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domingo, 26 de novembro de 2017

Brasil na era pós-mentira

Há alguns anos, surgiu na mídia internacional o conceito de pós-verdade, para indicar que o que vale não é a descrição da realidade dos fatos e dos acontecimentos, mas sim as versões que se pode criar dos mesmos.

Todos os esforços dos antigos filósofos gregos para capturar a realidade em vocábulos sedimentados na lógica linguística e na reta hermenêutica, foram jogados no lixo por esses enganadores "especializados"!

O que interessa aos que detêm o poder não são os fatos, mas as versões que os meios de comunicação controlados por eles dão aos fatos, de acordo com seus interesses imediatos e os de médio e de longo prazo.

Atualmente, o Brasil está entrando na era da pós-mentira!

As realidades existentes nas intenções e ações dos grupos de poder econômico-político-social eram escamoteadas sob inúmeras peças publicitárias, de tal modo que a corrupção, crimes e ilícitos praticado por eles não eram percebidos pelo grande público, mais preocupado com suas dificuldades de saude, segurança, educação, transporte, emprego...

Juiz Marcelo Bretas - ministro Gilmar Mendes


Após os competentes investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, terem conseguido a quebra dessas  barreiras de enganação, todos os criminosos se unem para impor à Justiça e à população suas versões descaradas de pós-verdade.


Com apoio de alguns ministros do submisso tribunal federal - stf e de inúmeros cúmplices corruptos instalados em postos estratégicos dos três poderes da República, os do mal tentam impor suas versões alternativas, visivelmente mentirosas e contraditórias. 

Assim, gravações de áudio e vídeo são consideradas ilegais, pelos advogados bem pagos para afirmar mentiras como se verdades fossem, e desprezadas por juízos comprometidos com a defesa dos gangsteres.

Juiz Sérgio Moro e procuradores do MPF

A Organização Criminosa (ORCRIM) que domina o país, aparelha a PF, compra deputados e senadores com emendas, cargos, dinheiro vivo, promessas e o apoio de bancos, empresários dependentes do perdão de dívidas, redução de impostos, taxas, e os meios de comunicação com as milionárias verbas de publicidade, liberações e concessões de canais de rádio, TV, Internet...

Enfrentando tudo isso, estão os procuradores do MPF, juízes de primeira e segunda instâncias e os policiais federais que cumprem seus deveres, mesmo que sofram consequências negativas em suas carreiras. Eles estão fazendo a diferença.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, indicado pelo ex-presidente Sarney, em entrevista logo após a sua posse no cargo, considerou que apenas uma mala de dinheiro - entregue ao então assessor do presidente Temer, Rodrigo Rocha Loures - não é suficiente para definir a investigação!!!

Segóvia está desmontando a equipe da Lava Jato que conseguiu, pela primeira vez, investigar, julgar, prender e punir com cadeia e confisco de valores roubados, criminosos de colarinho-branco, mal acostumados à impunidade institucional existente até então.
Mas o seu discurso é de que combaterá os corruptos! 
Será? Fiquemos atentos! Com o apoio da população na mídia, nas redes sociais e principalmente nas ruas aos que batalham para tornar o Brasil um país melhor, esse tipo de comentário não terá respaldo nas decisões da Justiça.

Entretanto, muitos perigos ainda ameaçam os que não estão mancomunados com a corrupção que trouxe o país à pior crise moral, ética, política, econômica e social em toda a sua história. 

É tempo dos brasileiros conscientes despertarem para esses perigos, para a realidade, para lutar pela verdade que liberta!

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge tem se mostrado atenta às armadilhas e falsidade dos criminosos.



  

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