Os governantes gastam milhões em propaganda para convencer os menos atentos de que estão resolvendo os graves problemas que afligem a população em geral, prioritariamente aqueles que atingem os mais pobres. Enquanto isso, as medidas econômicas enganadoras, o descontrole em gastos eleitoreiro-partidários e os obstáculos da corrupção endêmica, adubam as ervas daninhas da inflação que sufocam exatamente à população de baixa renda. A meta faz-de-conta de 4,5% para a inflação anual, tem confortável limite de tolerância de 2%, para mais ou para menos. Ao final do mês de setembro atingiu 6,50% (IPCA). Isso significa 44% além a meta. E ocorre antes mesmo dos reajustes represados dos preços dos combustíveis e derivados, fim das renúncias fiscais... Nem qualquer programa ou plano visível de contenção. Acreditar em inflação controlada, quem haverá de?
* Veiculado no jornal A TARDE de 17.07.14, na coluna Espaço do Leitor.
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