Há anos somos surpreendidos por novas revelações sobre o modus operandi dos quadrilheiros petistas no poder. Agora já sabemos que as denúncia vão continuar por bem mais tempo. Está aí o BNDES para confirmar.
Os roubos, falcatruas, corrupção, traições, chantagens, fraudes, estelionatos e vários outros tipos de crime, até assassinatos, causaram-nos desconforto, sofrida indignação e revolta.
Entretanto, vale observar que esse modo sistemático de saquear os recursos da Nação já está difundido em todos os poderes aparelhados da República.
Aproveitando o sufoco que a presidente Dilma passa, após a constatação de que vem mentindo desde muito antes da campanha eleitoral, o Legislativo exige sua parte no saque.
Triplica o valor da verba oficial aos partidos políticos e chantageia por cargos e vantagens o Executivo paralisado ao defender um "ajuste fiscal", que de ajuste mesmo só o nome.
O que está sendo ajustados de fato e para cima são os impostos e para baixo, com cortes significativos de recursos, muitos benefícios dos trabalhadores e de seus familiares, assim como na Educação e Saúde, serviços essenciais à população de jovens e idosos.
E aproveitam para construir um "puxadinho" para abrigar um shopping center. A propina de Severino com a lanchonete é troco. Agora o presidente da Câmara vai ter propina dos que alocarem lojas, cinemas, clínicas, etc.
E não vai faltar salas e gabinetes para os milhares de assessores parlamentares, alugadas pelo próprio Congresso e pago por nós outros, simples mortais. Vale tudo!
O Judiciário também vai fundo no dinheiro do Tesouro, ora desprotegido, e promove substancial aumento, de até 75% nos salários dos mais bem pagos servidores do Brasil. Esse descaso do atual presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, com os gastos públicos, se espalha aos demais tribunais. O presidente do TJ do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Carvalho, enviou à ALERJ projeto para pagamento de ajuda de custo de R$ 2.800,00, aos estudos dos filhos de juízes.
Enquanto isso, a presidente Dilma e seu tutor Lula vão promovendo mais confusões na cabeça dos brasileiros, tentando de todas as maneiras anular as investigações realizadas na Operação Lava Jato, pelo pessoal da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal, sob a coordenação do juiz Sergio Moro.
A depender da vigilância da cidadania e da imprensa independente, o intento de anular as provas e consequentemente o processo que está levando para a cadeia medalhões íntimos dos presidentes petistas, ainda pode se tornar realidade.
Só para lembrar, várias investigações e operações anteriores que alcançaram poderosos, foram anuladas e arquivadas sem maiores contestações.
Cito a Operação Satiagraha e a Operação Castelo de Areia.
Por conveniência e pressão política, as investigações na CBF - que também tinham dado em nada - foram retomadas na Polícia Federal após o FBI detonar os criminosos da FIFA.
A última esperança é que, se os quadrilheiros conseguirem anular alguma das provas obtidas nas investigações da Operação Lava Jato, na Petrobras, as justiças estrangeiras apresentem suas contestações contundentes, como ocorreu com o HSBC e a FIFA.
Assim, é capaz de nossos governantes aprenderem a gerir as coisas públicas.
* Fotocópia do comentário veiculado parcialmente no jornal A TARDE de 07.06.15.
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