Na origem, Joesley Batista e Rodrigo Rocha Loures, planejaram um encontro com o presidente Temer no Palácio do Jaburu.
Loures iria junto mas, na última hora, ligou para Joesley e disse que não poderia ir, pois estava em um jantar.
Loures deu as coordenadas de como passar na portaria sem se identificar. "Nem me perguntaram o nome!", disse Joesley. "Ótimo!", aprova Temer.
A PF pode apurar se houve ou não registro na portaria.
Quantos desses ocorreram do mesmo jeito? "Sem imprensa!" disse Temer.
Joesley tinha pedidos a fazer e Temer dispôs-se a ouvir gentilmente o visitante! O jogo jogado é o de costume.
Na conversa monossilábica, usual entre cúmplices de crimes, Temer não quer entrar em detalhes e indica seu homem de toda confiança, Rocha Loures, para resolver tudo sobre o pedido. Tudo mesmo.
Então, Joesley vai até Loures com uma proposta de R$ 500,00 por semana, durante 20 anos, em troca da redução do preço do gás da Petrobras, o que daria um total de R$ 480 milhões. Seriam as "aposentadorias" criminosas de Temer e Loures, conforme disse o executivo da JBS, Ricardo Saud, quando detalhou a proposta da propina em conversa com Loures.
Disse que ia consultar Temer, mas logo recebeu a primeira semanada, o que leva a crer que já consideravam como favas contadas a redução do preço do gás pelo Conselho Administrativo de Defesa do Consumidor (CADE).
Dizer que não há provas de que Temer recebeu propina, é desespero de advogados pegos de calças curtas.
As consequências desse imbróglio, todos estamos acompanhando.
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