Bandidos de toga
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin tomou uma decisão corajosa ao definir que o habeas-corpus de Palocci seja votado pelo pleno do STF.
Os ministros Lewandowski, Toffoli e Gilmar Mendes, que na votação anterior concederam HC a favor de José Dirceu, Bumlai e Genu se dizem injuriados, desrespeitados.
Injuriados e desrespeitados estamos todos nós que não mancomunamos com criminosos que desgraçaram as últimas décadas do País e seu povo.
Por que tanta revolta contra um ato que tem base legal? Todos nós sabemos a resposta.
A armação para abrir a temporada de solturas não ficou tão tranquila como os três imaginavam.
O ministro Fachin pode não ter "calosidade" para o cargo, mas tem respeito por seu País, por sua população. Agiu com sabedoria e lucidez.
Joaquim Barbosa, durante o Petrolão, disse em plenário, na cara de Gilmar, que ele envergonhava a Justiça jogando o Supremo na lama. Já Lewandowski disse a Gilmar que não tinha capangas do Mato Grosso e sofreu revide do próprio Gilmar, que disse: "não fui eu quem fraudou eleições em São Bernado do Campo!"
A Lava Jato está chegando perto dos "bandidos de toga" denunciados pela então ministra Eliana Calmon. É isso que está causando toda essa reação dos ministros favoráveis a soltar os criminosos presos.
A estratégia de Palocci, ameaçando em contar todos os detalhes dos esquemas de corrupção, deu certo. Os que têm culpa no cartório tentaram um acordão para deixar livre os bandidos, que terão todas as condições para movimentar os valores roubados e muito bem escondidos.
Há tempos, esses três ministros já estão desqualificados e impedidos para o cargo. Só falta a coragem de um órgão competente para denunciar e retirá-los do Supremo! Terá todo o apoio da população.
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