Conjuntos numéricos: N, Z, Q, R, I e C. |
Sou do tempo em que foi inserida no Ensino Básico a chamada Matemática Moderna.
Muitos tiveram dificuldade de assimilar seus conceitos, que tem muito de princípios
filosóficos.
Estava concluindo o 3º ano do curso colegial ou científico, depois de já ter passado 1 ano no pré-primário, 5 anos do primário e 4 do ginasial, incluindo o Teste de Admissão ao Ginasial.
A didática da nova matemática utilizava muito desenhos e gráficos esclarecedores, o que dava certa materialidade aos números, raciocínios e cálculos.
Apesar de não se dar mais ênfase a isso nos dias de hoje, gosto de ensinar com a ajuda de desenhos para estruturar raciocínios e cálculos.
Uma das figuras que muito se utilizou foi a de Conjunto, um desenho tipo ameba que açambarcava os itens de uma mesma natureza, classe, propriedades
.
Se os itens participavam de dois conjuntos, formava um novo conjunto chamado intercessão.
Se os itens participavam somente de um conjunto que tinha outros itens diversos, dizia-se que estava contido nele ou contendo ele, quando considerado em relação inversa ao outro..
Se dois ou mais conjuntos não tinham itens em comum, dizia-se que eram excludentes.
Saiu o juiz de m* e entrou o juiz Kassio N. Marques |
Se a maioria dos ministros do Supremo tivessem aprendido sobre Conjuntos, não cometeriam tantas decisões infames que afrontam a lógica de qualquer simples mortal.
Ao decidirem que os governadores e prefeitos têm autonomia para ditar regras sobre a Covid-19, contra determinações do governo federal, o STF criou um estado Frankenstein.
No popular: ficou uma zona - peço desculpas às damas da noite - onde só os 5.568 prefeitos ditam as regras. É o que se vê até hoje, um verdadeiro despautério!
Quantas vidas perdidas por causa dessa estupidez?!
É óbvio que se o governo central não pode determinar aos estados e municípios, e se os governadores não podem ditar regras aos municípios, só aos prefeitos sobra a prerrogativa de estabelecer como combater o coronavírus e outras peculiaridades, tais como, a vacina.
Se tivessem conhecimento de Conjuntos, os supremos sinistros não ficariam se expondo ao ridículo ante o povo, ao dizerem candidamente que não tiraram a autoridade do presidente Bolsonaro sobre estados e municípios, que o presidente "também tem autonomia". Vexame!´
A maioria da população sabe que os sinistros sabem que isso não é verdade. Não deu certo!
Nem Freud explicaria essa tentativa de enganação gramsciana chancelada por autoridades ditatoriais para desautorizar o presidente, pois isso não é causada por incongruências mentais, é parte do plano para derrubar Jair Bolsonaro. Não deu certo.
Pelo contrário, suas declarações sobre como combater a pandemia vêm se confirmando uma a uma a cada dia pelo órgãos médico científicos nacionais e internacionais... Fazer o que?
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