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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Em defesa do STF

O vídeo de Eduardo Bolsonaro respondendo questão esdrúxula de uma aluno de cursinho de vestibular, causou declarações indignadas em defesa do STF, da democracia e da Constituição.


A rede Globo deu ampla repercussão ao vídeo, postado na Internet por Eduardo há quatro meses e aos comentários de todos os que condenaram o autor.

A fake news da Folha de São Paulo, de que Bolsonaro contratara empresas para impulsionar mensagens contra o adversário, não tinha pé nem cabeça, serviu apenas para manter o ataque ao Mito.

O ministro Alexandre de Morais quer que o autor seja condenado por incitação das forças armadas às instituições.



FHC, fundador do Foro de São Paulo, juntamente com Lula, Fidel Castro, chefe das FARCS  e demais admiradores de ditaduras, que tem o objetivo de implantar o comunismo nas Américas, considerou fascista o protagonista do vídeo.


Raul Jungmann, Toffoli e Lulahaddad fazem declarações que condenam as palavras pelo filho de Bolsonaro, apesar dos esclarecimentos do autor quanto ao ambiente em que foram pronunciadas as palavras, sem qualquer intensão de provocar o fechamento do STF por um cabo e um soldado da conhecida chiste popular. 


Tudo isso é por demais surpreendente e exagerado, quando nos perguntamos: onde estavam os defensores do STF, da democracia e da Constituição quando o  ministro Lewandowski, então presidente do Tribunal do impeachment de Dilma Rousseff e o então presidente do Senado, Renan Calheiros, desvirtuaram o texto constitucional e, em decisão monocrática, que não foi submetida ao plenário do Congresso, Lewandowski manteve os direitos políticos de Dilma, quando a Constituição diz que a pena é de perda do mandato e perda dos direitos políticos por 8 anos? 

Onde estavam esses senhores quando o então PGR Geraldo Brindeiro engavetava, sistematicamente, os pedidos de investigação contra os ilícitos de FHC, como a compra de votos dos parlamentares para aprovar sua reeleição? 


Onde estariam quando o TSE, presidido por Gilmar Mendes, engendrou a farsa do julgamento da chapa Dilma-Temer por crime eleitoral, quando impediu que as provas fossem consideradas?

E quando o ministro Gilmar Mendes liberta condenados em segunda instância a torto e a direito, incluindo ilustres figuras reconhecidos como capazes de atrapalhar as investigações, destruir provas, movimentar valores desviados, atemorizar testemunhas e manter os mesmos esquemas ilícitos que o levaram a condenação? Cadê os ministros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)?

O que faziam quando Urias Rocha militante do PCdoB convoca pela seus asseclas pela Internet para "estourar as cabeças dos juízes"?


E quando o estrategista do mal, Zé Dirceu, declarou que deveriam ser reduzidos os poderes do Ministério Publico e do STF, que não tem razão de existir como um poder da República, pois seus membros não são eleitos?

Quando o deputado Wadih Damous (PT) ataca Moro, acusa Raquel Dodge e em entrevista diz que "tem que fechar o STF", e tudo fica por isso mesmo?

E quando Lularápio (PT) diz que o STF se acovardou, que tem votos contados dos ministros, que o impeachment foi "golpe", que a Justiça persegue os membros do PT, que ele é um preso político, pois é inocente e foi "condenado sem provas"? Divulga isso no Brasil, no mundo e nada acontece.



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