Os membros da Organização Criminosa (OrCrim) instalados nas
instituições da República, intensificaram nessas duas últimas semanas campanha
para convencer a população de que não é crime utilizar recursos não declarados
nas campanhas eleitorais: por fora, caixa 2, recursos não contabilizados...
Convocaram seus mais nobres representantes para argumentar a
favor dessa pretensa tese.
Vários aceitaram o chamado e emitiram comentários falaciosos,
imorais e ridículos, sob qualquer aspecto.
Mas aqueles que têm conhecimento do praticado pelos
partidos políticos nas últimas décadas, apontam o caixa 2 como a origem do maior esquema de corrupção institucionalizada no Brasil.
O caixa 2 tem-se configurado como crime de lesa-pátria, sequestro da
governança que submete o Estado refém, fraude ao sistema eleitoral, compra de
voto, abuso de poder econômico, estelionato eleitoral contra o eleitor...
Não é um crimizinho qualquer sem maiores consequências, como nos querem fazer crer. Não é não!
Atrás da prática generalizada do caixa 2, vêm todos os males que se
acumulam há anos e aos quais nos acostumamos, infelizmente, tais como: mortes e medo pela falta de segurança pública; mortes e
sofrimento pela falta de um sistema de saude confiável; mortes e prejuízos pela
falta de vias e estradas transitáveis; humilhação e desespero pela falta de
empregos; atraso tecnológico pela falta de projeto de educação e desenvolvimento
sustentável...
Sem o caixa 2, o candidato terá de conquistar o eleitor de
forma direta e real, sem o uso de belas propagandas enganosas inventadas por
marqueteiros pagos a peso de ouro.
Sem o caixa 2, os governantes teriam compromisso apenas com a
população. Não seriam reféns das contrapartidas exigidas pelos financiadores,
compradores de vantagens bilionárias, a custa do abandono do Estado ao contribuinte
anônimo, ao pagador de impostos, aos sem maiores recursos.
Defender a anistia aos crimes de caixa 2 é manter esse sistema político
corrupto que desvirtuou todas as funções das instituições democráticas da República
do Brasil.
Um novo Brasil, livre dos crimes revelados pela Lava Jato, só
será realidade quando os quadrilheiros criminosos forem responsabilizados pelos
inúmeros e graves males feitos à população e à Nação brasileira. Quando todos forem investigados, condenados, cassados, perderem os direitos
políticos, devolverem os valores roubados e pagarem multa por
danos diversos... Inclusive os chefões!
Qualquer meia-sola a la Silvio Berlusconi, o cappo da Itália, será a institucionalização
da impunidade: infame ditadura partidária criminosa.
O País não merece voltar a esse imoral e deprimente estado
de coisas.
Para evitar que ocorra, aplique-se a lei.
Chegou a hora da onça beber água!
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