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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Um Rio contra a corrupção


A população do Rio de Janeiro, que não participa dos esquemas de corrupção comandados por governantes e sofre na pele as consequências dos desvios e propinas pagas nas áreas da saude, segurança, educação, transporte e todos os demais serviços públicos, tem oportunidade única de mostrar que realmente quer acabar com essa calamidade que faliu o Estado. 

Paulo Melo, Albertassi e o chefão Jorge Picciani, presos ontem

Hoje (17.11), será realizada assembleia extraordinária na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para votar a aceitação ou não da sentença promulgada ontem por unanimidade pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal - 2, contra acusados detentores de foro privilegiado: Paulo Melo, Albertassi e o chefão Jorge Picciani. Todos três foram presos em flagrante no dia de ontem.

Uma mobilização significativa em frente da Alerj pode fazer a diferença entre receber ou não salários, atendimento médico, sofrer e morrer nas filas dos postos de saúde, sofrer ou não violência e morrer na guerra instalada, após conivência dos governantes com o crime organizado, e expulsar de fato os criminosos que provocaram isso desde a década de 90, sob os olhares tolerantes da Assembleia Legislativa, Judiciário, Tribunais de Contas, Imprensa e da própria população, já exausta por tanta dor e desesperança.

Os serviços de inteligência das Forças Armadas, Polícia Federal e da parte boa das Polícias Militar e Civil, precisam acompanhar essa manifestação para identificar e deter os infiltrados, pagos pelos acusados e seus cúmplices, para provocar baderna e desvirtuar a justa mobilização. 

Sem pressão popular os gangsteres presos em flagrante serão libertados, como foi Aécio Neves, e continuarão comandando a organização criminosa, roubando e ameaçando aos que lutam contra essa impunidade institucionalizada nos Estados e na governança Federal.

Essa é a hora! 

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