Pesquisar este blog

terça-feira, 27 de março de 2018

Tese de Batochio

Não durou nem um dia a tese apresentada no STF pelo advogado José Roberto Batochio na defesa do HC de Lula, quando afirmou que ocorre no mundo "uma maré montante de autoritarismo". 

Para sustentá-la tomou a prisão ressente do ex-presidente da França, Nicolas Sarcozis, para prestar esclarecimentos à polícia. 
Considerou absurda a restrição na locomoção de um ex-presidente, no país que tem a liberdade como lema do princípio democrático que se espalhou pelo mundo. 

Toda a dramática perora do defensor dissipou-se no ar com duas informações do especialista Rodrigo Alvarez, no Jornal Nacional do dia seguinte: a lei que permitiu a prisão de Sarcozi é de 1903 e foi abrandada em 2011, quando permitiu aos defensores acesso aos documento do processo. Ao invés de aumento, houve uma diminuição de "autoritarismo" na legislação francesa!

Alvarez acrescentou que na França e na Inglaterra um juiz de qualquer instância pode mandar prender qualquer suspeito ou acusado, seja ele quem for, mesmo que haja possibilidades de recursos ou recursos pendentes.

Mas o discurso de que Lula é perseguido por juízes mal intencionados é repetido como mantra pelos defensores e provoca coisas inusitadas, como a charge aterrorizante de Bruno Aziz em A TARDE, onde apresenta um conhecido psicopata mascarado, sedento do sangue que encharca o martelo, sentenciando no Tribunal de Justiça. Personalizou o discurso dos chefes. 
Que horror: o magistrado é o assassino da serra-elétrica!

Magistrado assassino?!

Enquanto os homens de bem lutam para quebrar o ciclo vicioso da corrupção, os bandidos se unem para manter a impunidade sistêmica usando deturpações da realidade, desrespeito, mentiras e canalhices de todo tipo. 

Os defensores de Lula e o chargista bem sabem que foram os chefes das organizações criminosas que causaram a escalada da violência, mortes e todo tipo de sofrimento, que repercutirá por anos na vida dos brasileiros. 

São eles e seus cúmplices que estão com as mãos sujas de sangue e precisam responder à Justiça por seus crimes.

Apesar dos males provocados à Nação, os bandidos vêm usando de todos os meios para manter operando os esquemas de ilicitudes e fraudes.

Graças a Deus, há na Justiça e nos órgãos de investigação pessoas que não se rendem à corrupção e ao crime. A essa boa gente patriota, toda a nossa admiração e apoio.

domingo, 25 de março de 2018

Magistrado assassino

O fundamentalismo ideológico, ou coisa pior, fez Bruno Aziz publicar uma charge aterrorizante (24.3) de um psicopata sedento de sangue, sentenciando como magistrado em Tribunal de Justiça. 

Aproveita da credibilidade do jornal A TARDE para propagar a versão dos criminosos de que a Justiça os perseguem. 


Enquanto os homens de bem lutam para quebrar o ciclo vicioso da corrupção, os bandidos se unem para manter a impunidade sistêmica usando deturpações da realidade, desrespeito, mentiras e canalhices de todo tipo. 

O chargista bem sabe que foram os chefes das organizações criminosas - há quatro anos investigados, julgados e finalmente condenados - que, nas últimas décadas, causaram a escalada da violência, mortes e todo tipo de sofrimento à população brasileira, e que repercutirá ainda por muitos anos em nossas vidas. 

São eles e seus cúmplices que estão com as mãos sujas de sangue e precisam responder à Justiça por seus crimes.
Apesar dos males provocados à Nação, os bandidos vêm usando de todos os meios para manter operando os esquemas de ilicitudes e fraudes.

Graças a Deus, há na Justiça e nos órgãos de investigação pessoas que não se rendem à corrupção e ao crime. 

A essa boa gente patriota, toda a nossa admiração e apoio.

terça-feira, 20 de março de 2018

Comunidades reféns do crime


O Sistema de Segurança Pública do Rio é rejeitado pelos líderes das comunidades das favelas. 
Há constantes protestos dos militantes dos direitos humanos expondo indignação contra as polícias no combate aos criminosos.

As Polícias Militar e Civil são consideradas hostis à população. Adentram as favelas em missão e depois se retiram, enquanto os criminosos permanecem aterrorizando a população. 
Sem o apoio efetivo dos órgãos de segurança, as pessoas silenciam ante os crimes das facções. Não têm em quem confiar para fazerem denúncias.

Insegura e dependente a população vê-se obrigada a tomar partido dos bandidos e criminalizar as polícias, que ainda lutam contra grupos de policiais coniventes e participantes de crimes. 

Essa prática vem desde os conchavos de políticos e autoridades com os contraventores do bicho e outros ilícitos, com incentivo oficial à malandragem. Resumo da ópera: aos bandidos todos os direitos, à polícia somente deveres.  

Há décadas, cidadãos que não aceitavam essa situação foram expulsos ou mortos. 
À população restou acatar as ordens dos bandidos e os 147 mil moradores das favelas do Rio tornaram-se reféns das facções criminosas que os utilizam como escudos, nos confrontos com as forças policiais.

O PSOL tem no STF pedido de inconstitucionalidade para a Intervenção Militar iniciada há um mês. Os militantes partidários de esquerda desqualificam as polícias como defensores dos moradores das favelas.

Como esclarecer a execução de Marielle sem a participação das Polícias Civil, Militar, Federal e do Exército?

Qual investigação independente teria condições de esclarecer os crimes sem contar com esses órgãos de Estado?  

Na batalha midiática o foco está sobre a investigação dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. 

Com isso, o combate permanente das forças de segurança contra o domínio das facções criminosas parece que deixou de ser o principal motivo e razão de tanto sofrimento e morte nas favelas da cidade do Rio de Janeiro.



sexta-feira, 9 de março de 2018

Carga sobre o STF

A cúpula das Organizações Criminosas que sequestraram as governanças do País está investindo pesado para que o STF mude a decisão de 2016, sobre a prisão do réu após condenação em segunda instância.
Todo o esquema de impunidade dos criminosos de colarinho-branco depende dessa mudança para que o processo acusatório se estenda por anos de recursos, ao esquecimento ou decurso de prazo.
É muito dinheiro obtido nos esquemas de corrupção institucionalizados em todos os níveis de governo, que dependem das autorizações dos chefes instalados em cargos estratégicos para beneficiar grupos econômico-financeiros.
Se houver um retrocesso no atual entendimento, a impunidade voltará ainda mais forte impedindo a aplicação das leis que punem os que cometem crimes contra o erário por roubo, fraude, corrupção...
Os corruptos sabem que foi a prisão após condenação em segunda instância que permitiu pôr na cadeia bandidos que tinham certeza da impunidade, pela primeira vez no país.
A presidente do STF ministra Cármen Lúcia e os demais ministros que batalham por um Brasil melhor têm nas mãos a decisão de remover das governanças os chefes de esquemas criminosos... Ou então, permitir que as Organizações Criminosas continuem a saquear os recursos públicos, empurrando a população à desesperança e ao crime.
O governo Temer rotula a intervenção militar no Rio como forma de combater o crime organizado instalado nas favelas.
A Lava Jato, que combate o crime organizado em áreas mais luxuosas, terá todo seu trabalho perdido caso o STF vote contra a prisão após condenação em segunda instância. Os bandidos hoje presos voltarão às ruas para continuar com os esquemas de saques à Nação.