Ao corrigir a Tabela de Valores de Descontos a ser utilizada no cálculo dos ajustes do Imposto de Renda 2013/2014, o governo federal promoveu um aumento real - além da inflação - de 13,5%, no já massacrante imposto. De 2014 para 2015 haverá mais aumento de 4,5% - correção já definida antecipadamente por decreto eleitoreiro - contra uma inflação que ultrapassa o teto da meta de 6,5%. Esses aumentos dissimulados, que passam despercebidos pela maioria dos contribuintes, já acumulam 61,42% de 1996 a 2013. Isso significa que quando hoje pago R$100,00 em imposto de renda, recolho R$61,42 a mais do que deveria pagar, que seria apenas cerca de R$38,10 !!!
Essa importante informação, que denuncia a ganância dos governantes, fica escondida do público em geral, em textos de notícias e reportagens sobre Economia, como no jornal A TARDE de 23.2.14, pág. B1.
É premente discutir e votar uma Reforma Tributária-Fiscal que considere as necessidades básicas do contribuinte, sua família, com alíquotas mais escalonadas. É perverso o atual sistema da Receita Federal utilizar apenas quatro alíquotas. Quem ganha R$ 1.787,78 já paga 7,5%IR... Pior, quem ganha R$ 4.463,82 paga a alíquota máxima de 27,5%... Tenha dó!
Enquanto a reforma não ocorre, o Ministério Público, OAB e órgãos de defesa do cidadão-contribuinte podem atuar contra esses aumentos dissimulados.
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