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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

PGR caolha



No início de janeiro deste ano, Urias Fonseca Rocha, ex-candidato a vereador pelo PCdoB em Campo Grande - Mato Grosso do Sul, em áudio pelo Whatsapp dizia o seguinte aos parceiros: “Se Lula for condenado, temos que brigar até as últimas consequências. Se precisar guerrear, nós temos que guerrear, nós temos que lutar. Nós temos que ir pra rua, ir pro pau. Nós temos que lutar. Talvez, quem sabe, até guerrilha. Montar guerrilha, começar a estourar cabeça de coxinha, de juiz, né, mandar esses golpistas para o inferno (…) Se nós precisar derrubar o prédio, tem que derrubar. Se precisar lutar, tem que lutar. Se precisar pegar cada um daqueles juízes depois da condenação, tem que pegar”.

A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito. Em depoimento, Urias Rocha confirmou a autoria e o teor da gravação, mas disse que é contra “qualquer tipo de violência”. Ele confessou que pretendia comparecer ao julgamento de Lula em Porto Alegre mas acabou desistindo da ideia quando o seu áudio começou a circular em grupos de WhatsApp. O militante, foi suspenso do partido comunista ao qual era filiado, mas não foi indiciado pela PF. Os investigadores entenderam se tratar de “crime de menor potencial ofensivo”. 
A multiplicação das ameaças terroristas ocorreu após dirigentes do PT elevarem o tom contra o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que decidiria o futuro de Lula em 24 de janeiro.

A PGR aceitou passivamente a declaração de Urias Rocha de que é contra "qualquer tipo de violência" e a conclusão da PF de que as orientações em áudio configura "crime de menor potencial ofensivo".


Cinco meses depois a procuradora-geral Raquel Dodge acusa no Supremo o deputado e candidato à presidência da República Jair Bolsonaro de incitar violência, crime de ódio e racismo, por ter declarado em palestra que os quilombolas e indígenas, sob a proteção especial do governo federal, têm pouca disposição ao trabalho, aparentam desnutrição e  usou a arroba na avaliação do peso das pessoas.


Afinal, quem cometeu "crime de o menor potencial ofensivo": o militante que incentiva estourar a cabeça de juízes e adversários políticos, montar guerrilha, promover luta armada, derrubar prédio, ir pro pau e mandar para o inferno todos os que não se rendem às suas ameaças terroristas ou o deputado-candidato expressando sua avaliação da concessão de terras a quilombolas e indígenas de forma diversa do "politicamente correto"?

Há uma enorme diferença entre uma atividade terrorista em rede e um discurso que avalia uma questão governamental.

Vale ressaltar também que, apesar dos bandidos insistirem em chamar Bolsonaro de violento, toda essa violência que vivemos hoje foi instalada pelos governos FHC, Lula e Dilma, que além de não enfrentarem a questão aliaram-se às organizações como: Foro de São Paulo, FARCS, PCC, Comando Vermelho, etc.


Em tempo: Em abril de 2018, Urias Rocha, que declarou a PF ser contra "qualquer tipo de violência", orienta a militância a sequestrar o juiz Sérgio Moro, em mais uma ameaça terrorista contra o juiz que não se amedronta no cumprimento do dever, em vídeo: 

https://www.youtube.com/watch?v=io-pE2qwfZ0


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