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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Lições a reaprender

Em 6 de setembro passado enviei aos meios de comunicação o comentário colado abaixo [ entre colchetes ]. Os acontecimento da sexta-feira 13.11.15 vem confirmar o descaso com que está sendo tratado o intenso movimento migratório aos países europeus. 
Cerca de oito terroristas do Estado Islâmico (EI) deixaram Paris e o mundo cientes de que os serviços de segurança não estão sendo capazes de rastrear suspeitos e prevenir ataques. A desproporção de recurso entre as nações de primeiro mundo e o Estado Islâmico endossa o descaso.
Foto de Jose Renato Almeida.
[ As imagens diárias do terror, vivido pelos que buscam refúgio nos países europeus, causa grande impacto em nós e nos cidadãos daqueles países. Entretanto, não parece que os líderes europeus sentem a mesma coisa. Basta lembrar que o Iraque, Afeganistão e redondezas sofreram invasão militar maciça e fulminante por parte dos países que formavam as Forças Aliadas, comandadas pelos EUA.
O Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Holanda, Israel, Síria, Turquia, Austrália, Canadá e outros, se uniram contra o ditador Saddam Hussein, sob a alegação - não confirmada - de que ele fabricava e armazenava armas bioquímicas de "destruição em massa".
Agora, que ditadores de países africanos e do Oriente Médio violentam vários povos e a humanidade, pouco é feito para detê-los. 
Os europeus sofrem a invasão de milhares de estrangeiros, que fogem de seus países aterrorizados por guerras, fome, desemprego, perseguições religiosas...
O desequilíbrio social e cultural que isso causará na Europa é previsível e muito preocupante.
Certamente, sairia bem mais barato e eficaz derrubar os ditadores desses países, agora sem as falsas justificativas utilizadas no caso do Iraque de Saddam Hussein. Justificativas para derrubar esses títeres camuflados de patriotas é que não faltam. O que parece faltar aos países detentores das mais sofisticadas agências de espionagem do mundo é objetividade e empenho. Será que é porque esses países não são tão estratégicos para os Estados Unidos e seus aliados? ]

Os ataques aéreos, feitos de imediato pela força aérea francesa aos bolsões do EI na Turquia e Iraque, são indicativos de que o coração da França foi atingido em pelo menos seis ataques coordenados.
Basta lembrar que François Hollande esteve ameaçado, estava no olho do furacão em Paris.
O presidente da França assistia amistoso de futebol entre as seleções da França e da Alemanha no Stade de France, o maior do país, inaugurado em 28.01.1998, com capacidade de 78.732 pessoas na configuração futebol.
Três terroristas suicidas explodiram na entrada do estádio. Muito perto!

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