Que os impostos no Brasil são
altos todos nós já sabemos. Atinge percentual próximo a 40% do PIB. Isto, quando traduzido, nos diz que o brasileiro trabalha cerca de cinco meses e meio para os soberanos cobradores de impostos. O que poucos
entendem é porque são tão elevados! Isso, além de mimar os participantes do poder, pode ser considerado como uma forma de
"reserva de mercado". Observo que quem paga todos os impostos
não sobrevive no ramo de negócios. Não há rentabilidade para manter
um negócio, pagando tudo o que está nas leis. É uma escorcha! Os negócios são bons e se
tornam rentáveis apenas para aqueles que contam com as benesses de uma
fiscalização corrupta, gozam das anistias fiscais concedidas sob medida pelos
governantes... Desse modo, os amigos financiadores de campanha e de caixas 2,
3, etc., conseguem obter lucros. Os demais quebram... Só permanece nos negócios
quem se submete e está "de bem" com os governantes. Se reduzir os
impostos aumentará o número de empresas e a competitividade,
beneficiando a todos os cidadãos de bem. Essa redução atrapalharia os contumazes amigos dos soberanos, o
próprio e seu séquito. É só procurar saber quem são os privilegiados que não
pagam dezenas de impostos e taxas... Alguém lembrou das contas-correntes "especiais" de pessoas físicas e jurídicas, montadoras, investidores, financeiras, empresas e bancos, agraciados com liberações, desonerações, incentivos fiscais...
Com a louvável justificativa de reduzir os efeitos da crise financeira e manter o nível de emprego, o governo federal reduziu o IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados de fogões, geladeiras, lavadoras e de veículos, mesmo sabendo que é no Brasil que as montadoras multinacionais cobram os preços mais elevados e têm os maiores lucros. Ninguém sequer lembrou de reduzir o Imposto de Renda dos assalariados, aposentados e pensionistas. A escorcha na fonte é mantida. Não são ouvidos os apelos dos que não têm poder econômico suficiente para influir na opinião pública nem contribuir para as diversas caixinhas dos donos dos partidos.
Há tempos permanece o aumento conjuntural-provisório da alíquota de 25 para 27,5% no IR, apesar dos contínuos recordes de arrecadação. E, assim, os menos aquinhoados que recebem R$ 4.643,82 pagam o mesmo percentual que pagam os que ganham mais de 33 mil, como os auto privilegiados parlamentares, ministros, desembargadores, juízes, etc, que dispõem de benefícios que o cidadão comum nem sonha existir. Este último tem que pagar em duplicidade por educação, plano de saúde, previdência privada, creche, segurança, etc, pois os serviços públicos deficientes e desorganizados não conseguem atender.
Os impostos e taxas, disfarçados em dezenas de siglas e percentuais, somados, alcançam mais de 40% do ganho mensal da maioria dos assalariados! Bem superior aos 20% (*) da histórica "derrama", que provocou a revolta do povo brasileiro contra a Corte portuguesa. A Reforma Fiscal e Tributária hiberna no esquecimento, na pauta dos adiamentos... Quem usufrui dos privilégios não têm interesse de propor um sistema mais simples e justo, que permita reduzir impostos dos que recebem menos. Que tal o governo experimentar reduzir impostos sobre os salários de sobrevivência, para reduzir a miséria em geral e a crise econômica que atinge há tempos a nós outros, simples mortais?
(*) Toda produção na colônia Brasil era taxada em um quinto pela Coroa Portuguesa. Essa cobrança, considerada absurda, passou a ser chamada de “um quinto dos infernos”.
Quando passaremos a chamar de "dois quintos dos infernos", o atual massacre de 40% imposto pelos governos federal, estaduais e municipais?
Com a louvável justificativa de reduzir os efeitos da crise financeira e manter o nível de emprego, o governo federal reduziu o IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados de fogões, geladeiras, lavadoras e de veículos, mesmo sabendo que é no Brasil que as montadoras multinacionais cobram os preços mais elevados e têm os maiores lucros. Ninguém sequer lembrou de reduzir o Imposto de Renda dos assalariados, aposentados e pensionistas. A escorcha na fonte é mantida. Não são ouvidos os apelos dos que não têm poder econômico suficiente para influir na opinião pública nem contribuir para as diversas caixinhas dos donos dos partidos.
Há tempos permanece o aumento conjuntural-provisório da alíquota de 25 para 27,5% no IR, apesar dos contínuos recordes de arrecadação. E, assim, os menos aquinhoados que recebem R$ 4.643,82 pagam o mesmo percentual que pagam os que ganham mais de 33 mil, como os auto privilegiados parlamentares, ministros, desembargadores, juízes, etc, que dispõem de benefícios que o cidadão comum nem sonha existir. Este último tem que pagar em duplicidade por educação, plano de saúde, previdência privada, creche, segurança, etc, pois os serviços públicos deficientes e desorganizados não conseguem atender.
Os impostos e taxas, disfarçados em dezenas de siglas e percentuais, somados, alcançam mais de 40% do ganho mensal da maioria dos assalariados! Bem superior aos 20% (*) da histórica "derrama", que provocou a revolta do povo brasileiro contra a Corte portuguesa. A Reforma Fiscal e Tributária hiberna no esquecimento, na pauta dos adiamentos... Quem usufrui dos privilégios não têm interesse de propor um sistema mais simples e justo, que permita reduzir impostos dos que recebem menos. Que tal o governo experimentar reduzir impostos sobre os salários de sobrevivência, para reduzir a miséria em geral e a crise econômica que atinge há tempos a nós outros, simples mortais?
(*) Toda produção na colônia Brasil era taxada em um quinto pela Coroa Portuguesa. Essa cobrança, considerada absurda, passou a ser chamada de “um quinto dos infernos”.
Quando passaremos a chamar de "dois quintos dos infernos", o atual massacre de 40% imposto pelos governos federal, estaduais e municipais?
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