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domingo, 25 de agosto de 2019

Síndrome de abstinência

Dilma Rousseff, Guido Mantega e Antonio Palocci
Quanta falta faz a entrada dos ptchulecos nas contas ou mochilas de dinheiro, aos milhares de membros da organização criminosa que se apoderou dos recursos da Nação, para uso pessoal e manutenção do poder, com a implantação de esquemas de corrupção institucionalizada? 

Era roubo em todos os setores dos governos petista de Lula e Dilma que o ministro do STF Gilmar Mendes ficou pasmo e declarou: "A cada pena que se puxa salta uma galinha. Nesses anos, o PT instituiu uma cleptocracia (governo do roubo)... foram bilhões de reais desviados... o PT tem dinheiro para campanha eleitoral até 2032". E o ministro Gilmar entende bem dessas coisas". 

No momento, multiplicam-se os ataques à Lava Jato e ao governo Bolsonaro nas mídias nacionais e internacionais, repercutida com rara insistência pela imprensa domesticada com verbas milionárias de propaganda oficial de governos passados. 

A falta das propinas, estimada em R$ 250 bilhões/ano, está deixando milhares de gangsteres em perigosa síndrome de abstinência, que os leva a atos temerários contra as instituições democráticas e contra aos milhões de brasileiros que votaram pelo combate a esses crimes continuados, ocorridos nas últimas décadas, elegendo Jair Bolsonaro a presidência da República. 

A principal bandeira de campanha de Bolsonaro, de combater a corrupção em todos os níveis e áreas das governanças, está sendo ameaçada por vários ataques na Câmara, Senado, STF, empresários e na imprensa mal acostumados.
A 63ª fase da Lava Jato (Carbonara Chimica) nesta semana, deflagrada a partir da delação do ex-ministro Palocci dos governos Lula e Dilma, demonstram que o aprofundamento das investigações vão revelar propinas além dos esquemas já delatados por empresários, ao nominar o ex-ministro da Fazenda da era petista, Guido Mantega, vários bancos e financeiras, beneficiados com Medida Provisória (MP) em troca de propina. 

O fato de Antonio Palocci ser pessoa de dentro da cúpula dos governos Lula e Dilma, coloca as investigações em um novo patamar.

Além disso, ao cumprir os mandados de busca e apreensão na casa e escritório dos suspeitos, a Polícia Federal (PF) obteve entre outras coisas três pendrives com chaves do programa das planilhas de distribuição de propina da Odebrecht. Isso pode ampliar significativamente as investigações. 
Esses suspeitos não tinham participado da delação premiada feita pelos cerca de 73 executivos da Odebrecht.

São essas investigações que fazem os gangsteres tentar qualquer coisa para barrar a Lava Jato, atrapalhar o governo Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, responsável pela PF, sem se importar com o que poderão pensar a maioria dos demais mortais. 

São bilhões de reais a ser recuperado ao erário.


* Este comentário foi publicado parcialmente no jornal A TARDE de 25.08.19.

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