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terça-feira, 9 de maio de 2017

"Brincadeiras" de Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, qualificou de brincadeira de jovens a abertura de mais um processo contra o réu José Dirceu, no mesmo dia do julgamento do habeas corpus que lhe concedeu liberdade. 

A favor de Dirceu votaram Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes. Pela manutenção da prisão votaram Edson Fachin e Celso de Melo.

Considerar que os procuradores do Ministério Público, participantes da força tarefa da maior investigação anticorrupção do planeta, estão brincando, é “brincadeira” de quem não tem mais o que dizer para tentar desqualificar a Lava Jato.

"Brincadeira" ignóbil foi feita pelo ministro Gilmar Mendes, em 2008, ao conceder habeas corpus ao médico monstro Roger Abdelmassih, condenado em primeira instância a 278 anos de prisão pelo estupro de 37 pacientes que tiveram a coragem de denunciar.

O réu esperava em liberdade o julgamento em segunda instância, quando a Polícia Federal informou à Justiça de que o condenado Abdelmassih estava tentando renovar seu passaporte!

Os advogados do condenado entraram com recurso no STF dizendo que seu cliente não estava pensando em fugir do país.

Apesar de todas as evidências de intenção de fuga, o ministro Gilmar Mendes concedeu o habeas corpus e o réu desapareceu. Um deboche inominável às vítimas.

Pensou-se que estivesse refugiado no Líbano, já que possuía cidadania daquele país.

Durante três anos ficou fugitivo, até ser descoberto no Paraguai, morando na capital Assunção, onde foi preso e repatriado.


E Gilmar Mendes, por algum motivo, continua repetindo essas "brincadeiras" absurdas e vergonhosas, contra o MP, a PF, a Justiça e a sociedade brasileira.

Esse tipo de "brincadeira" precisa ser rechaçada o quanto antes, para o bem do STF e de toda a Justiça.

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