Jorge Portugal, que se auto intitula "poeta, educador, democrata", cometeu em A TARDE (23/7) um texto, colado ao final, que envergonha democratas, poetas e professores.
Em leviana presunção investe contra o presidente Bolsonaro, contra o então juiz Sérgio Moro e contra todos os que não comungam sua crença de zumbi, de que Lula foi preso porque a "elite branca do sudeste do Brasil, diplomada e corrupta por demais", não suporta ver os pobres nos aeroportos e nas universidades.
Quem se diz democrata não aceita a alternância do poder, condição elementar própria das verdadeiras democracias.
O desvario do autor vai às alturas ao considerar o condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, nas três instâncias do Judiciário, como Prometeus que apiedando-se do sofrimento da humanidade ante o frio dos invernos, furtou o fogo sagrado de Zeus e ensinou a eles suas inúmeras utilidade, sofrendo por isso suplício eterno...
Mas não basta endeusar seu mestre, autointitulado o "mais honesto" dos corruptos.
Assaca ilações, calúnias e injúrias contra o ministro Sérgio Moro "um semianalfabeto a fazer o mais imundo dos trabalhos sujos da história atual...associado com força-tarefa da Lava Jato, colocou abaixo todo um processo de emancipação mental do povo através do conhecimento"...
E contra o vencedor das eleições presidenciais que, sem citar nome, descreve-o como "um debiloide, imbecil, representante dos 10% de neofascistas que existem em qualquer país". Esse é o exemplo do "educador" sem respeito!
Ao ler aqui comentário de Achel Tinoco, Aeroporto de Conquista (24), lembrei-me que meu pai, ao descrever pessoa grosseira, estúpida e presunçosa, a chamava de boçal.
É assim que Jorge Portugal se revela aos leitores eleitores democratas, livres das doutrinações massivas da campeã de audiência, atropelada pelas redes sociais que espalha realidade aos que têm um mínimo de senso crítico e valores ético-morais, que muitos pensavam nem mais existir.
A prisão dos hackers que invadiram celulares de Moro, Dellagnol e outras autoridades, é mais uma das múltiplas cabeças da Hidra a ser extirpada.
Muitas outras serão.
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