A OAB apresentou pedido de impeachment contra Dilma dia 28.03, incluindo um crime de responsabilidade que listei aqui no blog em 23.03, sob o título Crimes de lesa-pátria¹: "Além disso, tem a renúncia fiscal dada à FIFA durante a Copa de 2014, no valor de R$ 6,8 bilhões, sem que isso fosse solicitado, conforme declaração do presidente à época, Joseph Blatter, preso por corrupção por autoridades da Suíça e dos Estados Unidos."
Há dúvidas se todo esse valor "doado" por Dilma à FIFA foi só no ano da Copa (2014) ou ocorreu também em 2015. O mais certo é que o retorno dessa "bondade" aos líderes petistas, ocorreu após a Copa. E continuaria ocorrendo se Blatter et caterva não tivessem sido presos. Aí, sim, fica configurado mais um crime cometido no mandato atual da governanta.
Esse, é o padrão do esquema de corrupção utilizado pelo governantes no Brasil. São dadas vantagens a grupos, empresas ou quem quer que seja, em troca de propina aos líderes do partido. Isso é feito de mil e uma maneiras: de conta secreta nos paraísos fiscais, cessão de jatinhos, nomeações a cargos comissionados, empréstimos e investimentos a empresas de amigos, parentes e até melhorias em apartamento.
Mas o jogo foi muito mais pesado desde o início, mesmo antes de 2003², e Dilma Rousseff participou intensamente dele, principalmente no ministério de Minas e Energia dos governos Lula. Ela presidia o Conselho Administrativo, quando aprovou a compra da Refinaria de Pasadena que causou prejuízo de US$ 780 milhões, até agora, visto que ainda estão pendentes de julgamento recursos impetrados na Justiça dos EUA, pela antiga proprietária-vendedora (e agora sócia) contra a Petrobras.
O engenheiro Otávio Pessoa Cintra, gerente da Petrobras América, que informou a Polícia Federal detalhes desse escândalo, falou à revista Veja sobre o esquema da compra: "Ainda em 2005, fui ao presidente da Petrobras America, o Renato Bertani, meu chefe. Disse a ele que não fazia sentido comprar Pasadena, ainda mais por aquele preço absurdo. A Petrobras tinha acabado de recusar a compra de toda a refinaria de Pasadena por 30 milhões de dólares e, agora, eles estavam comprando a metade da mesma refinaria por 360 milhões de dólares, sem consultar ninguém. Era óbvio que havia algo por trás daquilo! E nós, o comercial da companhia, não éramos ouvidos sobre o negócio. Tínhamos que ser ouvidos. E por que isso não acontecia? Porque Pasadena era um "projeto secreto. Em duas outras oportunidades anteriores, nós fomos consultados. Pasadena era uma empresa familiar, as margens de lucro eram baixas, não tinha crédito no mercado. Ela não podia comprar petróleo. Imagina uma padaria que não podia comprar farinha de trigo, que não podia fazer pão. E essa era apenas uma das muitas operações estranhas que ainda estavam por vir."
A construção da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco é emblemática do esquema. Um projeto binacional definido em contrato verbal entre Lula e Hugo Chaves, orçado em US$ 2,6 bilhões passou, após as adaptações ao petróleo nacional (era para processar petróleo venezuelano), aditamentos contratuais e diversos adiamentos na data de conclusão e já está em US$ 18 bilhões! O governo venezuelano não participou com qualquer valor e até hoje apenas uma unidade entrou em regime operacional... O ano previsto para a conclusão de todo projeto era 2010!
De "mão beijada" foi entregue pelo governo Lula e a ministra Dilma a refinaria da Petrobras instalada na Bolívia, além da compra escandalosa e continuada da Refinaria de Pasadena e outras dezenas de danos e prejuízos causados pelos petistas. Esse é um dos aspectos do esquema de corrupção implantado no governo Lula e continuado no governo Dilma, que sangrou a Petrobras em cerca de R$ 100 bilhões, roubou-lhe a credibilidade, a competência técnica e por consequência, ao ser revelado, destroçou a cadeia de empresas dela dependentes e milhares de empregos.
De "mão beijada" foi entregue pelo governo Lula e a ministra Dilma a refinaria da Petrobras instalada na Bolívia, além da compra escandalosa e continuada da Refinaria de Pasadena e outras dezenas de danos e prejuízos causados pelos petistas. Esse é um dos aspectos do esquema de corrupção implantado no governo Lula e continuado no governo Dilma, que sangrou a Petrobras em cerca de R$ 100 bilhões, roubou-lhe a credibilidade, a competência técnica e por consequência, ao ser revelado, destroçou a cadeia de empresas dela dependentes e milhares de empregos.
Vale lembrar que em todas a denúncias feitas contra os gerentes indicados e nomeados pelos líderes petistas - com exceção dos que colaboravam com a Justiça (Nestor Cerveró, Delcídio do Amaral... - Dilma saía em defesa dos criminosos e os elogiava descaradamente até onde podia, demonstrando a cumplicidade com todos os participantes do esquema de corrupção instalado nos governos petista.
O bilhões de reais pagos em subsídio às empresas de energia elétrica, a renúncia fiscal junto às montadoras de veículos, as indústrias de eletrodomésticos de linha branca (fogão, geladeira, lavadora), popularizou a governanta para 2014, provocou o debacle nas contas públicas, déficits anuais continuados, maquiados, omitidos das contas pelo Banco Central, gerou empréstimos ilegais junto aos bancos públicos (BB, Caixa e BNDES), não puderam ser considerados pelo TCU como déficits eventuais de caixa, como querem fazer crer Dilma e cúmplices.
Até o ministro da Fazenda Nelson Barbosa, nos esclarecimentos dados à Comissão do Impeachment, assumiu o fato: "foram valores elevados em prazo muito longo (2013 a 2016)". Para cobrir esses empréstimos, o governo Dilma usou R$ 106 bilhões, após o TCU decidir e obrigar o governo a cobrir o rombo. Impedida de maquiar contas, Dilma utiliza da base de apoio na Câmara para aprovar de forma continuada, déficits nas contas públicas desde 2013. Em 2016, o déficit previsto já está em R$ 119,9 bilhões, conforme a revisão de meta aprovada no Congresso, dia 9/3/2016.
Nos últimos dias, os petistas tentam convencer a opinião pública menos atenta, que o impeachment é golpe pois Dilma não cometeu crime de responsabilidade.
Talvez, pela demonstrada incompetência gerencial, pelo continuado uso de gerência temerária, agravada após as eleições de 2014, que provocou o caos atualmente instalado no País, com o objetivo de tirar o foco das revelações da Operação Lava Jato, a presidanta Dilma deveria ser "impichada", não por crimes de responsabilidade, mas sim por continuados crimes de irresponsabilidade.
Até o ministro da Fazenda Nelson Barbosa, nos esclarecimentos dados à Comissão do Impeachment, assumiu o fato: "foram valores elevados em prazo muito longo (2013 a 2016)". Para cobrir esses empréstimos, o governo Dilma usou R$ 106 bilhões, após o TCU decidir e obrigar o governo a cobrir o rombo. Impedida de maquiar contas, Dilma utiliza da base de apoio na Câmara para aprovar de forma continuada, déficits nas contas públicas desde 2013. Em 2016, o déficit previsto já está em R$ 119,9 bilhões, conforme a revisão de meta aprovada no Congresso, dia 9/3/2016.
Notas:
1. No post Crimes de lesa-pátria, veiculado aqui neste blog, relaciono outros absurdos cometidos pela presidanta Dilma.
2. A 27ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Carbono-14, abriu a possibilidade de voltar aos porões da quadrilha chefiada por Lula, definido por sua ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como gangster. Em 18.8.2015, enviei comentário à revista VEJA, reforçando assunto abordado em reportagem sobre o empréstimo de R$ 12 milhões tomado por Bumlai junto ao Banco Schahin, para o PT pagar R$ 6 milhões ao chantagista Ronan Maria, atual dono do Diário do Grande ABC em Diadema - SP. Segue o comentário:
"O jornalista Robson Bonin em VEJA, edição 2439, Ordens de Cima, resgatou história contada pelo mensaleiro Marcos Valério, recontada agora por Nestor Cerveró, sobre o assassinato de Celso Daniel em Santo André, no dia 19 de janeiro de 2002. Ela faz parte dos segredos prudentemente esquecidos pelos que receiam por sua integridade física e pela de seus familiares. O alcance desse crime pode fulminar qualquer pretensão futura que os envolvidos ainda tenham. Vale lembrar, que o prefeito morto era o coordenador da campanha eleitoral de Lula em 2002, ano em que foi eleito pela primeira vez."
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