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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Força-tarefa no Rio de Janeiro



A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, constituiu grupo compostos por procuradores, agentes da Polícia Federal, Receita Federal, Serviços de Inteligência das Forças Armadas, Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro, para realizar trabalho consistente contra o crime organizado naquele estado. O grupo será semelhante à força-tarefa da Operação Lava Jato. 

Após inúmeros planos de combate que deram em nada, a PGR tenta organizar de modo abrangente as investigações e o combate contra o crime organizado, que controla morros, favelas e cidades do Grande Rio.

Como motivação presente e de maior impacto nos noticiários, esta semana foi assassinado no Rio o 112° policial militar no ano de 2017!

Louvo a iniciativa da procuradora-geral que, certamente, sabe que a calamidade no Rio de Janeiro é apenas consequência das ações do crime organizado instalado nas governanças do País. No Rio, o ex-governador Sérgio Cabral e seus cúmplices, deixaram o estado falido. 

Para diminuir o poder dessas quadrilhas, é fundamental combater também as organizações criminosas instaladas no governo Federal, no Legislativo e no Judiciário. 

Em contrapartida às boas intenções da PGR, os resultados das investigações e punições contra os membros desses poderes, obtidas nos três anos de trabalho árduo da força-tarefa da Operação Lava Jato, estão prestes a ser anuladas pelo açodado pedido do ministro Alexandre de Moraes (leia-se, Gilmar Mendes), para que volte a ser analisada a decisão do plenário do STF - aprovada com o voto de Minerva da presidente Cármen Lúcia (6x5) - que instaurou a prisão dos réus condenados em Segunda Instância. 

Nessas iniciativas na Alta Corte, incruentas e finórias, estão a origem de toda violência contra as populações do Rio, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Amazonas, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Tocantins e de todo o País, a qual não será reduzida com medidas tipo faz-de-conta-que-não-vejo-tudo-isso. 

Ao contrário, à medida que são revelados os crimes cometidos pela vitrine política e empresarial do País e permanecem impunes, incentiva os demais criminosos e expectadores interessados a agirem em acordo com cúpula corrupta. 

Um nojo a ser removido com vigor!

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