O direito universal de preferência afetivo-sexual das pessoas, não deveria ser
motivo para se desconsiderar a linguagem e vocabulário consagrados, existentes desde sempre. Na reportagem Bem-casados - a hora do sim, na revista MUITO, a jornalista Tatiana Mendonça tenta impor significados diversos às
palavras, tais como: casal e
casamento. Há de se entender que, apesar da citada Constituição
Brasileira definir o direito básico de que todos são iguais perante as Leis,
não permite o entendimento literal de que o gênero masculino é igual ao
gênero feminino. Do mesmo modo, o vocábulo casal
suporta significado que não deixa dúvidas: define
dois seres de qualquer espécie que naturalmente possuem sexos complementares. E não basta que sejam macho e fêmea para serem
definidos como casal. É necessário que sejam da mesma espécie, capazes de gerar seres semelhantes. Por maior
respeito e simpatia que tenhamos por homossexuais, é preciso preservar
o entendimento da linguagem, principalmente a literária. Os antigos gregos já
identificavam os indivíduos que mantinham relação afetivo-sexual com pessoas do mesmo sexo,
utilizando vocábulos usuais adequados, tais como: amantes, par, parceiros, enamorados... Faziam isso sem a necessidade de atropelar a linguagem nem o sentido das palavras.
* Veiculado na revista MUITO #83, de 18.10.2009, na seção Cartas dos Leitores.
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