Daqui a poucos dias, o bilionário Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos.
Donald Trump |
Apresentador do programa Aprendiz, onde dizia com veemência aos participantes perdedores "Está despedido!", lançou-se nessa aventura política com muito afinco, contando com o apoio, ainda não esclarecido, do governo russo e dos conterrâneos atraídos pelo patriótico chamado de um Estados Unidos forte. Já vimos isso antes, lembram?
A sua performance nas prévias e na vitória eleitoral revelou uma personalidade que jornalistas e comunicadores de todo o mundo ainda tentam descrever.
Os vocábulos que mais aparecem nas notícias sobre Trump, são: exibicionista, grosseiro, leviano, misógino, desprezível, escandaloso, truculento, bizarro, fanfarrão, racista, desrespeitoso, xenófobo, estúpido, imbecil, boquirroto...
Porém, há uma palavra que o resume melhor: boçal.
Trump, tem as características de um boçal.
Benito Mussolini, o Dulce |
Parece-se muito com dois governantes da Itália, Benito Mussolini e Silvio Berlusconi, que não acumularam boas referências em suas governanças.
Benito foi um dos criadores e propagadores do nazifascismo, e o bilionário Silvio leva a taça de maior corrupto da Itália, de todos os tempos.
As atitudes de Trump revelam que gosta de estar em evidência, ser considerado um bom negociador, destemido e sem limites para alcançar seus objetivos.
Silvio Berlusconi |
Movimenta-se no sistema institucional norte- americano como um búfalo em loja de cristais.
Desafiou o Partido Republicano, pelo qual foi eleito, venceu as resistências internas e os ícones conservadores do partido. E tem obtido bons resultados com essa estratégia.
Suas promessas de campanha, suas declarações após a vitória e as escolhas dos secretários de governo, causam polêmica e muita apreensão antes mesmo dele assumir a presidência.
As declarações sobre os acordos climáticos e emissão de gases poluentes, em andamento, batem de frente com os países que os negociaram e assinaram.
Trump |
Seus comentários sobre China, Rússia, México, Mercado Comum Europeu, Irã e Israel - só para ficar com os mais citados - parecem blefes de jogador de pôquer, com a intensão de se impor ante os governantes do mundo.
Vai logo perceber que não estará mais tratando com aprendizes. Que após desligar as câmaras, os microfones e as luzes, o programa não acaba. A realidade continuará existindo com as consequências de suas atitudes: quer elas sejam boas ou sejam más.
Esse é um jogo perigoso que pode resultar numa escalada de declarações hostis, pressões, ameaças e revides, que irão gerar intranquilidade e conflitos reais no mundo.
Obama, Michelle e filhas |
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