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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Cerco aos vulneráveis


As diversas entidade que se propõem a defender os direitos dos humanos e sua diversidade, vêm cometendo os mesmos preconceitos e comportamentos que denunciam e condenam. 

Os avanços científicos na genética e na biologia, confirmam que cada ser humano é único em sua identidade e precisa ter consciência dos seus direitos à liberdade, alimentação, educação, proteção...


Essa consciência, que já se apresenta antes mesmo do nascimento, é estruturada no dia-a-dia de vida, na convivência com a mãe e familiares, de fundamentais importância ao ser em formação.

Mais tarde, a escola e a convivência com outras crianças abrem nova etapa dessa construção que se alonga até os oito anos.

Minha indignação contra a mostra no Santander e à performance no MAM,  deve-se ao conhecimento de que nessa fase - em que os hormônios característicos do macho (testosterona), da fêmea (estrogênio) e de ambos (progesterona), se apresentam de forma insipiente - a criança é totalmente vulnerável à condução, influência e ações dos adultos. É nessa fase os meninos não se dão bem com as meninas e vice-versa. Já na pré-adolescência... Sai faísca!
Daí o cerco às crianças pelos petistas-bolivarianos-gramscistas e a desqualificação dos que têm opinião diferente deles. A esses tentam intimidar com discursos de ódio em ataques generalizados, sem conexão com a realidade, chamando-os de religiosos, conservadores, preconceituosos, parte da elite golpista, capitalista de direita, que odeiam os pobres e trabalhadores e outras tolices típicas de militantes que acusam para defender-se de suas imaginárias criações.

A Lei nº 12.015 de 7/8/2009 estabelece que são consideradas vulneráveis crianças até os 14 anos de idade. Expôr ou submeter crianças a situações de risco e constrangimento é crime. 

Na performance no MAM seus organizadores produziram vídeos e fotos em que a mãe incentiva a filha a tocar na mão e nos pés de um homem nu, deitado de costas no chão. 

Também mostram quatro meninas de mãos dadas com um homem nu, de pé no meio delas. Ele pega nas mãos das duas meninas mais próximas, que dão as mãos a mais duas meninas. 

As fotos e vídeos do evento foram postados nas redes sem qualquer cuidado com a preservação da identidade das crianças. Isso também é crime! 

Tarjas pretas foram colocadas nos rostos das crianças por internautas que precisaram mostrar a prova do assédio como se fosse arte, sem incorrer no mesmo crime. 


Os órgãos de proteção à criança (juizados, Ministério Público, conselho tutelar...) nada fizeram para apurar a ocorrência nem checar informações de que professores estavam conduzindo crianças para visitar a mostra Santander!

Passaram-se 15 dias e nada foi feito para apurar responsabilidades pela exposição de vulneráveis. 

Nem nós, pais e avós, cobramos a atuação dessas instituições que têm a missão de proteger vulneráveis.

Essa omissão é sistemática, que se estende a todos os órgãos oficiais de proteção à criança, aparelhadas com petistas-bolivarianos-gramscistas durantes os 13 anos dos governos de Lula e Dilma. 

Isso ocorreu em maior escala no MEC e nos meios educacionais, como: secretarias, escolas, TV, teatro, internet... 


Muitos de nós ficamos amedrontados com a ousadia e agressões constantes nas declarações feitas por famosos globais, e deixamos de expor nossas opiniões, sobre os contínuos ataques à criança, família, credos religiosos, valores morais... 

A esses solidários na indignação vale lembrar que Santander e Itaú são grandes clientes da Empresa Globo de Comunicação. Seus dependentes têm de apoiar suas realizações, mesmo tergiversando.

A forte reação por parte do Congresso Nacional e da sociedade organizada, às propostas feitas por esse grupo ideológico ao programa educacional unificado no País, provocou mudanças nas estratégias para confundir e apagar nas crianças, famílias e sociedade valores morais, sociais e religiosa. Atuaram para ocupar espaços abertos à cultura e às artes. 

Esses espaços não estão obrigados por lei a indicar a idade para o acesso dos expectadores. É o caso do Espaço Cultural Santander e do MAM. Os legisladores não imaginavam que um dia fossem abusar da proteção e da liberdade que a Arte desfruta, para violentar a inocência das crianças com atividades desse tipo.


Para entender melhor o cerco a que estamos sendo submetidos por militantes que têm como objetivo implantar no País ideologias ditatoriais, faço registro do que ocorreu recentemente aqui em Salvador-BA.

Para debater o tema "a diversidade de gêneros como questão de direitos humanos" a Fundação da Criança e do Adolescente (FUNDAC), ligada à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), marcou para 6/10 um seminário no espaço Cultural 2 de Julho, no bairro do Canela. (Vide Anexo 1)

De acordo com a diretora-geral da Fundac, Regina Affonso, o seminário ajudaria a preparar os funcionários para acolher, respeitar e melhor atender à diversidade, despindo-se de preconceitos para garantir direitos fundamentais aos menores em situações de transgressões ou de bullying nas escolas. 

Entretanto, só foram convidados o deputado Jean Wyllys e outros ativistas do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Transgêneros (LGBTs)! 

Discriminaram a maioria da população escolar formada por meninos e meninas que têm inúmeras outras dificuldades que não estão ligadas à questão da homossexualidade.

Esqueceram dos que sofrem bullying ou têm problemas de participação social por serem gordos, magros, baixos, altos, deficientes, negros, branquelos, míopes, pobres, lerdos, gagos, feios, tímidos, etc. e etc. 

Atuam como se apenas os homossexuais tivessem dificuldades nas escolas e na convivência social. Discriminaram os representantes de pais, professores e educadores que não participam da militância gay! 

Pergunto: como haver debate de fato entre pessoas que comungão das mesmas ideias e convicções? Parece mais seminário-treinamento pró-gay!

Ao focar a preparação dos seus funcionários, exclusivamente no atendimento às crianças e adolescentes homossexuais, a FUNDAC revela a intenção de atender qualquer demanda dos alunos com foco nas dificuldades dos gays.

Os atendimentos terão como prioridade o preconceito aos homossexuais e servirá para incutir nos menores a torpe ideologia de gênero.


Percebo que essa discriminação e preconceito, por parte desses grupos ideológicos, ocorre em todos os eventos que tratam do "respeito às diferenças". 

E esse disfarce precisa ser desmascarado a todos nós que prezamos de fato as diferentes dificuldade de integração dos alunos ao meio social e lúdico

Preconceitos e discriminações, mesmo que invertidos dessa forma, continuam sendo preconceitos e discriminações. 

Ou não?

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Anexo 1




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