Queixa do bispo
O ministro da Justiça Torquato Jardim, autoridade máxima da Segurança Pública no País, declarou à imprensa que “comandantes de batalhão” da Polícia Militar do Rio de Janeiro “são sócios do crime organizado do Rio”. Que o crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro, conta também com o apoio de deputado da Assembleia do Estado! Não seria o caso de Torquato acionar o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, órgãos que tem sob seu comando e responsabilidade, em articulação com o ministério Defesa, chefiado pelo seu colega Raul Jungmann, e até com a Abin? Ou será que Torquato pretende fazer um Boletim de Ocorrência (BO) na UPP da Rocinha, para investigar os comandantes corruptos? Vexame!
Advogando no STF
O bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal confirma a intenção de Gilmar em confundir a opinião pública e atacar os que defendem a manutenção da prisão após o réu ser condenado em segunda instância, a Lava Jato e o fim do foro privilegiado. Como disse o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, Gilmar envergonha do Judiciário.
Impunidade legal
O entendimento de que a pena de prisão poderia ser imposta ao réu condenado em primeira instância, que teve a sentença confirmada em segunda instância, era a regra existente há tempos na Justiça brasileira. A mudança ocorreu durante a década de 90, após o impeachment de Collor, a partir do qual várias alterações vem sendo propostas e aprovadas pelos membros das organizações criminosas instalados nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, visando blindar as organizações criminosas com impunidade institucionalizada.
O chefe faz qualquer negócio
O custo da compra dos votos para barrar a autorização para dar continuidade às investigações das denúncias dos crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva do presidente Temer e seus cúmplices mais chegados Eliseu Padilha e Moreira Franco, já soma R$ 32 bilhões desviados dos cofres públicos das formas mais diversas. A população e os órgãos de fiscalização ainda não acordaram para o desvio de finalidade praticado pessoalmente pelo presidente Temer!
A terceira denúncia
O gangster Lúcio Funaro, principal 'operador' das propinas do PMDB - que ameaçou de morte a advogada Beatriz Catta Preta e sua família - delata ao Ministério Público Federal (MPF) sua intensa e contínua atuação junto ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha e ao ex-deputado e atual presidente da República, Michel Temer, nos esquemas ilícitos, indicações a diretorias e a cargos, leniência nas CPI's, chantagens, achaques, ofertas de facilidades e benefícios a empresários via Medidas Provisórias (MP's), decretos, redução de tributos, perdão de dívidas... Vem aí, a terceira denúncia!
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