Finalmente, a Lava Jato chegou aos rombos nos fundos de pensão.
O braço da Lava Jato no Rio
de Janeiro alcançou nesta semana o esquema de corrupção do MDB e PT que causou prejuízo de
R$ 20 milhões aos fundos de pensões dos Correios (Postali) e do Serviço Federal
de Processamento de dados (Serpro).
Na chamada Operação Rizoma, foram
presos: o economista Marcelo Sereno, ex-secretário nacional do PT e ex-assessor
do ex-ministro José Dirceu; o ex-chefe de gabinete da presidência dos Correios
na gestão de Wagner Pinheiro, Adeilson Telles; o lobista Milton Lyra, ligado ao
MDB e o sindicalista Carlos Alberto Valadares, no cumprimento de 10 mandados de
prisão e 21 de busca e apreensão no Rio, São Paulo e Distrito Federal.
A PF não cumpriu o mandado
contra Ricardo Siqueira Rodrigues, o Ricardo Grande, apontado como o maior
operador de fundos de pensão no País. Aguarda ele se entregar.
A força-tarefa da Lava Jato
avalia que os cerca de 300 fundos de pensão existentes no país sofreram
prejuízos de R$ 62 bilhões nos esquemas que aplicavam grandes valores em
empresas de fachada que só beneficiavam quadrilheiros, como o empresário Arthur
Machado.
Tudo isso ocorria durante os
governos de Lula e Dilma, nas vistas da Superintendência Nacional de
Previdência Complementar (Previc), da direção das estatais e dos conselhos deliberativos, onde a estatal possui maioria e poder de veto.
Com o impeachment de Dilma,
Temer na presidência, investigações da Lava Jato e, para atender a legislação, a Previc determinou a cobertura imediata do rombo da pior
forma.
Jogou toda a responsabilidade financeira ao reequilíbrio técnico-atuarial dos fundos nas costas dos participantes, que nada tiveram a ver com as fraudes e atos criminosos cometidos pelos indicados do PT e MDB, nem considerou responsabilizar os dirigentes que dominaram as gestões dos fundos, a direção das patrocinadoras e nem a cúpula dos governos de Lula e Dilma, causando prejuízos bilionários aos participantes da ativa, aposentados e pensionistas.
Jogou toda a responsabilidade financeira ao reequilíbrio técnico-atuarial dos fundos nas costas dos participantes, que nada tiveram a ver com as fraudes e atos criminosos cometidos pelos indicados do PT e MDB, nem considerou responsabilizar os dirigentes que dominaram as gestões dos fundos, a direção das patrocinadoras e nem a cúpula dos governos de Lula e Dilma, causando prejuízos bilionários aos participantes da ativa, aposentados e pensionistas.
Mudou o grupo no poder, mas permaneceu
o interesse de evitar que os dirigentes que causaram os danos nas contas dos fundos fossem investigados, e
tivessem seus bens interditados para um futuro ressarcimento aos fundos.
Já estão sendo descontados
dos participantes dos fundos da Caixa Econômica (Funcef), Correios (Postalis) e
Petrobrás (Petros), valores expressivos em seus contracheques, que alcança 27% do rendimento mensal, além da contribuição normal ao fundo.
O pior é que a parcela de 27% do salário para ressarcimento não é considerada contribuição à previdência e, por isso, não é possível abater no Imposto de Renda.
Foi na Petros que ocorreu o maior rombo - R$ 27 bilhões, isso mesmo, bilhões - que já está sendo coberto pelos participantes, em significativas parcelas mensais descontadas no contracheque, que
continuarão a ser cobradas, além da parcela normal da previdência privada Petros, pelo resto da vida dos aposentados ou pensionistas.
Lembramos que Wagner Pinheiro foi presidente da Petros desde 03.01.2003 até 31.12.10, isto é, durante os oito anos dos governos Lula.
E a Operação Rizoma confirmou
que PT e MDB também estão juntos nesse esquema de corrupção sistêmica e fraudes
nos fundos de pensão das estatais. É a corrupção sistêmica.
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