A Petrobras adotou a partir de 30.jun.17 mecanismo contábil de paridade entre os preços dos combustíveis no mercado interno e os praticados no mercado internacional. Ontem (29) anunciou o 12º aumento no ano para a gasolina 1,7% e o 16º para o diesel 1,1%.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) em dezembro os preços médio da gasolina nos postos foi de R$ 4,075/litro, variando entre R$ 3,39 a R$ 5,20. Já o diesel teve preço médio de R$ 3,324/litro, variando entre R$ 2,890 a R$ 4,470.
Nos seis últimos meses do ano o aumento nas refinarias Petrobrás alcançou nas bombas 31,24% para gasolina e 26,52% para o diesel.
Vale saber que nos últimos seis meses o preço do barril de petróleo passou de 45,54 dólares (30.6.17) para 66,87 (29.12.17), acumulando aumento de 46,83%!!! E o preço do dólar tem-se mantido no patamar de R$ 3,31 desde o início da paridade em 30.06 até 30.12.17.
Mesmo assim, Temer assina decreto estabelecendo o valor do Salário Mínimo, a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2018, em R$ 954,00. É a menor atualização ocorrida desde a implantação do Plano Real, há 24 anos! O índice usado está de acordo com o que estabelece a lei de reajuste do SM, que considera a inflação do ano e o PIB do ano anterior, que foi de 3,6 negativo em 2016. E o valor do aumento legal que seria de R$ 31,67 ficou reduzido a R$ 17,00.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, declarou: "O governo não podia dar um reajuste maior. Não tem nenhuma decisão que o governo possa tomar diferente dessa. Não é uma alternativa. No fundo, é uma notícia boa, que a inflação foi baixa".
Nesses assuntos, Temer faz questão de cumprir as leis!
Essa "notícia boa" deve-se estender a todos os salários dos servidores públicos, aos preços administrados pelo governo, às mordomias e penduricalhos.
Caso contrário, será apenas mais uma declaração descarada do ministério de Temer. A resposta a essa questão teremos em pouco tempo.
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