Pesquisar este blog

sábado, 3 de setembro de 2016

Lambança do Lewandowski

Renan Calheiros e Lewandowski: cúmplices
Foram precisos dois dias para que fosse percebido o alcance da lambança causada por Ricardo Lewandowski na presidência do tribunal em que se tornou o Senado, para votar o impeachment da então presidente afastada Dilma Rousseff. Mais uma legítima lambandowski!

Está chegando a hora da verdade. Os partidos políticos, parlamentares, governantes e ministros do STF vão ter que dizer a que vieram. E que apitos tocam.

Deixar de questionar no Supremo, a inconstitucionalidade da segunda votação no Senado, com medo de que seja anulada também a primeira votação não é solução, é covardia. E só foi feito após o PT entrar no STF com pedido de anulação das votações ocorridas no Senado! 

Se a maioria do STF votar pela anulação das duas votações, façamos uma nova, sem fatiamento inconstitucional. Se o julgamento desses recursos ultrapassar o prazo de 180 dias de afastamento de Dilma, que se completam em novembro, que os parlamentares e o STF assumam suas responsabilidades por conduzir o Brasil para essa bizarrice institucional. 

Dilma Rousseff, Michel Temer e José Sarney
Então, mais máscaras e disfarces vão cair das caras dos que saqueiam o país há décadas, especialistas em chantagem e traição, com o único objetivo de “se arrumar” à custa da derrocada da Nação. São os membros da Organização Criminosa (OCrim) instalada em todas as instituições a partir dos partidos políticos. E o povo que se exploda!


Foram eles que, buscando a impunidade a qualquer preço, provocaram todo esse cenário de instabilidade institucional. São eles que deverão desatar esse nó, sob os olhares atentos dos cidadãos de bem.

A ministra Cármen Lúcia assumiu este mês a presidência do Supremo.
Faço fé na nova presidente do (STF) Cármen Lúcia, para enquadrar nos termos da Constituição os participantes dessa ação entre amigos no país mal acostumado à impunidade instalada de forma sistêmica nos poderes da República e em suas instituições.

Uma coisa já precisa ser considerada: Ricardo Lewandowski, Renan Calheiros e demais cúmplices* dessa conspiração lesa-pátria, não podem ficar impunes. 


* Dos 19 senadores que votaram a favor do impeachment e em continuidade - após Renan com a Constituição nas mãos fazer apelo piedoso a favor de Dilma -votaram contra a inabilitação para ocupar cargos públicos, 10 são do PMDB, partido do presidente Michel Temer.



Nenhum comentário:

Postar um comentário