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domingo, 12 de novembro de 2017

Ataque à Polícia Federal

Quando o recém-nomeado ministro da Justiça Torquato Jardim declarou que analisaria a permanência ou não do diretor-geral da Policia Federal Leandro Daielopôs em alerta a instituição e todos os que apoiam a Lava Jato e demais operações que investigam a Organização Criminosa, que aparelhou os três poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário. 

Após as declarações de Jardim com o aval de Temer, os funcionários da PF ficaram atentos aos movimentos burocráticos dos membros que atuam nas investigações, tais como: remanejamento de área e de cargo, nomeações de novos membros, troca de função dos atuantes na força-tarefa da Lava Jato e demais processos em andamento, e até promoções atraentes, oferecidas aos que hoje têm atuação de destaque na PF. 

Essa vigilância cidadã visa evitar a desestruturação gradativa das equipes, com o objetivo de barrar a Lava Jato e outras Operações similares, as quais, pela primeira vez no País alcançaram os principais chefes, operadores e tesoureiros dos partidos que sustentam os membros da Organização Criminosa formada pelos PMDB, PSDB, PT, PP, DEM, PR...

Essa semana (09/11), o diretor-geral da Polícia Federal desde 2011, Leandro Daielo, foi substituiu por Fernando Segóvia, ex-superintendente da PF no estado do Maranhão, indicado pelo ex-presidente José Sarney.

Ao ministro da Justiça Torquato Jardim coube apenas anunciar a escolha do presidente Temer e de Sarney, ambos do PMDB.

O segundo de Daielo, Rogério Galloro, diretor-executivo no comando da Direx, foi afastado por transferência à diretoria na Américas da Interpol!

Fica cada vez mais evidente que o chefe da quadrilha é o presidente Michel Temer - como afirmou o empresário-delator Joesley Batista e insinuou o senador Renan Calheiro (PMDB), participantes dos esquemas de corrupção . 

As investigações da Lava Jato e similares estão sendo extintas às nossas vistas, sem qualquer reação concreta por parte da população, das instituições democráticas nem da imprensa. 

Já passou da hora de ir às ruas barrar o retorno da impunidade dos corruptos instalados na cúpula dos poderes da República. 


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