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domingo, 17 de maio de 2020

Um time chamado Brasil


O presidente Temer fez reunião fora da agenda, na calada da noite, com empresário "amigo" que grava furtivamente acertos das propinas e a continuidade de ações nada republicanas e, praticamente, nada acontece, depois que ele abre as burras para senadores e deputados canalhas, que formavam maioria no Congresso. 

O presidente Bolsonaro faz reunião com o ministério e ajudantes de ordem, às 9 horas da manhã, conforme agendada, grava como de costume, trata dos assuntos das pastas e cobra ações mais efetivas de seus ministros na questão de relatórios de inteligência. Não acertou entrega de propinas, não orientou ações escusas, não fez sugestões sorrateiras, não usou de meias palavras, não fez insinuações criminosas sussurradas... Enfim, falou em claro e bom som o que um líder tem que falar aos seus liderados. 


Um deles, Sérgio Moro (foto), sentiu-se ameaçado e também ameaçada a sua  Polícia Federal (PF), lá dele, inferindo que o presidente queria interferir na PF e mudar a superintendência do Rio de Janeiro, com o interesse de proteger sua família, filhos e amigos de investigações e processos. 
Por isso resolveu, logo em seguida, dar uma coletiva de imprensa para anunciar sua saída do governo e denunciar que o presidente interferiu na PF ao substituir Valeixo por Ramage. 

A partir daí, o que seria uma substituição no time, transformou-se num embate de egos togados ou não: confirmação da demissão do diretor Valeixo da PF, sem a assinatura de Moro, nomeação de Alexandre Ramagem, veto ao Ramagem por Alexandre de Moraes do STF, etc e etc, em um enredo de chanchada dramática surreal, em que o treinador é pautado pela torcida adversária, que quer obrigá-lo a escalar o time dele de acordo com os pitacos dela, dentro ou de preferência fora das regras, como antigamente. Sei!

Com um timeco fuleiro, perderam de lavagem o campeonato passado tentando usar sistema de jogo estrangeiro que não deu certo em lugar algum. Agora se acham os tais, a ponto de querer impor ao técnico do novo time o que é preciso ser feito para ganhar. Esquecem que a regra é clara: o treinador escala o time e orienta as estratégias em campo... 

... e os jogadores se esforçam para realizar o que manda o técnico, em cada área do campo... E o meio-campo no Rio nunca foi essa coisa toda. Ou não? Três jogadores faziam o jogo do adversário, dois expulsos e um afastado. E ainda deixaram passar 6 meses sem entrar no caso dos assassinatos da Marielle Franco e Anderson Ramos, como indicou Raquel Dodge em seu último relatório antes de deixar a PGR.
É ou não é caso de substituição de jogador?
Chega de pandemia golpista da torcida do Quanto Pior Melhor (QPM) contra o presidente, técnico escolhido para o time da República Federativa do Brasil (RFB)!


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