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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Receita invisível

Uma receita significativa, que está sendo obtida atualmente pelos governantes, passa despercebida nos cálculos de déficit ou superávit. 

Apesar de representar cerca de 10 a 20% da arrecadação, essa receita não é registrada e nem contabilizada. E não é caixa 2! É uma receita virtual, que tem boas e reais consequências.



São recursos públicos que não foram desviados nem roubados pelos esquemas de corrupção existentes no país. 


São recurso que permanecem nas contas públicas em vez de migrar para caixa 2, empresas offshores, contas no exterior, pagamento de despesas pessoais de servidores, autoridades, etc.
 


Apesar de invisível nos balanços contábeis, esses recursos não gastos de propinas e ptchulecos estão fazendo a diferença entre a atual situação ruim por que passamos e a muito ruim que passaríamos se a Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro não tivesse impedido a continuidade do esquema de corrupção, implantado pelos membros da Organização Criminosa instalada em quase todas as instituições da República.


Além desses recursos - que deixaram de ser roubados e que permaneceram nas contas públicas - há recursos obtidos dos sequestros de valores em contas e em investimentos, dos bens dos criminosos adquiridos com propinas, pelo recebimento de multas e de indenizações pagas pelos réus já julgados e condenados.


As condições econômicas-sociais estariam bem melhores se os governantes não estivessem gastando muito e dando aumentos de salário bem acima da inflação a servidores do Judiciário e, por consequência aos demais servidores eleitos ou não, tais como: ministros, prefeitos, vereadores, 



Equipe do Ministério Público Federal a serviço da Operação Lava Jato




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