Não é só o ex-presidente Michel Temer que mantem esquema criminoso de propinas há 40 anos.
Daí ocorrer explícitos e contínuos ataques contra a Operação Lava Jato e aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) por parte de alguns ministros do STF, vários órgãos da imprensa, partidos e políticos.
Nas 300 páginas do despacho do juiz Marcelo Bretas para justificar a necessidade da prisão preventiva de Temer, Moreira Franco, coronel Lima e outros, em trabalho amplo e criterioso, fica claro que as investigações obtiveram diversos dados que incriminam esses suspeitos de forma concreta.
Certamente, o MP e PF têm em mira muitas outras quadrilhas que atuam há anos em esquemas semelhantes.
Isso nos leva a concluir que ainda há muito o que fazer para descontaminar o país e implantar nova política pública e privada.
Muitos parlamentares do Congresso vão precisar deixar de lado o toma-lá-dá-cá usado nos governos anteriores, em que Câmara e Senado eram balcões de negócios afeitos a chantagens de todo tipo para saquear recursos públicos.
E essas mudanças não serão alcançadas a curto prazo.
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