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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Guerra declarada


Presidente Michel Temer
O presidente da República, Michel Temer, acertou jantar com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, na noite do dia 27 passado. O encontro não constou na agenda dos dois. 

Repórteres do canal Globo News, descobriram, divulgaram e cobraram explicações do Planalto. 
A assessoria de imprensa do Planalto informou que o jantar foi pedido por Temer para discutir a Reforma Política. 
Os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha souberam do jantar que quiseram participar. 

O encontro ocorreu um dia após a Procuradoria Geral da República (PGR) entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a acusação contra Temer por crime de corrupção passiva. E no dia da divulgação da lista tríplice com os mais votados para substituir Rodrigo Janot na condução da PGR), a partir de 17 de setembro próximo. 

Temer queria discutir Reforma Política em um jantar a sós, conforme acertado inicialmente. Os ministros vieram a reboque, depois.

Temer e Gilmar podem se encontrar quando e onde quiserem. 
Mas por que fazer isso em encontro solitário, às escondidas, sem agenda e sem divulgação? 

Parece-me que Temer vem obtendo assessoria especializada do amigo Gilmar, que é um dos ministros que vai julgar o presidente, no caso de a Câmara Federal aceitar o pedido do STF para processá-lo. 

Ministro Gilmar Mendes
Depois que Gilmar Mendes inventou que as provas contra a chapa Dilma-Temer não podem ser utilizadas quando o presidente é Temer, podemos esperar qualquer coisa desse ministro “que envergonha o Judiciário”, como disse Joaquim Barbosa em sessão do STF. 

Seu empenho para libertar bandidos de colarinho branco é visível em suas sentenças e em suas declarações de guerra, contra todos que vêm combatendo a corrupção sistêmica instalada nas governanças, tais como, Operação Lava Jato, Sérgio Moro, Rodrigo Janot, Herman Benjamin, Edson Fachin, Luiz Roberto Barroso, Celso de Melo, Cármen Lúcia... 

Depende dos ministros do Supremo repudiar atitudes que favoreçam as organizações criminosas e a corrupção institucionalizada, que nos trouxe à maior crise política, econômica e social ocorrida no Brasil.

Os citados acima já mostraram que estão empenhados no combate à corrupção e na construção de um novo Brasil. 
Sabemos que os do mal têm recursos, são traiçoeiros e não possuem quaisquer limites morais. 
São criminosos que se acostumaram a saquear o País e o seu povo durante décadas, com a complacência dos órgãos fiscalizadores.

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