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quarta-feira, 13 de maio de 2020

As provas de Moro

Nunca tínhamos visto uma orquestração tão ampla por parte do poder legislativo, judiciário, órgãos de classe e a militância partidária, como ocorre hoje contra o presidente Bolsonaro. 
Só uma pessoa com muita força interior, fé e vontade de limpar o país dos gangsteres travestidos de democratas, defensores da saude pública, dos pobres e do erário, é capaz de suportar tanta vilania junta.
Isso ficou mais do que visível na entrevista coletiva convocada pelo então ministro Sergio Moro, quando denunciou que estava deixando o governo por não concordar com a interferência do presidente (PR) na PF. 
O que veio em seguida merece roteirista de filme policial.

Para sustentar sua denúncia, o ex-ministro divulgou print de conversa com o presidente Bolsonaro, com manchete do site O Antagonista, de que oito deputados bolsonaristas eram investigados pela Polícia Federal (PF), por participarem de encontro na Praça Três Poderes, protestando contra ministros do STF, Rodrigo Maia e Alcolumbre, com faixas pedindo Intervenção Militar e a emissão de AI-5(?!).

Nela o presidente escreve: "Mais um motivo para demissão". 

Moro já havia respondido ao PR que isso era fofoca, mas desta vez respondeu dizendo que o processo dessa investigação é conduzida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que diligências, mandado de busca e apreensão, etc. é feita pelo ministro.

Esse print e outro da deputada Carla Zambelli foram revelados como provas de que o presidente interferiu ou pretendia interferir na PF. Será mesmo? 

Bolsonaro demonstra ser uma pessoa tenaz e atento. Mesmo após tentativa de assassinato, absorve com rara paciência provocações, calúnias, fake news e difamação durante 25 horas por dia da imprensa fissurada, em crise de abstinência das falcatruas e ptchulecos dos governos comunistas das últimas décadas: FHC, Lula e Dilma.

Fosse outro, já teria abandonado o governo ou aberto o Tesouro Nacional, Estatais e nomeações aos membros das organizações criminosas, que saqueiam o país há muito tempo. Lula resistiu por seis meses. Dilma tentou em vão, não chegou a cinco meses. 
O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, antecipou aposentadoria e saiu antes do final de seu mandato como presidente do Supremo, e a segurança pessoal e familiar é maior. 

E o que significa apontar a manchete de O Antagonista ao ministro que coordena a PF? Para quem usa as redes para comunicação, quer dizer:

Cara, estão vazando informação de processos sigilosos para prejudicar deputados que apoiam o governo! Tem que dar um jeito nisso, pô. Se você não der, eu dou!

Essa interpretação é óbvia, e nada mostra que o presidente quer interferir nos processos ou conhecer detalhes das investigações. 
Ao responder, Moro se faz de desentendido e insinua que ele não pode interferir no processo porque não está sob sua orientação, mas na de Alexandre de Moraes. 
A essa altura, Moro já estava decidido a sair denunciando que o presidente quer interferir na PF. Já devia ter promessas de apoio dos grupos que querem a derrubada de Bolsonaro, visto a intensa cobertura midiática, falando em "crime de responsabilidade cometido pelo presidente" e causa comoção, seguido de uma enxurrada de pedidos de impeachment. 
Deu a impressão que até a filha do porteiro da TVEsGoto protocolou pedido na Câmara.

As mídias tentaram de tudo para colar um crime ao presidente Bolsonaro, obtendo declarações depreciativas daqueles mesmos investigados por corrupção pela Lava Jato - operação que fez a fama do então juiz Sergio Moro - e outras similares. Não conseguiram.
O procurador-geral Augusto Aras emitiu o pedido de investigação ao STF, que caiu nas mãos de Celso de Mello. No pedido, Aras frisou que caso o denunciante não apresente provas, responderá pelos crimes de injúria e difamação. Aí a coisa pegou!

Moro foi o primeiro a depor. Os delegados foram até Curitiba e o interrogaram durante oito horas. Na saída, algumas de suas declarações anteriores tiveram revisão no texto. Moro diz agora que não acusa o presidente de crime algum, que cabe aos investigadores dizerem se houve ou não crime. Apontou aos inquiridores onde buscar as provas. Hum, sei!

Bolsonaro havia dito no pronunciamento da tarde - no mesmo dia que Moro fez a denúncia da saída - de que Moro disse que aceitaria a demissão de Valeixo desde que ele garantisse a vaga no STF, em novembro. 

O presidente teria obstado: "Peraí, não é assim, não há troca".

Para rebater o presidente, Moro disse que não estava no governo para obter vaga no Supremo. Sua intensão era de aprofundar os mecanismos de defesa contra os crimes de colarinho branco, contra as organizações criminosas e contra os crimes violentos. Melhorar a comunicação e a cooperação entre as polícias e órgãos de segurança, implantar banco de dados com DNA de criminosos, reduzir a criminalidade e modernizar o sistema prisional. 
E acrescenta candidamente: Se meu interesse fosse uma vaga no STF, teria aceito a demissão de Valeixo!

Bom moço! Parece queixa de donzela enganada pelas promessas do noivo sedutor. 

Nananina, não! Ora essa, não houve acordo para troca do Valeixo porque Bolsonaro não aceitou que Moro indicasse como substituto do diretor da PF pessoa da sua confiança. Moro queria manter completo domínio no ministério.

Encontrou um presidente que não aceita a velha prática de ceder ministérios com "porteira fechada", no qual nada pode, nada manda, nada interfere. Isso já foi, deixou de existir. Agora, o presidente Bolsonaro é o coordenador de todos os ministérios e vai interferir neles sempre que for de interesse do País, de seu povo... Com ou sem fino trato.

Aliás, presidentes de fino trato revelaram-se os bandidos mais finórios do Brasil. Chega!

Acontece que Moro nada fez para atender o pedido que a então PGR Raquel Dodge, fez para federalizar o caso de Marielle Franco e Anderson Gomes (foto), no Rio de Janeiro. 
Já haviam sido presos dois delegados da PF: Lorenzo Pompilho Hora, por ter apresentado testemunha que fez acusações falsas, e Hélio Kristian, por tentar obstruir e tumultuar o processo. 
Alguma coisa estava errada na Superintendência da PF do Rio. Dois delegados presos por envolvimento em extorsão e milícias, revela que a corrupção institucionalizada no Rio tinha chegado na PF. 

Durante mais de 16 meses, a imprensa desmamada e opositores bateram forte na suspeita de que Bolsonaro tinha ligação com o assassino. O porteiro afirmara em dois testemunhos que o Sr. Jair tinha autorizado a entrada do criminoso ao condomínio no bairro da Tijuca, em que morava na época, e nada foi feito contra isso. Foi necessário que o filho 04 de Bolsonaro fosse até a portaria do condomínio, gravasse e divulgasse nas redes a voz do porteiro que ligou e a de quem autorizou a entrada do criminoso. 

Pasmem! A voz não é do porteiro que deu os falsos testemunhos, e quem atende não é Jair Bolsonaro, mas sim o cúmplice do assassinato (foto), que também mora no Condomínio. 

O mais intrigante, que parece ter passado despercebido a todos os sherloques, no dia e na hora do telefonema, Bolsonaro estava em Brasília, como prova registro de presença da Câmara e um vídeo com amigos. Elementar meu caro Witson!

Por que Moro deixou que o presidente e sua família fossem massacrados durante mais de 16 meses, com a suspeita de mandante e participação em dois assassinatos? Terrível!

Houve algum motivo legal que impedisse a PF entrar no caso Marielle? Por que não fez?

Quais foram os interesses pessoais de Moro, para que a PF não entrasse no caso e continuasse prejudicando o presidente e seus filhos?

Parece que o paladino da Justiça tinha pretensões muito maiores do que podemos imaginar... E a montanha, cadê a montanha, o Olimpo?
Por mais que a imprensa desmamada se esforce, para alimentar telejornais, revistas e redes sociais com mil releases e depoimentos contra o presidente, não vai adiantar, porque a montanha pariu um rato, que fica a cada dia mais tísico e entanguido.

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