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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Teste nas urnas eletrônicas

O TSE emitiu relatório de conclusão dos testes realizados nas urnas eletrônicas prometendo, mais uma vez, corrigir as fragilidades encontradas.


Concluiu que nenhum ataque, feito pelos especialistas credenciados, conseguiria violar a urna durante um dia de votação.

Mas usando o método de engenharia reversa, os especialistas conseguiram conectar um teclado na urna e alterar arquivos que não possuíam assinatura eletrônica e outros senões!

O TSE relatou que implantará medidas para bloquear o uso de engenharia reversa no sistema e revisará os arquivos sem assinatura eletrônica.
Assim, o Tribunal reafirma que as urnas eletrônicas são seguras para serem utilizadas nos pleitos de 2018. 

Esses testes, que têm a pretensão de garantir a inviolabilidade das urnas eletrônicas, foca tão somente na possibilidade de invasão aos seus programas e sistemas.

Fica sem qualquer teste ou avaliação o que está contido nas cerca de dezessete mil linhas dos programas nelas instalados, que processam a votação e computam os votos!

Com a possibilidade de em poucas linhas redirecionar votos a candidatos e partidos preferenciais, os programadores poderão ser tentados a isso.
Mesmo que sejam confiáveis, íntegros e acima de qualquer suspeita, a fiscalização faz parte do processo. 

Considerando que a corrupção está disseminada nos poderes da República, seria pertinente o TSE implantar e realizar com transparência testes que eliminem a desconfiança que paira sobre toda e qualquer caixa preta, principalmente em um serviço fundamental e crítico para manutenção da credibilidade do Sistema Eleitoral e da Democracia no Brasil.

E que esses testes sejam realizados após as correções e ajustes feitos com base nos testes concluídos em 2017, conforme prometidos pelo TSE. 

Caso contrário, as urnas liberados para os pleitos de 2018 não estarão avaliada nem testada, o que confirmariam as desconfianças ora existentes.

O Voto Impresso vem acabar com essas desconfianças, ao permitir recontagem em caso de suspeita de fraude e outras demandas.





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