilão que Lula e Dilma fizeram - e continuam fazendo - para obter apoio político.² O aparelhamento do Estado é fato e as entregas de ministérios, secretarias e empresas estatais é feita com "porteira fechada".
Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras

A oposição está contaminada pela compra explícita de parlamentares, implantada pelo governo petista no mensalão, mantida até hoje. Persiste, porém, essas questões que estão no ar com muita possibilidade de aterrizar em breve nas pautas jornalísticas, com consequências relevantes ao povo brasileiro.
O que conhecemos das delações é apenas uma amostra. Muito ainda é necessário para inibir esse sistema político corrupto no Brasil. 
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Notas:

1. Petição do médico Ednei Freitas, comentarista da Tribuna da Internet, pede o impeachment do ministro Barroso. Recebido pelo Senado no dia 16/02, às 17 horas, até hoje o requerimento não foi protocolado oficialmente, para que possa ter seguimento. Ednei completa: “A petição não é inepta, está fincada em argumentos sólidos e irrefutáveis, escrita de modo elegante e respeitoso e, embora desnecessário, segue no anexo com provas documentais. O senador Renan Calheiros não pode dizer que desconhece seu conteúdo, porque também foi enviada para seu endereço eletrônico no Senado Federal a cópia da petição e de seus anexos. Não há motivo para que a petição deixe de ser protocolada e, segundo a lei, lida na sessão plenária do senado no dia seguinte ao seu protocolo”. 
Fonte: http://www.colunaonline.com.br/coluna_ler.asp?id=1053

2. Não esquecemos do mesmo esquema de compra de voto usada na aprovação de PEC que permitiu reeleição de FHC, em que Sérgio Mota (falecido) levava o dinheiro aos deputados. E a reeleição tornou-se o mal maior na política brasileira, pela conivência dos órgãos de fiscalização, quanto ao uso da máquina pública e dos recursos da Nação. O deputado Ronny Von, denunciou aos quatro ventos ao reclamar que recebeu só R$ 220 mil, enquanto outros deputados receberam R$ 380,00!!!

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