O TSE emitiu
relatório de conclusão dos testes realizados nas urnas eletrônicas prometendo,
mais uma vez, corrigir as fragilidades encontradas.
Concluiu que
nenhum ataque, feito pelos especialistas credenciados, conseguiria violar a
urna durante um dia de votação.
Mas usando o
método de engenharia reversa, os especialistas conseguiram conectar um teclado
na urna e alterar arquivos que não possuíam assinatura eletrônica e outros senões!
O TSE relatou que implantará medidas para bloquear o uso de engenharia reversa no sistema e revisará os arquivos sem assinatura eletrônica.
Assim, o Tribunal reafirma que as urnas eletrônicas são seguras para serem utilizadas nos pleitos
de 2018.
Esses testes,
que têm a pretensão de garantir a inviolabilidade das urnas eletrônicas, foca tão somente na possibilidade de invasão aos seus programas e sistemas.
Fica sem qualquer teste ou avaliação o que está contido nas cerca de dezessete mil
linhas dos programas nelas instalados, que processam a votação e computam os votos!
Com a
possibilidade de em poucas linhas redirecionar votos a candidatos e partidos preferenciais,
os programadores poderão ser tentados a isso.
Mesmo que sejam confiáveis,
íntegros e acima de qualquer suspeita, a fiscalização faz parte do processo.
Considerando
que a corrupção está disseminada nos poderes da República, seria pertinente o
TSE implantar e realizar com transparência testes que eliminem a desconfiança que paira sobre toda
e qualquer caixa preta, principalmente em um serviço fundamental e crítico para
manutenção da credibilidade do Sistema Eleitoral e da Democracia no Brasil.
E que esses testes sejam realizados após as correções e ajustes feitos com base nos testes concluídos em 2017, conforme prometidos pelo TSE.
Caso contrário, as urnas liberados para os pleitos de 2018 não estarão avaliada nem testada, o que confirmariam as desconfianças ora existentes.
O Voto Impresso vem acabar com essas desconfianças, ao permitir recontagem em caso de suspeita de fraude e outras demandas.
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