Pesquisar este blog

sábado, 14 de dezembro de 2019

República dos Bacharéis

Desde 2004 o Instituto Innovare seleciona e premia projetos que possam resultar em melhorias nos trabalhos do Poder Judiciário. 

Desde aquele ano já foram apresentados e avaliados 6.900 projetos, 213 foram premiados. 

Em 2019 foram 617 selecionados: 419 com o tema de Direitos Humanos e 198 com tema livre. 


Apesar do sintomático acúmulo de processos nas varas da Justiça e a demora crônica nos trâmites legais, nenhum dos projetos de melhorias selecionados considerava a possibilidade do Poder Judiciário adotar 335 dias de trabalho por ano, com férias de 30 dias, algo semelhante aos demais mortais trabalhadores brasileiros. 

Os pensadores e sábios desde a antiguidade já haviam percebido que o óbvio é transparente e, como se vê, quando somado aos interesses particulares dos gestores, esse óbvio torna-se praticamente invisível. 

Não é preciso ter doutorado de gestão em Oxford, Harvard ou no MIT, nem apelar para complexos logaritmos da Inteligência Artificial para prevermos que, trabalhando mais 30 dias por ano, o Judiciário será menos lento no atendimento aos cidadãos, principalmente daqueles sem recursos financeiros, incapazes de chamar para si atenção especial dos juízes e altas Cortes, em atendimento tempo integral. 

A proposta para acrescentar 30 dias de trabalho certamente vai dar maior agilidade nos trâmites legais e reduzir o acúmulo de processos, principal motivo utilizado à permanente demanda por aumento de pessoal (dembargadores, juízes, promotores, serventuários), aumento do número de varas, sessões, juizados, varas, juizados, além de inúmeras locações para acomodar esses acréscimos e, claro, a construção de novos e suntuosos prédios... Alguém pensou alto aí? Parece ter ouvido Nicolaláu...

Entretanto, ao que parece, esse tipo de proposta não é algo "sugerível" no ambiente jurídico. 
Nesse caso, o óbvio não é apenas transparente, torna-se invisível aos olhos dos gestores da alta cúpula do Judiciário. 


Adotar a modernidade e a informática que provoca redução significativa de pessoal, nesse caso e em outros privilégios similares, faz-se necessário para que consigamos abandonar a velha, poderosa e resistente República dos Bacharéis, abrindo espaço para a implantação definitiva da República Federativa do Brasil de todos nós outros, simples mortais.

Se não por esse, por qual seria o motivo que leva o Poder Judiciário ser consagrado campeão em remunerar seus empenhados e bem intencionados servidores com contracheques que acumulam valores acima do limite constitucional?

Ufa! Já não é sem tempo.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Proteção às mulheres, já!

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O ano de Bolsonaro

Mesmo com toda a oposição da imprensa mal acostumada, dos membros das organizações criminosas instaladas nos partidos políticos do chamado Centrão e periféricos (PTB, PP, PSOL, PRB, PSD, MDB, PR, Podemos, Pros, Avante, DEM e PSDB, PT, PCdoB, REDE), das esquerdas internacionais instaladas na ONU, dos jornais Time, Financial Times, El País, apesar de Macron, das queimadas, do STF, da Argentina, da Globo, do Jornal Nacional e dos mercenários enchendo as redes com notícias negativas ou falsas sobre a situação do País, vamos completar um ano sob o governo Bolsonaro, sãos, salvos e ainda melhor.

Foram, até hoje, 09.12, 343 dias sem os assaltos sistemáticos ao erário: nem por atacado nem no varejo.

O desemprego cai para 11%, o nível de ocupação das indústrias avança 42%, a Bolsa de Valores quebra recordes acima de 111 mil pontos, os índices de violência caem 23%, as operações da Polícia Federal e Ministério Público são quase que diárias, com desmanche de quadrilhas de todo tipo. E o governo investe na geração de empregos para jovens de 18 a 22 anos, que são os mais excluídos do mercado de trabalho, com 26% de desempregados.

Taxa Selic a 5% a.a. economiza R$ 68 bilhões no ano em não pagamento de juros da Divida Pública.

A Construção Civil aquece com crescimento de 12%...
E o comércio se prepara para as festas natalina com acréscimo de 15% nos estoques, em relação a ano passado.

Todas essas notícias positivas, reafirma e responde à principal realização do governo Bolsonaro: a confiança depositada na equipe do novo governo, enxuto desde o início, com apenas 22 ministérios e não mais os 37 da governanta estocadora de vento. 

Enquanto os da oposição fazem mutirão para desmontar as realizações do governo, os ministros e suas equipes trabalham a pleno vapor, com ideias novas, práticas e realizáveis, mesmo com grave restrição orçamentária.

O completo asfaltamento da BR-163, pela Engenharia do Exército Nacional, é um exemplo. Na rodovia liga Mato Grosso ao porto de Miritituba, ás margens do Rio Tapajós, no Pará, trafegam cerca de 2.500 carretas por dia. 
Inaugurada em 1976, passou quatro décadas na promessa de asfaltamento, viveu 43 anos no barro e nos atoleiros, na ligação da Transamazônica com o porto, encarecendo sobremodo o transporte das safras de todo o Centro-Oeste.
(veja vídeo < https://youtu.be/8_dfDSxHxDQ >)

Outro exemplo surpreendente, foi a aprovação da Nova Previdência Social, que vai gerar economia de R$ 860 bilhões nos próximos dez anos.

O leilão do Pré-Sal apurou R$ 68 bilhões, que vão reduzir o déficit de R$ 139 bilhões previsto para este ano. É menos título emitido, é menos juros desembolsado...

Apesar da oposição cerrada dos parlamentares envolvidos com o sistema de corrução dos antigos governos, as medidas de combate ao crime do ministro Sérgio Moro vão sendo aprovada de forma amenizada.
Uma das medidas, a prisão após condenação em 2ª instância, que é contemplada com projeto de lei no Senado e com uma PEC na Câmara, que parece acreditar que o povo não tem memória nem disposição para cobrar sua aprovação postergada, sistematicamente, pelo presidente Rodrigo Maia. A mobilização das ruas domingo dia 8 foram de cobrança a aprovação dessas medidas pelo Legislativo.

Neste dia 9, celebra-se o Dia de Combate à Corrupção, considerada a doença crônica que a décadas impede o crescimento do País e a melhoria do bem-estar do povo.

Destaque para o ministro Sérgio Moro, reconhecido por mais de 90% da população, em seu trabalho criterioso de combate aos criminosos de colarinho branco, instalados nas altas cúpulas das governanças.

Com ações precisas e inteligentes vem desmantelando o crime organizado no país: tráfico de drogas, de armas, de pessoas, grilagem, contrabando, lavagem de dinheiro, corrupção, evasão de divisas, etc. faz a montagem de uma central de amostra genética de criminosos condenados por estupro, crimes sexuais, de torturas e matadores.

Com a prisão de chefes de milícias e facções criminosas em prisões federais, reduziu as rebeliões nas penitenciárias.

Entretanto, vejo como sua maior realização algo que observo nas entrevistas obtidas junto aos novos agentes e servidores públicos: seu exemplo de dedicação, ética, conhecimento, sabedoria, persistência e, principalmente, coragem.

Apesar das propagandas contra, podemos afirmar que este foi positivo o primeiro ano de governo Bolsonaro. Um ano sem corrupção e crimes por atacado na gestão pública, como ocorria nas últimas décadas, já fez toda diferença. O resto é mi-mi-mi de desmamados dos ptchulecos.

Parabéns! Certamente, teremos um Ano 2020 ainda mais profícuo, enfrentando com a mesma vontade e determinação o vergonhoso 2º lugar com maior desigualdade social, - só perde para o emirado árabe do Qatar - entre os 189 países analisados.

As mudanças nos privilégios dos perdulários poderes Legislativo e Judiciário, no oligopólio do sistema bancário, nos fatores e mecanismos de distribuição de renda, deverão ocorrer apesar de toda oposição que irá enfrentar. A população nas ruas é o que fará o governo avançar nessa direção. 
A implantação de férias de 30 dias, ao invés de 60, 90 ou mais para esses privilegiados servidores, já está no projeto do ministro Paulo Guedes. 

É só o começo. Rendimentos milionários, dezenas de assessores e as tais verbas de gabinetes sem controle virão em seguida, para ajustar-se o Brasil real em que a média de rendimento salarial é de R$ 2.340,00 no terceiro trimestre de 2019, Salário Mínimo de R$ 998,00 em 2019 e que teve no ano de 2018 uma renda renda per capita de apenas R$ 1.373,00. 

Ultrapassamos a Era Pós-Verdade, na qual a versão valia mais que os fatos.
Entramos agora na Era Pós-Mentira, onde a Verdade liberta a todos nós que lutamos por um país melhor, baseado nos valores éticos e morais da cultura grego-romana-cristã.

Bem vindo a novo Brasil, o Brasil de verdade com o Ano de 2020 - o duplo vinte - cheio de realizações para o povo brasileiro.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O Carrasco d'A TARDE


Enquanto as palavras de ordem dasizquerdas comunistas espalham ilusões do tipo "Lularápio é o inocente mais honesto do Brasil", o país continua avançando no campo da realidade, em que nós simples mortais ousamos sobreviver, sem adotar o método avestruz dos militontos. 

Apesar dos milionários membros das organizações criminosas que saquearem os recursos do povo por mais de 30 anos estar em  campanha cerrada para desacreditar o governo Bolsonaro, o Brasil Real - BR continua avançando, crescendo e mudando para melhor. 

A população não encontrou o país que os bandidos anunciavam em suas campanhas mentirosas, mas vê as melhoras que estão sendo implementadas pelo governo Bolsonaro, para tirar o Brasil do buraco: déficit de R$ 159 bilhões, 13 milhões de desempregados, a maioria de jovens desalentados, crime, violência, rebeliões em presídios, invasão de propriedades, impunidade dos endinheirados, corrupção em todas as áreas a tirar recursos público para encher as contas correntes dos enganadores contumazes. 
E a verdade vai se impondo e libertando o livre pensar do povo, antes sujeito a acreditar só no que dizia a Globo, quando alimentada com verbas bilionárias durante os governos petistas-comunistas-bolivarianos.

Ontem (21) o jornalismo da Globo (JN) noticiou que há sete meses cresce o número de empregados com carteira assinada. Uáu, até que enfim! Após dez meses de governo a Globo vai ter de ler muitas outras boas notícias resultantes da equipe do governo Bolsonaro, mesmo com risinhos de William Bonner no Jornal Nacional ou cara de deboche do comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg no Jornal da Noite, anunciando avaliação do FMI que aumentou nas previsões do PIB brasileiro para 2019 e 2020. Nem o biquinho maroto da Majú Coutinho (JH 25/11) ao finalzinho do anúncio do aumento real (descontado a inflação) de 2% na arrecadação de impostos de 2019 em relação a 2018, após informar com ênfase no início do bloco, a queda de 0,2% da arrecadação de out/19 em relação a out/19. 

Bem significativo foi a jornalista Míriam Leitão, militante das esquerdas, presa e torturada durante o governo militar (1964 a 85), permitir publicar em sua coluna recente (O GLOBO de 17.11.19), texto de Marcelo Loureiro, premiado especialista em finanças na Fipecafi-USP, intitulado "PT deveria admitir erros na economia"(*link ao final) com um teor surpreendente para quem está acostumado aos mantras petistas do "nunca dantes" na história do país faz-de-conta propagado pelos PTralhas e seus cúmplices de sempre PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PTB, PP, PR, PSDB, MDB... 


Entre as informações apresentadas no texto, duas chamam atenção: uma por se contrapor à declaração esdrúxula de Lulaláu, que atropela a lógica, "a autocrítica do PT deve ser feita pela oposição"; a outra, por estarmos na semana da Consciência Negra, ao contradizer o discurso populista da esquerda, ao apontar que os maiores beneficiados pelos governos do PT não foram os negros, foram os brancos das elites corruptas dos avatares campeões nacionais dos governos petistas: Joesley e Wesley Batista (foto).

Vejam o texto:

"Se existe um rosto que significa o beneficiado das escolhas econômicas do PT é Joesley Batista. Ele e seus irmãos ficaram muito mais ricos. E no exterior. O BNDES comprava emissões inteiras de debêntures lançadas pelo grupo para que, com capital público no bolso, eles fossem às compras em outros países. Foi assim que eles compraram, por exemplo, a Pilgrim’s Pride, a maior processadora de frango dos Estados Unidos. Houve uma sandice pior. Eles pegaram dinheiro no banco (BNDES) para adquirir a National Beef. As autoridades antitruste vetaram, o banco deixou que o grupo ficasse com o recurso para uma compra futura, de fato feita. Tempo, como qualquer banco sabe, é dinheiro. Hoje, os Batistas têm a maior parte da sua fortuna no exterior." 


O volume de fake news contra o governo Bolsonaro, produzido pela mídia desmamada das verbas bilionárias dos governos comunistas-corruptos anteriores, não estão sendo suficientes para impedir que as boas notícias do Brasil Real chegue até a população, que já se sente mais tranquila. 

Em paralelo, assistimos: os criminosos caindo nas malhas da Justiça; os índices de assassinatos e da violência caem cerca de 30% na maioria das cidades brasileiras; após 18 meses de "investigação" dos assassinatos de Marielle e Anderson, o depoimento do porteiro do condomínio foi finalmente desmentido por sistema de áudio da portaria, apresentado pelo filho do presidente Bolsonaro, Carlos Bolsonaro. 

A Polícia Civil passou todo esse tempo e "não conseguiu" descobrir a existência desse sistema de segurança com gravação de áudio dos diálogos entre a portaria e os condôminos. Em dois dias, o assunto foi esclarecido, com a apresentação clara e detalhada de Carlos Bolsonaro aos "repórter investigativos" da Globo demais canais de TV. 


Há uma semana, a PF passou a participar das investigações e já obteve do porteiro o reconhecimento patente de que ele - mentira, se enganara, esquecera - e fora pressionado para fazer a declaração mentirosa, fazendo crer que o presidente autorizara a entrada do assassino no condomínio. 
Esclarecido essa parte, os canalhas inundam as redes insinuando que Carlos Bolsonaro, vereador licenciado do Rio de Janeiro, está envolvido com o assassinato de Marielle. 

O Brasil Real avança firme contra os canalhas disfarçados de bons moços, mesmo sob fogo cerrado por parte das organizações criminosas acuadas ante o trabalho competente do ministério de Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Ministério Público, de magistrados íntegros como Marcelo Bretas no Rio de Janeiro e o ministro do STJ, Og Fernandes, que esta semana desbaratou uma quadrilha instalada na cúpula do Judiciário na Bahia. Isso mostra que as investigações continuam firme e forte.

O hacker Luiz Henrique Molição, que forneceu as gravações ilegais de conversas obtidas do Telegran de Dellagnol, com Sérgio Moro e outros procuradores, assinou delação premiada, e promete apresentar todos os envolvidos na trama articulada para acabar com Moro, Bolsonaro, Dellagnol e Lava Jato, soltar os bandidos presos e manter os demais impunes.

Após do advogado Zanone Manuel de Oliveira - The Flash, defensor de Adélio Bispo desde as primeiras horas após a tentativa do homicídio e o recebimento de honorários em espécie de pessoa que se nega a ser identificada - ter deixado a defesa a cargo da defensoria Pública, aumentaram as esperanças de obter-se também a delação premiada do condenado inimputável, preso em hospital psiquiátrico por ter esfaqueado o então candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro. Além dos celulares obtidos em mandato de busca e apreensão que estão sob judice, impedidos de serem periciados pela PF, devido interferência e obstrução por parte da OAB.

Um Novo Brasil está em construção, iniciando-se com a limpeza do entulho de crimes cometidos e acobertados nas últimas décadas contra o sofrido povo brasileiro, e a punição dos responsáveis por eles. 


Quem tem olhos de ver, enxerga que comércio já antecipa e se prepara para o melhor Natal dos últimos anos; prisão após condenação em segunda instância em aprovação no Congresso; mobilização para o impeachment de Gilmar Beiçola Mendes no Senado, com apoio da cidadania nas redes e nas ruas; redução do déficit de 2019 de R$ 139 bilhões para R$ 87 bilhões, graças aos leilões do Pré-Sal e o controle de fato das contas públicas, com os criticados contingenciamentos de recursos em todos os ministérios; o maior índice de ocupação de maquinário nas indústrias desde 2014; identificação e punição dos responsáveis pelo derramamento de petróleo no Nordeste, com a cobrança dos prejuízos em acordos ou em tribunais internacionais; criação do novo partido Aliança pelo Brasil em defesa dos valores cristãos, da família, da vida desde sua concepção, contra ideologia de "gênero", contra a permanente implantação pelos lulapetistas da cizânia entre os brasileiros, quanto a raça, cor, crença, sexo, região, poder econômico, sotaque, escolaridade... Cada vez mais desacreditados e sós, ficam pregando um mundo de mentiras e calúnias. Não consegue superar o mundo real que o novo governo está construindo. Ainda mais com o Mengo fazendo a festa, não tem pra ninguém!

Enfim, deixemos os sem-noção embaralhados nas próprias fake news num mundo faz-de-conta, próprio dos cleptomaníacos em síndrome de abstinência.

Sejam Bem Vindos ao Novo Brasil!

Bem Vindos ao BR, o Brasil Real!




sábado, 23 de novembro de 2019

Bem Vindo ao Brasil Real


Enquanto as palavras de ordem dasizquerdas comunistas espalham ilusões do tipo "Lularápio é o inocente mais honesto do Brasil", o país continua avançando no campo da realidade, em que nós simples mortais ousamos sobreviver, sem adotar o método avestruz dos militontos. 
Apesar dos milionários membros das organizações criminosas que saquearem os recursos do povo por mais de 30 anos estar em  campanha cerrada para desacreditar o governo Bolsonaro, o Brasil Real - BR continua avançando, crescendo e mudando para melhor. 

A população não encontrou o país que os bandidos anunciavam em suas campanhas mentirosas, mas vê as melhoras que estão sendo implementadas pelo governo Bolsonaro, para tirar o Brasil do buraco: déficit de R$ 159 bilhões, 13 milhões de desempregados, a maioria de jovens desalentados, crime, violência, rebeliões em presídios, invasão de propriedades, impunidade dos endinheirados, corrupção em todas as áreas a tirar recursos público para encher as contas correntes dos enganadores contumazes. 
E a verdade vai se impondo e libertando o livre pensar do povo, antes sujeito a acreditar só no que dizia a Globo, quando alimentada com verbas bilionárias durante os governos petistas-comunistas-bolivarianos.

Ontem (21) o jornalismo da Globo (JN) noticiou que há sete meses cresce o número de empregados com carteira assinada. Uáu, até que enfim! Após dez meses de governo a Globo vai ter de ler muitas outras boas notícias resultantes da equipe do governo Bolsonaro, mesmo com risinhos de William Bonner no Jornal Nacional ou cara de deboche do comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg no Jornal da Noite, anunciando avaliação do FMI que aumentou nas previsões do PIB brasileiro para 2019 e 2020. Nem o biquinho maroto da Majú Coutinho (JH 25/11) ao enfatizar a queda de 0,02% na arrecadação de out/19 em relação a set.19 e depois mencionar rapidamente de passagem o significativo aumento real (descontado a inflação) de 2% na arrecadação de impostos de 2019 em relação a 2018!
No Jornal Nacional, à noite, Bonner nem falou sobre o aumento de 2% da arrecadação, mas teve de noticiar que as construções de moradias aumentaram 23% no último trimestre.
Muitas boas noticias do governo Bolsonaro ainda serão obrigados a ler, Aliás, já estão!

Bem significativo foi a jornalista Míriam Leitão, militante das esquerdas, presa e torturada durante o governo militar (1964 a 85), permitir publicar em sua coluna recente (O GLOBO de 17.11.19), texto de Marcelo Loureiro, premiado especialista em finanças na Fipecafi-USP, intitulado "PT deveria admitir erros na economia"(*link ao final) com um teor surpreendente para quem está acostumado aos mantras petistas do "nunca dantes" na história do país faz-de-conta propagado pelos PTralhas e seus cúmplices de sempre PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PTB, PP, PR, PSDB, MDB... 


Entre as informações apresentadas no texto, duas chamam atenção: uma por se contrapor à declaração esdrúxula de Lulaláu, que atropela a lógica, "a autocrítica do PT deve ser feita pela oposição"; a outra, por estarmos na semana da Consciência Negra, ao contradizer o discurso populista da esquerda, ao apontar que os maiores beneficiados pelos governos do PT não foram os negros, foram os brancos das elites corruptas dos avatares campeões nacionais dos governos petistas: Joesley e Wesley Batista (foto).

Vejam o texto:

"Se existe um rosto que significa o beneficiado das escolhas econômicas do PT é Joesley Batista. Ele e seus irmãos ficaram muito mais ricos. E no exterior. O BNDES comprava emissões inteiras de debêntures lançadas pelo grupo para que, com capital público no bolso, eles fossem às compras em outros países. Foi assim que eles compraram, por exemplo, a Pilgrim’s Pride, a maior processadora de frango dos Estados Unidos. Houve uma sandice pior. Eles pegaram dinheiro no banco (BNDES) para adquirir a National Beef. As autoridades antitruste vetaram, o banco deixou que o grupo ficasse com o recurso para uma compra futura, de fato feita. Tempo, como qualquer banco sabe, é dinheiro. Hoje, os Batistas têm a maior parte da sua fortuna no exterior." 


O volume de fake news contra o governo Bolsonaro, produzido pela mídia desmamada das verbas bilionárias dos governos comunistas-corruptos anteriores, não estão sendo suficientes para impedir que as boas notícias do Brasil Real chegue até a população, que já se sente mais tranquila. 

Em paralelo, assistimos: os criminosos caindo nas malhas da Justiça; os índices de assassinatos e da violência caem cerca de 30% na maioria das cidades brasileiras; após 18 meses de "investigação" dos assassinatos de Marielle e Anderson, o depoimento do porteiro do condomínio foi finalmente desmentido pelo sistema de áudio da portaria, que o filho do presidente Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, mostrou existir e estar à disposição. 

A Polícia Civil passou de 14.mar.18 a 09.out.2014, investigando e "não conseguiu" descobrir a existência desse sistema de segurança, com gravação de áudio dos diálogos entre a portaria e os condôminos. Em dois dias, o assunto foi esclarecido, com a apresentação clara e detalhada de Carlos Bolsonaro aos "repórter investigativos" da Globo e demais canais de TV. 


Há uma semana, a PF passou a participar das investigações e já obteve do porteiro o reconhecimento patente de que ele - mentira, se enganara ou esquecera - e fora pressionado para fazer a declaração mentirosa, fazendo crer que o presidente autorizara a entrada do assassino no condomínio. 
Esclarecido essa parte, os canalhas inundam as redes insinuando que Carlos Bolsonaro, vereador licenciado do Rio de Janeiro, está envolvido com o assassinato de Marielle. 

O Brasil Real avança firme contra os canalhas disfarçados de bons moços, mesmo sob fogo cerrado por parte das organizações criminosas acuadas ante o trabalho competente do ministério de Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Ministério Público, de magistrados íntegros como Marcelo Bretas no Rio de Janeiro e o ministro do STJ, Og Fernandes, que esta semana desbaratou uma quadrilha instalada na cúpula do Judiciário na Bahia. Isso mostra que as investigações continuam firme e forte.

O hacker Luiz Henrique Molição, que forneceu as gravações ilegais de conversas obtidas do Telegran de Dellagnol, com Sérgio Moro e outros procuradores, assinou delação premiada, e promete apresentar todos os envolvidos na trama articulada para acabar com Moro, Bolsonaro, Dellagnol e Lava Jato, soltar os bandidos presos e manter os demais impunes.

Após do advogado Zanone Manuel de Oliveira - The Flash, defensor de Adélio Bispo desde as primeiras horas após a tentativa do homicídio e o recebimento de honorários em espécie de pessoa que se nega a ser identificada - ter deixado a defesa a cargo da defensoria Pública, aumentaram as esperanças de obter-se também a delação premiada do condenado inimputável, preso em hospital psiquiátrico por ter esfaqueado o então candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro. Além dos celulares obtidos em mandato de busca e apreensão que estão sob judice, impedidos de serem periciados pela PF, devido interferência e obstrução por parte da OAB.

Um Novo Brasil está em construção, iniciando-se com a limpeza do entulho de crimes cometidos e acobertados nas últimas décadas contra o sofrido povo brasileiro, e a punição dos responsáveis por eles.


Quem tem olhos de ver, enxerga que comércio já antecipa e se prepara para o melhor Natal dos últimos anos; prisão após condenação em segunda instância em aprovação no Congresso; mobilização para o impeachment de Gilmar Beiçola Mendes no Senado, com apoio da cidadania nas redes e nas ruas; redução do déficit de 2019 de R$ 139 bilhões para R$ 87 bilhões, graças aos leilões do Pré-Sal e o controle de fato das contas públicas, com os criticados contingenciamentos de recursos em todos os ministérios; o maior índice de ocupação de maquinário nas indústrias desde 2014; identificação e punição dos responsáveis pelo derramamento de petróleo no Nordeste, com a cobrança dos prejuízos em acordos ou em tribunais internacionais; criação do novo partido Aliança pelo Brasil em defesa dos valores cristãos, da família, da vida desde sua concepção, contra ideologia de "gênero", contra a permanente implantação pelos lulapetistas da cizânia entre os brasileiros, quanto a raça, cor, crença, sexo, região, poder econômico, sotaque, escolaridade... Cada vez mais desacreditados e sós, ficam pregando um mundo de mentiras e calúnias. Não consegue superar o mundo real que o novo governo está construindo. Ainda mais com o Mengo fazendo a festa, não tem pra ninguém!

Enfim, deixemos os sem-noção embaralhados nas próprias fake news num mundo faz-de-conta, próprio dos cleptomaníacos em síndrome de abstinência.

Sejam Bem Vindos ao Novo Brasil!

Bem Vindos ao BR, o Brasil Real!




sábado, 16 de novembro de 2019

Antes da Inteligência Artificial (IA)


Os meios científicos de comunicação e capacitação tecnológica estão investindo na construção de máquinas que desenvolvam em seus próprios sistema, por interações contínuas de aprimoramento: a chamada Inteligência Artificial (IA). 

Parece ser uma fronteira que, quando transposta, vai abrir um novo horizonte ao desenvolvimento humano: a pedra filosofal, o santo graal da comunicação, o tao da tecnologia, o inimaginável Mundo Novo.

Todos os dias assistimos notícias de novos avanços, novas aplicações práticas - robôs que aprendem a responder perguntas, se movimentar sozinhos em área desconhecia, sugerir estratégias de tratamento médico, e outros procedimentos que nos parecem tão simplórias quando comparadas com a capacidade de avaliação e decisão do ser humano, mesmo que este não tenham terabytes de informações pertinentes e instantâneas, à disposição da memória cerebral.

Mesmo que as expectativas do uso da IA sejam as mais promissoras e empolgantes, ainda há muitos problemas que podem ser resolvidos com a usual análise crítica a qual nós outros simples mortais, somos possuidores. Poderíamos listar aqui outros dez problemas básicos que emperram o desenvolvimento econômico, social e tecnológico. Mas para facilitar o enlaçamento dos neurônios do leitor que chegou até aqui no texto, ficamos apenas com um, que incomoda, e muito: o acúmulo de processos judiciais nas milicentas varas da justiça civil comum e na trabalhista. 

O processos demoram tanto, que leva os interessados a pensar em um "adicional de existência" para poder alcançar a sentença ainda em vida. 
Em média, as querelas demoram oito anos. Alguns processos,  com DNA matusalênico, alcançam 20, 40 anos e até mais, sem um termo de conclusão. 

Para sanar essas aberrações inaceitáveis, várias providências vêm sendo tomadas há décadas: concursos públicos para juízes, procuradores e serventuários; juizado de pequenas causas; reformas do Código Penal e aprimoramento das leis; digitalização dos processos e documentação; trato processual informatizado; mutirões de análise e sentença judiciais; mutirão de conciliação; além das usuais propostas de aumento do número de tribunais, varas, servidores, juízes... 

Nada disso, porém, foi capaz de trazer para um prazo aceitável  - seis meses, um ano - o tempo decorrido entre o início de um processo e sua conclusão. 


Não precisamos esperar que a IA atinja sua plenitude para obtermos alguma solução nessa área, nem para perceber que as soluções simples e efetivas parecem estar longe das cabeças dos responsáveis pela no País dos Bacharéis, como já denunciava Rui Barbosa, o Águia de Haia. 

Mesmo constatando e confirmando há séculos a falta de tempo hábil para tirar o atraso crônico existente para a obtenção da sentença conclusiva, os gestores do Judiciário tem resiliência cultural que leva a manterem férias em dobro, semana de três dias, recessos disso, recesso daquilo outro, licenças para isso, aquilo e aquilo outro e muitas outras disposições legais de privilégios, que reduzem os dias de trabalho "efetivo" a pouco mais de 246 dias, em cada ano de Graça do Senhor. 
As aspas em "efetivo" podem ser consideradas por muitos doutos, acostumados ao bem-bom das cortes, como incompreensão da complexidade do assunto, por parte daqueles que não labutam no régio regaço da Justiça. 

Para comprovar, está aí licitação do Palácio da Justiça de São Paulo, em duas torres de 33 andares, seis só de garagens, com orçamento previsto em mais de um bilhão de reais, e o valor efetivamente gasto estimado em pelo menos dez vezes mais, como de praxe ocorre nesse tipo de empreendimento... Lembram do juiz Nicolaláu dos Santos Neto?

Outro sim, convém não mencionar os espetáculos midiáticos de cortesões, atropelando termos básicos da Constituição, abrindo processo de investigação de ofício, sem objetivo definido, indicação de relator sem sorteio processual, que tornam o judiciário um poder à parte, desmoralizado ante seus pares e a sociedade, ao "devolver", ou melhor enviar, ao MPF, as investigações feitas contra suspeitos não inocorrentes em foro privilegiado, enviados de pronto para arquivamento.


Outra ação inusitada em andamento, tem tudo para seguir o mesmo caminho da desmoralização da Corte, com o pedido do presidente do STF, Dias Toffoli, requisitando informações dos três últimos anos de processo abertos pelo antigo Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF), englobando cerca 600 mil pessoas físicas e jurídicas, entre as quais estão incluídas as esposas de Gilmar e do Toffoli. conforme divulgado pelos próprios após notificação. 

Toffoli requer ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que encaminhe espontaneamente os nomes dos funcionários que tiveram acesso aos dados sigilosos para elaboração desses processos. 

Como  Aras, em documento expedido a Toffoli solicitando cancelamento do pedido inicial ao Banco Central e Receita Federal, já se posicionara contra tal solicitação feita de ofício àqueles órgãos governamentais, certamente não atenderá essa solicitação direta, pelo menos de forma espontânea como induz Toffoli, acumulando mais um desgaste na conta do todo-poderoso ministro. 


Uma avalanche de problemas cairão sobre Dias Toffoli quando ele registrar a abertura da caixa da Pandora legal contida no sistema contendo arquivos e relatórios emitidos pelos órgãos de fiscalização de crimes financeiros nos últimos três anos. 
A prudência indica não abrir. Mas, a essa altura do furdunço quem lembra disso?

Encerro aqui, antes que seja admoestado e contestado por alguma "inteligência artificial" credenciada em prolixas data vênias, juramentada em ofícios, com justificativas pouco ou nada republicanas... 
Afinal, o texto acima é apenas para fazer refletir sobre as causa do acúmulo de processos judiciais e a consequente demora na obtenção de sentença nos tribunais brasileiros.




sábado, 9 de novembro de 2019

Marielle Franco: caso de polícia



Dias após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, considerar a federalização do processo que apura o assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, os familiares da vereadora divulgaram nota em sentido contrário, para que o ministro Moro não participe do processo e das investigações do crime. (Vereadora Marielle eleita c/ 46 mil votos.)

Desde o início, por aparentar ser um crime de motivação política, o presidente Temer dispôs, através do ministro da Justiça Raul Jungmann, os órgãos federais de investigação, para auxiliar no que fosse necessário. Por motivos desconhecidos não foi efetivada.

Considerando que é o desejo de todos que as investigações sejam concluídas o mais rápido possível, os argumentos citados para que a PF não participe do processo são inusitados e contraditórios. Parece haver interesse ou temor de que as investigações revelem verdades sobre o poderoso grupo de milícia e crime organizado, que domina as instituições da governança no Rio. Também é visível a estratégia que de chamar atenção ao motivo pendente no Supremo, de que o ministro não teria isenção, com pedido de suspeição de Moro no caso do triplex do Guarujá, além do julgamento de Lula quanto ao sítio de Atibaia, pronto para sentença em primeira instância. 

Em tudo, é contraditório o fato dos familiares de Marielle, com um forte direcionamento político embutido, queiram afastar os órgãos de investigação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com áreas de reconhecida excelência policial, criminal e judicial, nos seus inúmeros aspectos. 

Como se fosse possível aos familiares e amigo, escolherem qual órgão assumirá a responsabilidade pela investigação e elucidação de um crime. São coisas que só o mundo criado por milicianos é capaz de promover: uma polícia cativa para chamar de sua. (Anderson Gomes c/ familiar e Marielle.)

A demora de 19 meses para comprovar um detalhe importante do inquérito -  quem autorizou a entrada de Queiroz no Condomínio e, ao mesmo tempo concluir pela falsidade da duas declarações e as anotações do porteiro, são os bônus pagos pela escolha preferencial - que a nota pretende seja exclusiva - da Polícia Civil do Rio de Janeiro nas investigações. (Marielle participando de manifestação.)
Salta às vistas que, além dos familiares, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), seja também assinante da estranha nota, onde afirmam que o ministro Moro sempre demonstrou pouco interesse pelas investigações do crime. "Somente após a menção ao presidente da República no inquérito, o ministro passou a declarar-se a favor da federalização." 

Fica claro que a PF só será envolvida se houver citação de alguém do executivo federal. Caso contrário permanece no âmbito policial municipal, estadual. E aqui surge mais uma canalhice dos emitentes da nota, ao insinuar que o súbito interesse de Moro vise uma possível futura manipulação, no caso de haver algum indício de prova contra o presidente.

E a nota acrescenta: "O MPF do Rio obteve avanços importantes, e por isso somos favoráveis a que a instituição permaneça responsável pela elucidação do caso." Sei...
É mais uma demonstração do desconhecimento do ministro Sérgio Moro fará no caso da federalização do processo. O MPF vai continuar participando e os procuradores fazendo seu trabalho. A ação de Moro será através da Polícia Federal, órgãos de inteligência e de Segurança Pública, em cooperação com os diversos ministérios, tais como: o da Economia, da Defesa, da Cidadania, Relações Exteriores (assassinato de um embaixador grego, que pode ter ligação com as quadrilhas de milicianos instaladas nas governanças do Rio. (Foto da perícia balística)


É revelador que a nota deixe de mencionar o trabalho da Polícia Civil. Não é feita qualquer referência nem elogios à Polícia Civil do Rio de Janeiro, principal responsável pelas investigações e que vem tumultuando o processo, promovendo confusões, plantando testemunhos, acusações falsas, insinuações e suspeições, com o claro propósito de atrapalhar as investigações e retardar a conclusão do processo, a ponto da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requerer a federalização do processo e abrir inquérito para investigar delegados envolvidos. (Foto da perícia no dia do crime)
No último dia no cargo de procuradora-geral, Dodge apresentou denúncia contra vários investigados no assassinato de Marielle e Anderson, os principais: foram: um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Inácio Brazão; um agente aposentado da Polícia Federal, Gilberto Ribeiro Costa; um policial militar do Rio, Rodrigo Jorge Ferreira; a advogada Camila Moreira Lima Nogueira; um delegado da Polícia Federal, Hélio Khristian Cunha de Almeida... Essa apresentação ao findar o mandato, pareceu ser uma estratégia de Dodge, para evitar maledicências no caso de ser escolhida para se manter no cargo, do tipo, "Ah, ela faz qualquer coisa para ser a escolhida!", semelhante ao feito hoje com Moro, como, "Ele prendeu Lulaláu e os chefes petistas para ganhar cargo no governo Bolsonaro."


O mais estranho nisso é que o ministro Moro, no caso de federalização, não atuaria na área judicial do MPF e sim na área policial civil, através da Polícia Federal. 
Desde o início das investigações, a oposição fez insinuações pelo fato do PM preso, Ronnie Lessa, acusado de ser chefe de milícia e principal suspeito da morte, de ser o atirador que matou Marielle, morar a 50 metros no mesmo condomínio do então candidato a presidente da República Jair Bolsonaro. 

Os contra Bolsonaro, tentaram demostrar que eles tinha um relacionamento familiar mais próximo, divulgando que o filho do Bolsonaro tinha namorado com uma filha do chefe da milícia preso. Não colou, Jair disse que seu filho namorou quase todas as meninas do condomínio. 
Nesses 19 meses do crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro tem dado mostras de, digamos, estranha incompetência desastrosa nas apurações. 
Para solucionar rapidamente o crime, foram criadas versões, que se revelaram inconsistentes. 
Uma dela foi depoimento de testemunha que teria ouvido que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Araújo, que está preso, tramaram a morte de Marielle. A motivação, que seria a interferência das ações comunitárias de Marielle nas áreas de interesse da milícia conhecida como "Escritório do crime", na Zona Oeste do Rio... Essa versão também não colou.

Uma outra versão, obteve recente revelação das investigações obliteradas: foi o depoimento do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, onde mora Bolsonaro e o principal suspeito, Ronnie Lessa (a esquerda), confirmando em dois depoimentos que ligou e falou com "Seu Jair" para autorizar a entrada do ex-sargento da PM, Élcio Queiroz (à direita), acusado de ser o motorista que dirigiu o carro para o atirador, na tarde do assassinato de Marielle. 
Foi esse depoimento do porteiro e as anotações da entrada em caderno, que levaram o MPF a consultar o presidente o STF, Dias Toffoli, visto envolver foro privilegiado na pessoa do presidente. 
Essa farsa armada durante meses pela Polícia Civil do Rio de Janeiro foi desmascarada em menos de 24 horas, após o Jornal Nacional da TV Globo editar as notícias de forma a insinuar o envolvimento do presidente Bolsonaro no assassinato de Marielle, mesmo já sabendo que o porteiro mentira nos dois depoimentos. 
Em tempo: o apresentador do Jornal Nacional da TV Globo, William Bonner (foto), concorre com disparada vantagem ao troféu "Me Engana Que Eu Gosto" concedido às mais enjambradas edições de fakes news, realizados no Brasil e no mundo.


No dia seguinte da apresentação vergonhosa do Jornal Nacional, utilizando técnicas de difamação típicas da chamada imprensa marrom, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, apresentou o arquivo de áudio das conversas entre a portaria e as casas do condomínio, onde confirma que quem atende a chamada e autoriza a entrada de Élcio Queiroz, é Ronnie Lessa. Ele fez em um dia o que a Polícia Civil do Rio de Janeiro não conseguiu fazer em mais de ano e meio!
É surpreendente que a Polícia Civil, após 19 meses do crime, ainda insista propagar a versão do porteiro tendo, aparentemente, descartado as gravações de segurança do Condomínio que elucidaram a questão, desmentiram a versão do porteiro e comprovaram o encontro entre Lessa e Queiroz, horas antes do crime. 


Indignado, o presidente Bolsonaro acusou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel do Partido Social Cristão (PSC), advogado e ex-juiz federal, de ter acesso indevido ao processo sigiloso das mortes de Marielle e Anderson, a ponto de dar posição num jantar em Brasília: 
Wilson Witzel - Ah, o processo está no Supremo. 
Jair Bolsonaro - Que processo? 
WW - O processo da Marielle. 
JB - O que eu tenho a ver com isso? 
WW - Ah, o porteiro declarou que por volta das 17 h de 14 de março do ano passado, um dos possíveis executores de Marielle se encontrou com outro suspeito no Condomínio, mas teria pedido e sido autorizado por Seu Jair, para ir até a sua casa!... 
E Bolsonaro continuou descrevendo o encontro inusitado: "Eu fiquei surpreso. Primeiro porque o governador não tinha que ter acesso ao processo. E ele não posou de bonzinho comigo, não. Ele já sabia que muita coisa estava vazando, já que é perseguição dele contra a minha família. Ele tem usado a máquina pública para me perseguir", visando as eleições à presidência em 2022. 


O governador Witzel nega fazer perseguição a Bolsonaro. Mas ao ser questionado por jornalistas se houve ou não o diálogo descrito por Bolsonaro​ ​desconversou, tergiversou e ​desafiou dramaticamente alguém provar que ele teve acesso ao processo e que faz campanha de perseguição a Bolsonaro... Sei. Entretanto, ​ele não desmentiu​ o presidente​, nem respondeu o questionamento objetivo e direto dos repórteres, se houve o diálogo relatado por Bolsonaro.


Num balanço parcial do imbróglio, temos exemplo que a Polícia Federal, os órgãos de segurança e ministérios do governo Bolsonaro, chegaram em 60 dias na identificação do navio petroleiro grego Bouboulina, como o responsável pelo derramamento de óleo cru venezuelano em águas internacionais a cerca de 700 km da costa, em latitude da fronteira de Alagoas e Sergipe. Também foi esclarecido em menos de sete dias, o mistério da foto com o tema da redação do ENEM, veiculada logo após o início das provas. Por que não usar a estrutura investigativa do governo federal? Qual o real motivo da dispensa? (Sérgio Moro, conduz o Ministério da Justiça e Segurança Pública.)
Enquanto isso, temos outro exemplo cabal de incompetência e/ou morosidade sistêmica: após 19 meses do crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, ainda não havia tido acesso aos arquivos de áudio da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, nem provas consistentes de que a entrada do suspeito (Queiroz) não foi autorizado pelo Seu Jair e sim por Lessa. 

Insistir que as investigações sejam realizadas somente pela Polícia Civil do Rio de Janeiro é, no mínimo, compartilhar da estranha e morosa incompetência, e ficar sem os resultados desejados em qualquer investigação de um crime: coletar provas, comprovar autoria, identificação dos mandantes, dos executantes e, um item fundamental do qual, até agora, não se tem qualquer pista: quais as motivações levaram ao assassinato de Marielle? (Registro de Marielle no último evento na noite do crime.)

É aí que que o atual deputado federal Marcelo Freixos (PSOL/RJ), vereador na época do crime, considerado parceiro de Marielle seu principal herdeiro eleitoral, pode ter acumulado uma cambulhada de motivações e suspeitas, que precisam ser consideradas, para que tenhamos finalmente a conclusão do processo, com as respostas a todas as perguntas e dúvidas... Sem cair no temido poço do esquecimento, destino de muitos crimes e investigações transformados em outros crimes: falsidade ideológica - conhecida também como mentira - , fraude e obstrução da Justiça. 
Dois dos principais casos puxam uma extensa lista: Quem mandou matar Celso Daniel? Quem mandou matar Jair Bolsonaro?
.............................................................................

Como dado histórico, há três casos em que as investigações foram federalizadas. Todas chegaram a bom termo: 

Assassinato de ex-vereador na Paraíba - PGR pediu federalização do processo sobre a morte do advogado Manoel Mattos, morto em janeiro de 2009 na praia de Acaú, em Pitimbú (PB). As investigações apontaram que o homicídio foi motivado pela atuação de Mattos, que integrava a comissão de direitos humanos da OAB-PE, contra grupos de extermínio que agiam na divisa de Paraíba e Pernambuco. O STJ reconheceu a incapacidade das autoridades locais de chegar a uma conclusão. Pedido feito em junho de 2009 e atendido em outubro de 2010. A Justiça Federal condenou acusados em 2015.
Morte de promotor de Pernambuco - PGR pediu o envio para a Justiça Federal da apuração sobre a morte do promotor estadual Thiago Faria Soares, morto em 2013. Havia indícios de que o assassinato resultou de ação de grupos de extermínio que agiam no interior do estado. A Terceira Seção do STJ considerou que a falta de entendimento entre a Polícia Civil e o Ministério Público estadual "ensejou um conjunto de falhas na investigação" e comprometeu a verificação dos mandantes. Pedido feito em maio de 2014 e atendido em outubro de 2014. A Justiça Federal condenou um homem como mandante do crime em 2016.
Grupos de extermínio em Goiás - PGR pediu federalização dos procedimentos administrativos ou judiciais de investigação, inquéritos policiais ou ações penais relacionados a violência policial e atuação de grupos de extermínio no Estado de Goiás desde 2000. O pedido foi feito em maio de 2013 e atendido em dezembro de 2014. Dez pessoas foram condenadas recentemente pela Justiça Federal, mas há diversos processos em andamento.
Fonte: