Não foram necessárias nem 48 horas para que o pronunciamento do presidente Bolsonaro fosse assimilado pelos governadores.

Na Bahia, o governador liberou comércios locados em menos de 200 m² de área, Ceasa do Rio Vermelho e feiras livres com boxes afastados para evitar aglomeração.
O de São Paulo seguiu no mesmo caminho.
O que mudou nesses dois dias para gerar essa mudança de orientação?
Praticamente nada, mas a realidade se impõe aos interesses políticos e o fechamento dos estados e cidades já estavam causando desabastecimento, por não considerarem essenciais uma teia de atividades que passam despercebidas ao cidadão.

Esses trabalhadores não são imunes ao vírus, mas em seu ofício tomam os cuidados para evitar contágio: afastamento, álcool-gel, lavar as mãos, máscara, limpeza do chegar em casa.
Como se vê, as medidas de contenção do coronavírus se sobrepõem à politica rasteira que visualizamos durante esta semana.