A delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, é uma verdadeira metralhadora ponto 100, como avaliou Sarney. Ela vem abatendo os maiorais do PMDB com informações detalhadas no tempo, quantia, pagador, recebedor e no modus operandi da organização criminosa partidária.
As divulgações de encontro dele com Michel Temer, presidente interino da República, em Base Aérea, onde teria sido pedido ajuda para a campanha do menino Gabriel Chalita ao governo de São Paulo, é apenas um aperitivo.
A parte que mais atinge Temer é o detalhamento do que ocorreu entre os líderes que participavam do butim na Transpetro. O mais explosivo está na descrição que Machado deu das desavenças, cada vez maiores entre os senadores do esquema, pela partilha das propinas acumuladas em um fundo virtual.
Para apaziguar os ânimos acirrados entre membros da quadrilha, e evitar brigas que poderiam resultar em riscos ao esquema criminoso, Michel Temer precisou se reeleger à presidência do Senado... Para meio entendedor, basta!
Isso pode indicar que Temer comandava a gangue que usou a Transpetro para se locupletar. Esse entendimento também se revela na convocação do pronunciamento de Temer à imprensa - sem direito a perguntas - para rebater as denúncias de Machado.
O discurso pseudo indignado, mostra a fragilidade do presidente em exercício e dos seus argumentos. Apela para a governabilidade que ele está dando ao país com equipe econômica e com o ministro José Serra nas Relações Exteriores; devaneia citando o apoio que está recebendo das pessoas que encontra; e arrisca na retórica ao considerar que alguém que cometeu atos como os malfeitos citados por Sérgio Machado, não teria condições de estar à frente da presidência da República... Isso é verdade!
Citado por Sérgio Machado Alves deixou o ministério do Turismo |
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