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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Governo do ptchuleco


É revoltante assistir o mesmo discurso mentiroso do governo Dilma, descompromissado com as necessidades do país.
O pacote com medidas para o ajuste fiscal em 2016 revela a desfaçatez que já contaminou o ministro da Fazenda Joaquim Levy e Nelson Barbosa do Planejamento.
Levy está tartamudeando e tentando enrolar cada vez mais, igual à governanta. Falou em "estender" a CPMF, como se estivesse em vigor!
Para constatar essa percepção, basta comparar os "cortes" que o governo fará no ano de 2016 nos 39 ministérios, secretarias e cargos comissionados, mordomias, etc.
Será uma economia anual de R$ 200 milhões, ante um total de de R$ 60 bilhões. Menos de meio por cento do previsto do ajuste: apenas 0,44%.
Esse cortezinho de Dilma é o único a incidir sobre a inchada máquina de política partidária instalada nos ministérios petistas.
O tamanho irrisório desse corte, se deve à reação dos petistas e aliados-dependentes, que amedrontam Dilma mais do que o rebaixamento do Brasil pelas agências de avaliação de riscos e de qualquer outra coisa.
A carga principal de R$ 59,8 bilhões ficou para os trabalhadores pagarem.
O CPMF, que agora diz-se ser exclusivo para o "pagamento dos aposentados e pensionistas", irá tirar mais R$ 36 bilhões dos cidadãos brasileiros e será mantido até 2018, segundo Levy.
Para obter apoio no Congresso para aprovação desse estropício, Dilma acena com pixuleco de 0,18% a ser acrescido na Câmara, pelos parlamentares da base aliada, para dar mais dinheiro aos governadores e aos prefeitos. Como era de se esperar, os já acostumados a esse tipo de troca, estão aderindo fácil.
Parece-me que só tirando toda essa gangue que saqueou o Tesouro se poderá fazer um real ajuste fiscal.
Antes, porém, um outro ajuste se faz necessário: um ajuste moral no sistema político brasileiro, que inviabilize as quadrilhas partidárias, especializadas em chantagear para receber pixulecos.

Ano que vem, podemos ter eleições para prefeitos e vereadores com a impressão do voto, caso a presidente sancione a mudança até o próximo dia 2 de outubro. 
Ela não vai lembrar de assinar antes dessa data, se não houver uma cobrança efetiva por parte da sociedade organizada, pela imprensa não-comprometida e de nós outros cidadãos-eleitores.

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