Desde 2012, já se sabia que haveria um longo período de seca em São Paulo. Nem isso mudou o modo de gerenciar dos órgãos técnico-administrativos, visando preservar reservatórios e mananciais de água com medidas concretas para evitar o atual cenário. A história se repete agora no Rio São Francisco e outras bacias hídricas, sob os olhares de espanto dos governantes, autoridades e população. No caso do sistema Cantareira em São Paulo, o que os órgãos técnicos fazem com presteza é "prever" chuva pouca, quantos dias faltam para o colapso do fornecimento, a queda no volume morto dois, blá, blá, blá...
Como a recuperação das nascentes e bacias requer tempo, planejamento, técnica, trabalho sistemático e contínuo, vê-se logo que isso não é usual nas administrações públicas, acostumadas a reagir só no tombo, pois já faz-se tarde.
* Veiculado no jornal A TARDE de 09.10.14, na coluna Espaço do Leitor.
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