Celular nas eleições

Urna eletrônica em manutenção

Nestes dias que antecedem o dia das eleições (02.10) o telefone celular será a principal arma do cidadão-eleitor para registrar e denunciar, de pronto, as ocorrências de não-conformidade.

Toffoli, presidente do TSE até 09.10, pouco fez

Infelizmente, os inúmeros esquemas possíveis de fraude e corrupção no sistema eletrônico eleitoral, levantados, observados e denunciados nos últimos pleitos ainda estão atuando, visto que nada foi realizado pelo então presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.

Votação paralela durante o pleito: inócua.

Nesses últimos dezoito anos - em que acompanho as notícias e atividades do TSE - não foi emitido ou divulgado qualquer relatório com as medidas tomadas para reparar as falhas registradas nas eleições nem as apontadas pelos especialistas em auditagem e certificação de garantia de sistemas.

Também não foi atendida ou respondida, qualquer ocorrência registrada em vídeo nas últimas eleições, tais como: compra de voto, voto de cabresto, voto dado e registrado no sistema, sem a presença nem a assinatura do eleitor, que só toma conhecimento dessa falha quando se apresenta à mesa receptora de sua sessão eleitoral para vota e é impedido pelo presidente que não consegue esclarecer o porquê disso ter ocorrido; demorados lapsos de tempo durante as transmissões; interferências nas transmissões dos boletins de urna; e muitos outros.

Gilmar Mendes, presidente do TSE

O novo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, não teve tempo de tomar pé da estrutura de execução e controle do pleito. Muito pouco poderá fazer, orientar e cobrar da equipe que administra o Sistema Eleitoral Eletrônico Brasileiro, que não tem como auditar o sistema e garantir a qualidade, a lisura do processo em todas as suas fases.

Votação paralela no CAB, 2º turno 2014

Uma das questões a ser considerada é a defasagem de até duas horas no fuso horário, o que provocou a proibição da divulgação dos resultados já processados - exceto para um grupo de escolhidos pelo presidente do TSE, ministro Toffoli.

Então, meu caro cidadão-contribuinte-eleitor, mantenha carregada a bateria do seu celular e esteja atento para gravar vídeo e áudio de ocorrências estranhas à normalidade, denunciando de imediato ao presidente da sessão, da zona e à mídia, via Internet. Atenção: para preservar o sigilo do voto não é permitido fotografar a tela da urna.

Urna eletrônica após a votação, com relatórios
impressos e mídia com os resultados.

O voto impresso, que vai evitar a maioria das fraudes, principalmente as típicas de informática, programação e transmissão de dados, está previsto ser utilizado somente no pleito de 2018... Isso, se não houver ainda mais adiamentos de conveniência dos poderosos da hora, daqueles que detém os códigos-chaves dos programas do Sistema Eleitoral Eletrônico Brasileiro.

Como sempre, manter nossa cidadania atenta aos acontecimentos.

O início da depuração começa agora!