Renan Calheiros e Lewandowski: cúmplices |
Foram precisos dois dias
para que fosse percebido o alcance da lambança causada por Ricardo Lewandowski
na presidência do tribunal em que se tornou o Senado, para votar o impeachment
da então presidente afastada Dilma Rousseff. Mais uma legítima lambandowski!
Está chegando a hora da verdade. Os
partidos políticos, parlamentares, governantes e ministros do STF vão ter que dizer
a que vieram. E que apitos tocam.
Deixar de questionar no Supremo, a
inconstitucionalidade da segunda votação no Senado, com medo de que seja
anulada também a primeira votação não é solução, é covardia. E só foi feito após o PT entrar no STF com pedido de anulação das votações ocorridas no Senado!
Se a maioria do STF votar pela
anulação das duas votações, façamos uma nova, sem fatiamento inconstitucional. Se
o julgamento desses recursos ultrapassar o prazo de 180 dias de afastamento de
Dilma, que se completam em novembro, que os parlamentares e o STF assumam suas
responsabilidades por conduzir o Brasil para essa bizarrice institucional.
Dilma Rousseff, Michel Temer e José Sarney |
Foram eles que, buscando a impunidade
a qualquer preço, provocaram todo esse cenário de instabilidade institucional.
São eles que deverão desatar esse nó, sob os olhares atentos dos cidadãos de
bem.
A ministra Cármen Lúcia assumiu este mês a presidência do Supremo. |
Faço fé na nova presidente do (STF) Cármen Lúcia, para enquadrar nos termos da Constituição
os participantes dessa ação entre amigos no país mal acostumado à impunidade instalada de forma sistêmica nos poderes da República e em suas instituições.
Uma coisa já precisa ser considerada:
Ricardo Lewandowski, Renan Calheiros e demais cúmplices* dessa conspiração
lesa-pátria, não podem ficar impunes.
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